quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Equipe italiana confirma: espanhol da Renault será companheiro de Felipe Massa em 2010


A notícia mais esperada da Fórmula 1 foi, enfim, confirmada nesta quarta-feira. Fernando Alonso foi oficialmente anunciado como piloto da Ferrari. A eqipe fez o comunicado por meio de seu site.

"A Scuderia Ferrari anuncia que chegou a um acordo com o piloto Fernando Alonso. O contrato cobre três temporadas, começando em 2010", diz o primeiro parágrafo.

A equipe confirma que seus pilotos para a próxima temporada serão o espanhol, Felipe Massa e o italiano Giancarlo Fisichella, que será o reserva. Kimi Raikkonen deixará o time.

- Estamos orgulhosos em receber outro piloto vencedor, que demonstrou talento incrível ao conquistar dois títulos mundiais até agora. É claro, queremos agradecer a Kimi por tudo que fez em seu tempo na Ferrari - diz Stefano Domenicali, chefe da equipe, no texto.

Segundo a Ferrari, a saída do piloto finlandês, que tinha contrato até o fim de 2010, foi de comum acordo.

- Estou triste por deixar um time em que passei três anos fantásticos e venci muitas corridas. Sempre me senti em casa e terei muitas lembranças felizes do meu tempo na equipe - diz Raikkonen, no mesmo comunicado.

Piloto mais bem pago da Fórmula 1

Segundo a rádio espanhola Cadena SER, Alonso receberá € 25 milhões (cerca de R$ 65 milhões) anuais por cinco temporadas.

Se o valor corresponder à realidade, Alonso pode se tornar o piloto mais bem pago da categoria, título que pertence atualmente a Kimi Raikkonen. O finlandês recebe da Ferrari, anualmente, pouco mais de € 30 milhões (cerca de R$ 78 milhões), mas, se os boatos se confirmarem, Raikkonen está de saída para a McLaren, que lhe pagará "apenas" € 20 milhões por ano (R$ 52 milhões).

A Ferrari, no entanto, divulgou, nesta quarta, que o salário de Alonso não será tão alto quanto o que vem sendo especulado.

- Muito se falou sobre a chegada de Fernando Alonso, mas muito mais sobre o quanto o piloto espanhol vai receber e os detalhes de seu contrato com a Scuderia Ferrari. Os números divulgados não têm absolutamente coisa alguma a ver com a realidade. É fácil escrever números, esquecendo que o mundo mudou recentemente - diz o comunicado.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Veja a Classificação do Mundial

Classificação dos Construtores

Posição Equipe Pontos
1 Brawn-Mercedes 153
2 RBR-Renault 110,5
3 Ferrari 62
4 McLaren-Mercedes 59
5 Toyota 46,5
6 Williams-Toyota 30,5
7 Renault 26
8 BMW Sauber 21
9 Force India-Mercedes 13
10 STR-Ferrari 5

Classificação dos Pilotos

Posição Piloto País Equipe Pontos
1 Jenson Button ING Brawn-Mercedes 84
2 Rubens Barrichello BRA Brawn-Mercedes 69
3 Sebastian Vettel ALE RBR-Renault 59
4 Mark Webber AUS RBR-Renault 51,5
5 Kimi Raikkonen FIN Ferrari 40
6 Lewis Hamilton ING McLaren-Mercedes 37
7 Nico Rosberg ALE Williams-Toyota 30,5
8 Fernando Alonso ESP Renault 26
9 Timo Glock ALE Toyota 24
10 Jarno Trulli ITA Toyota 22,5

Confira a Classificação do GP de Cingapura

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 61 voltas em 1h56min06s337
2 - Timo Glock (ALE/Toyota) - a 9s634
3 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - a 16s624
4 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 20s261
5 - Jenson Button (ING/Brawn GP) - a 30s015
6 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP) - a 31s858
7 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 36s157
8 - Robert Kubica (POL/BMW) - a 55s054
9 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - a 56s054
10 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 58s892
11 - Nico Rosberg (ALE/Williams) - a 59s777
12 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - a 1min13s009
13 - Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - a 1min19s890
14 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 1min33s502

Não completaram:

Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - na volta 48
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 48
Mark Webber (AUS/Red Bull) - 46
Adrian Sutil (ALE/Force India) - 24
Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 20
Romain Grosjean (FRA/Renault) - 4

Título de 2009 desempatará duelos entre brasileiros e britânicos na Fórmula 1

O resultado de 2009 vai desempatar os confrontos diretos entre pilotos brasileiros e britânicos na F-1.

