sábado, 21 de fevereiro de 2009

Depois de Roma, Madri revela sonho de receber corrida da Fórmula 1

Circuito de Jarama, próximo a Madri, já recebeu provas da F-1 entre os anos 60 e 80.

Depois de Roma, mais uma capital europeia revelou o sonho de sediar um Grande Prêmio da Fórmula 1. Segundo informações do diário Marca, a cidade de Madri tem um plano de construir um novo autódromo próximo ao aeroporto de Baraja para receber o GP da Espanha. De acordo com a reportagem, o projeto custaria cerca de 100 milhões de euros e, numa provisão otimista, seria finalizado em 2012.

O novo autódromo ficaria também perto do antigo circuito de Jarama, que recebeu nove GPs da Fórmula 1 entre os anos 60 e 80. Atualmente, Jarama é palco apenas de corridas de moto de categorias menores e não tem capacidade para sediar grandes eventos. Já na época em que recebia a F-1, o circuito era considerado apertado e pequeno demais. O último GP em Jarama foi realizado em 1981 e terminou com a vitória do canadense Gilles Villeneuve, da Ferrari.

No calendário atual da F-1, a Espanha já está presente com as provas de Barcelona e Valência. Para um porta-voz da cidade de Madri, poderia haver um revezamento com a "vontade política adequada". Se isso não acontecer, a capital espanhola vai precisar esperar até 2015 para receber a Fórmula 1, já que este é o ano em que acaba o contrato de Valência com a categoria. Por sua vez, Barcelona está garantida no calendário até 2016.

Escândalo de corrupção põe em risco GP de Valência

Uma denúncia de corrupção envolvendo o dirigente responsável pelo GP da Europa pode colocar em risco a realização da corrida nas ruas de Valência, marcada para o dia 23 de agosto. De acordo com a imprensa espanhola, o político Francisco Camps, presidente da instituição Generalitat Valenciana, foi acusado de receber US$ 40 mil do promotor de eventos Alvaro Perez. Nos últimos anos, Camps tem se empenhado em transformar Valência num polo turístico da Europa, tendo trazido o GP da F-1 e outros eventos como a tradicional regata America's Cup.

Por causa da denúncia, Camps corre risco de sofrer um processo de impeachment e ser destituído do cargo na Generalitat Valencia, o que poderia ameaçar a realização de todos os eventos que ele organiza, incluindo o GP da Europa. Além de Camps e do promotor Alvaro Perez, acusado de receber US$ 6 mi de maneira indevida, outras 37 pessoas foram indiciadas pelo juiz Baltasar Garzon. Em sua defesa, Camps alegou que a sua legenda, o Partido Popular, está sofrendo perseguição política e prometeu processar os acusadores.

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