Até hoje, representantes dos dois países estiveram envolvidos na briga pelo mesmo campeonato por seis vezes: 1972, 1973, 1986, 1987, 1991 e 2008. Cada nação conquistou três títulos. O capítulo mais recente desta história foi a derrota de Felipe Massa em casa para Lewis Hamilton.

Antes, o Brasil havia vencido os dois confrontos anteriores, com Ayrton Senna superando Nigel Mansell em 1991 e Nelson Piquet ganhando do mesmo britânico em 1987, quando era inclusive companheiros de equipe dele na Williams, situação parecida com a vivida por Jenson Button e Rubens Barrichello.

Nigel Mansell havia levado a melhor no ano anterior, em 1986, superando dois brasileiros de uma vez só, deixando para trás Ayrton Senna e Nelson Piquet. As disputas mais antigas, de 1972 e 1973, tiveram como protagonistas Emerson Fittipaldi e o escocês Jackie Stewart.

O brasileiro ganhou a primeira disputa direta, mas levou o troco do britânico no ano seguinte. O curioso é que todos os representantes do Brasil foram chefiados por britânicos nessas conquistas: Emerson Fittipaldi corria para Colin Chapman, Nelson Piquet para Frank Williams e Ayrton Senna para Ron Dennis.

Rubens Barrichello lamenta problemas: 'O safety car atrapalhou a minha estratégia'

Sexto colocado no GP de Cingapura, uma posição atrás do rival Jenson Button, Rubens Barrichello lamentou os problemas na corrida. O brasileiro começou bem, ganhou duas posições na largada, mas a entrada do safety car, por causa do acidente entre Adrian Sutil e Nick Heidfeld, estragou a corrida do piloto da Brawn GP. Ele perdeu toda a vantagem que tinha construído.

- A largada foi ótima. Fiz o que precisava, que era buscar posições. Na primeira volta já era o sétimo. O Jenson precisava passar o (Kazuki) Nakajima e eu, o (Robert) Kubica. Esta meta foi atingida, mas o safety car atrapalhou a minha estratégia. Quando ele entrou, eu estava do outro lado da pista e perdi toda a vantagem para quem vinha atrás. Tinha o Kubica, o (Mark) Webber e o (Heikki) Kovalainen entre eu e o Button. Com a bandeira amarela, fiquei apenas com o finlandês - diz Barrichello.

O brasileiro disse que conseguiu reconstruir a vantagem que precisava para voltar à frente de Button no segundo trecho da prova. Só que um problema no segundo pit stop de Barrichello terminaria por atrapalhar sua corrida. O câmbio não entrou em ponto-morto e o sistema para impedir o motor de morrer (anti-stall) não funcionou. O carro apagou e ele perdeu segundos preciosos nos boxes.

- Era o que dava para fazer no segundo trecho. O carro não rendia o que esperávamos, mas a minha estratégia era para abrir sete segundos para o Button e fiz isso. No segundo pit stop, o ponto-morto não entrou, o giro baixou e, na hora que tinha de entrar o anti-stall, que me atrapalhou em outras corridas, não funcionou. O motor apagou e eu perdi dez segundos.

Hamilton vence, e Button chega na frente de Barrichello em Cingapura

Com um desempenho excepcional desde a largada, Lewis Hamilton venceu o GP de Cingapura, disputado no circuito de rua de Marina Bay. O inglês conseguiu seu segundo triunfo no ano ao liderar quase toda a corrida e deixar Timo Glock, da Toyota, na segunda posição, mais de nove segundos atrás. Fernando Alonso, da Renault, completou o pódio, em uma corrida para tentar esquecer os escândalos em que a equipe francesa se meteu nas últimas semanas.

Sebastian Vettel, da RBR, ficou na quarta posição, seguido por Jenson Button, da Brawn GP. O líder do campeonato superou Rubens Barrichello na tática de pit stops e aumentou a vantagem sobre o brasileiro, que chegou em sexto, para 15 pontos com apenas três provas para o fim da temporada - Japão, Brasil e Emirados Árabes. Ele precisa tirar cinco pontos do companheiro de equipe por corrida.

Heikki Kovalainen, da McLaren, chegou na sétima posição. O finlandês não conseguiu se utilizar do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) de forma eficiente durante a corrida e foi amplamente superado pelo companheiro de equipe, que venceu a prova. Robert Kubica, da BMW Sauber, completou a zona de pontuação em Cingapura, com o oitavo lugar.

A próxima corrida da temporada, a antepenúltima de 2009, será o GP do Japão, que será disputado no tradicional circuito de Suzuka, no dia 4 de outubro. A pista retorna à Fórmula 1 após duas temporadas com corridas em Fuji. Barrichello está 15 pontos atrás de Button e precisará urgentemente de um bom resultado. Além deles, apenas Sebastian Vettel ainda tem chances de título, ainda que muito remotas.

sábado, 26 de setembro de 2009

Confira o Grid de Largada GP Cingapura

1 Lewis Hamilton McLaren
2 Sebastian Vettel Red Bull
3 Nico Rosberg Williams
4 Mark Webber Red Bull
5 Fernando Alonso Renault
6 Robert Kubica BMW
7 Heikki Kovalainen McLaren
8 Nick Heidfeld BMW
9 Timo Glock Toyota
10 Rubens Barrichello Brawn GP
11 Kazuki Nakajima Williams
12 Jenson Button Brawn GP
13 Kimi Raikkonen Ferrari
14 Sébastien Buemi Toro Rosso
15 Jarno Trulli Toyota
16 Adrian Sutil Force India
17 Jaime Alguersuari Toro Rosso
18 Giancarlo Fisichella Ferrari
19 Romain Grosjean Renault
20 Vitantonio Liuzzi Force India

* Barrichello perdeu 5 posições no grid por ter trocado o câmbio. Ficou em 5° no Qualifying, mas largará na 10ª colocação.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Confira o calendário para a temporada 2010 da Fórmula 1

14/3 - GP do Bahrein (Sakhir)
28/3 - GP da Austrália (Melbourne)
04/4 - GP da Malásia (Sepang)
18/4 - GP da China (Xangai)
09/5 - GP da Espanha (Barcelona)
23/5 - GP de Mônaco (Monte Carlo)
30/5 - GP da Turquia (Istanbul Park)
13/6 - GP do Canadá (Montreal)*
27/6 - GP da Europa (Valência)
11/7 - GP da Inglaterra (Donington Park ou Silverstone)
25/7 - GP da Alemanha (Hockenheim)
01/8 - GP da Hungria (Hungaroring)
29/8 - GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
12/9 - GP da Itália (Monza)
26/9 - GP de Cingapura (Cingapura)
03/10 - GP do Japão (Suzuka)
17/10 - GP da Coreia do Sul (Yeongam)
31/10 - GP dos Emirados Árabes (Abu Dhabi)
14/11 - GP do Brasil (Interlagos)

Confira as decisões do Conselho Mundial da FIA sobre o caso

- Renault
O Conselho Mundial confirmou a Renault culpada pelas gravíssimas infrações no GP de Cingapura de 2008, que colocaram em risco a integridade do esporte, além de ameaçar as vidas do público, dos comissários, dos outros pilotos e do próprio Nelsinho Piquet. A equipe francesa seria banida, mas a colaboração nas investigações e a saída dos envolvidos, atenuaram a pena. A Renault foi suspensa até o fim de 2011, mas o Conselho Mundial só ativará a punição em caso de uma infração comparável a essa neste período. Além disso, a montadora ajudará no trabalho de segurança da FIA nos próximos anos.

- Flavio Briatore

O dirigente foi banido da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA. Briatore não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Além disso, a entidade não renovará a superlicença de nenhum piloto que seja empresariado por Briatore ou por empresas que tenham ligações com o italiano. A punição severa foi aplicada por causa da cumplicidade do ex-chefe da Renault, além da insistência em negar suas ações, apesar de todas as provas.

- Pat Symonds
O dirigente foi suspenso da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA por um período de cinco anos. Durante este período, Symonds não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Ele recebeu esta punição um pouco menos pesada porque admitiu que fez parte da conspiração e disse "ter eterna vergonha" da participação no incidente.

- Nelsinho Piquet
O brasileiro teve sua imunidade confirmada pelo Conselho Mundial e não será punido pela participação na conspiração. A FIA concedeu esta benesse por Nelsinho ter entregue as provas e colaborado com as investigações.

- Fernando Alonso
O Conselho Mundial agradeceu a cooperação de Alonso nas investigações da FIA e por ter comparecido à reunião desta segunda-feira. A entidade chegou à conclusão de que o espanhol não estava envolvido na conspiração.

Briatore é banido, e Renault recebe suspensão condicional de dois anos

Após o término da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Flavio Briatore foi banido da Fórmula 1 e do automobilismo pelo caso da armação no GP de Cingapura de 2008. A Renault, ex-equipe do dirigente, recebeu uma suspensão de dois anos, mas com sursis: ou seja, o time não cumprirá a punição, a não ser que cometa outra infração grave ao regulamento. Fernando Alonso foi inocentado e Nelsinho Piquet escapou de uma punição por ter colaborado com as investigações.

- Estou aliviado que a investigação da FIA tenha sido concluída. Eu me arrependo amargamente por minha atitude de seguir a ordem que recebi. Penso todo dia que não deveria ter feito isso. Não espero que isto seja esquecido ou perdoado. Tenho consciência de que terei que começar minha carreira do zero, mas tenho esperanças de que uma equipe reconheça o quão pressionado fui na Renault e me dê uma chance - diz Nelsinho, em comunicado oficial nesta segunda-feira.

Briatore, que saiu da Renault no dia 16 de setembro, não poderá ter mais nenhum envolvimento com a categoria e terá de abandonar o posto de empresário de pilotos na F-1. Ele trabalha atualmente com Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean. Pat Symonds, diretor de engenharia, foi suspenso por cinco anos de quaisquer competições organizadas pela FIA.

A equipe Renault admitiu que a equipe conspirou com seu piloto Nelsinho Piquet para causar um acidente deliberado no GP de Cingapura de 2008, infringindo o Código Esportivo Internacional e o Regulamento Esportivo da Fórmula 1. Compareceram à reunião os pilotos Nelsinho Piquet, Fernando Alonso e Bernard Rey, presidente da equipe Renault.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Embaixada do Brasil na Itália inaugura exposição para homenagear Ayrton Senna

Em homenagem aos 15 anos de morte de Ayrton Senna, a embaixada do Brasil na Itália inaugurou uma exposição com diversos objetos de sua carreira na Fórmula 1. Com a presença do sobrinho do tricampeão mundial, Bruno Senna, o embaixador José Viegas Filho abriu a mostra na sede em Roma.

A exposição reúne desde carros antigos até macacões de competição do brasileiro, passando por capacetes de outros pilotos de Fórmula 1.

- Senna é e sempre será símbolo do que os brasileiros são capazes de fazer. Agitava a bandeira do país como fazem os heróis clássicos. Ele tinha confiança no Brasil e nos brasileiros, acreditava em nossa capacidade de superação – disse Viegas.

Ayrton Senna morreu aos 34 anos de idade após sofrer um acidente a 320 km/h na sétima volta do Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Ímola, no dia 1º de maio de 1994.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Briatore explica sua saída: ‘Estava tentando salvar a equipe. É meu dever’

Um dia depois de ter sua saída da Renault anunciada, Flavio Briatore, acusado de ter manipulado resultados no GP de Cingapura de 2008, disse que saiu de cena para salvar a equipe francesa, que pode ser punida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O chefe de engenharia Pat Symonds também deixou a escuderia.

Em entrevista ao jornal inglês "Daily Mirror", Briatore disse ter esperança de que, com sua demissão, a FIA não seja tão severa.

- Estava tentando salvar a equipe. É meu dever. É por essa razão que abandonei o time - disse.
Pouco depois de seu filho perder a vaga na equipe francesa, o tricampeão Nelson Piquet, pai de Nelsinho Piquet, disse à FIA que Briatore e Symonds pediram para o piloto causar um acidente na corrida de Cingapura, a fim de forçar a entrada do safety car na pista. A batida tinha como objetivo favorecer a vitória do espanhol Fernando Alonso.

Briatore pode ser banido do esporte após a reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), marcada para o dia 21.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Lotus retorna à F-1 cheia de confiança : 'Seremos a melhor das equipes novas'

A reestreia da Lotus na Fórmula 1 é somente na próxima temporada, mas a expectativa por um bom desempenho é imediata, além de muito grande. O diretor técnico, Mike Gascoyne, já tem estruturada a trajetória da escuderia, que gosta de chamar de "Nova Lotus F1". E a primeira meta já foi alcançada: um lugar na categoria. Nesta terça-feira, ao ser confirmada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a Lotus superou a Sauber, ex-BMW, na briga pela última vaga no grid para o ano que vem.

- Nosso carro deve estar pronto na segunda semana de fevereiro, já que estamos começando do zero. Será um grande desafio estar no grid, mas no meio da temporada acho que seremos a melhor das equipes novas. No fim do ano, quero estar entre os dez melhores - disse Gascoyne, em entrevista ao “Autosport”, que após seu último trabalho na F-1, quando atuou na Force India, ficou por quase um ano fora da categoria.

Lotus é confirmada na temporada 2010 da Fórmula 1 no lugar da Sauber, ex-BMW

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira que a Lotus voltará à Formula 1 na temporada 2010. A escuderia entrará no lugar da BMW, que vai deixar a categoria. Aos informações são do site “Autosport”.

Um consórcio da Malásia financiará o retorno da Lotus, que terá como diretor Tony Fernandes e Mike Gascoyne. A equipe, que teve grandes nomes como Ayrton Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi , esteve na Fórmula 1 de 1958 a 1994, conquistando seis Mundiais de Pilotos e sete de Construtores.

A FIA anunciou ainda que a Sauber, equipe que também estava na briga para voltar à Fórmula 1 após ser vendida pela BMW para um banco suíço, ainda tem chances de fazer parte do quadro das escuderias em 2010. Ela poderia voltar no lugar de outra equipe, caso mais alguma desista. O corpo diretivo afirmou estudar a possibilidade de aumentar a rede para 14.

Confira a classificação do GP da Itália

1 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP) - 1h16min21s706
2 - Jenson Button (GBR/Brawn GP) - a 2s866
3 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 30s664
4 - Adrian Sutil (AUT/Force India) - a 31s131
5 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - a 59s182
6 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 1min00s693
7 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - a 1min22s412
8 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 1min25s427
9 - Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - a 1min26s856
10 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - a 2min
11 - Timo Glock (ALE/Toyota) - a 2min43s925
12 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 1 volta
13 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
14 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - a 1 volta
15 - Romain Grosjean (FRA/Renault) - a 1 volta
16 - Nico Rosberg (ALE/Williams) - a 2 voltas

Abandonaram:

Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 23 voltas
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 20 voltas
Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 16 voltas
Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1 volta

Apesar de decepcionado, Hamilton não se diz surpreso com acidente: 'Era esperado'

A batida de Lewis Hamilton na última volta do GP de Monza pode ter surpreendido a todos, menos ao próprio piloto. De acordo com o inglês, o acidente era esperado na medida que ele forçava seu limite na pista para tentar roubar a segunda colocação de Jenson Button.

- Em toda volta, eu ia no limite, como em uma volta classificatória, então era esperado (que isto acontecesse). Nós não tínhamos ritmo e eu estava fazendo o máximo que podia. Eu só posso pedir desculpas à equipe. Eles fizeram um ótimo trabalho e nós não estávamos tão rápidos neste fim de semana, mas eu fiz tudo o que podia para alcançar as Brawns e vencer por eles. Eu peço desculpas para os meus fãs.

Embora Hamilton tenha dito que sua McLaren melhorou bastante, o atual campeão mundial admitiu que ainda está um nível abaixo dos carros da Brawn.

- Eu diria que estamos muito melhores. O carro estava bom hoje, mas não bom suficiente. A Brawn estava melhor. Nós tivemos algumas melhoras e, com sorte, isto vai fazer com que eu não precise forçar 130%, talvez 110% – disse.

Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, elogiou Hamilton apesar da batida neste domingo.

- Eu não estava no box, mas, obviamente, a equipe ficou bastante decepcionada. Lewis é somente um piloto, força e força e é isto o que está fazendo. Ele tentou ser mais rápido no fim e isto é como ele é. Você não quer mudar isto em um grande campeão e um grande piloto como Lewis.

Com vitória, Barrichello ultrapassa lendas como Senna, Fangio e Stewart em Monza

Além de reduzir a vantagem para Jenson Button no Mundial de Pilotos, Rubens Barrichello conseguiu algo inédito em sua carreira no GP da Itália de 2009. Ele venceu pela terceira vez na pista italiana e superou lendas como Ayrton Senna, Alberto Ascari, John Surtees, Jackie Stewart e Niki Lauda, que subiram duas vezes ao alto do pódio no local.

O brasileiro tem uma relação especial com o circuito de Monza. Antes de 2009, ele venceu duas vezes na pista, em 2002 e 2004, ambas com a Ferrari. No ranking dos maiores vencedores no circuito, ele subiu para a terceira posição, empatado com Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Ronnie Peterson e Alain Prost.

Em 2002, Barrichello dominou toda a corrida em Monza e liderou a dobradinha da Ferrari, com Michael Schumacher na segunda posição. O alemão já tinha assegurado o pentacampeonato por antecipação e o brasileiro não teve de ceder a posição, como tinha acontecido em algumas provas daquela temporada.

Dois anos depois, a história se repetiu. Com o hepta já assegurado há algumas corridas, a Ferrari liberou seus dois pilotos na pista. E em uma corrida sensacional, Barrichello venceu a segunda em Monza, de novo com Michael Schumacher em segundo.

Com tática perfeita, Barrichello vence a segunda do ano no GP da Itália

Mais uma vez com uma tática excepcional, Rubens Barrichello venceu o GP da Itália, sua segunda vitória na temporada. O brasileiro conseguiu seu terceiro triunfo na pista de Monza, após chegar ao alto do pódio nas corridas de 2002 e 2004, quando ainda estava na Ferrari. De quebra, ainda deixou Jenson Button, seu companheiro na Brawn GP e rival na luta pelo campeonato, em segundo.

Com sua 11ª vitória da carreira, o brasileiro reduziu a vantagem de Button para 14 pontos e fica em boas condições para as últimas quatro provas da temporada. Kimi Raikkonen, após o erro e a batida de Lewis Hamilton na última volta, subiu ao pódio em terceiro com a Ferrari. Adrian Sutil, da Force India, conseguiu um excelente resultado para a equipe indiana com o quarto lugar no circuito italiano.Em um final de semana conturbado para a equipe francesa, Fernando Alonso conseguiu um quinto lugar para a Renault. O time enfrenta o escândalo do GP de Cingapura de 2008, que terá julgamento no próximo dia 21 de setembro. Heikki Kovalainen, da McLaren, conseguiu o sexto lugar, logo à frente de Nick Heidfeld, da BMW Sauber. Sebastian Vettel, terceiro no campeonato, ainda beliscou um oitavo lugar e um pontinho para a RBR em Monza.

A próxima corrida da temporada será disputada em Cingapura, à noite, daqui a duas semanas, no dia 27 de setembro. Além desta prova, ainda faltam no calendário Japão (Suzuka), Brasil (Interlagos) e Emirados Árabes (Abu Dhabi).

Confira o grid de largada para o GP da Itália

1. Lewis Hamilton (McLaren) 1min24s066
2. Adrian Sutil (Force India) 1min24s261
3. Kimi Räikkönen (Ferrari) 1min24s523
4. Heikki Kövalainen (McLaren) 1min24s845
5. Rubens Barrichello (Brawn GP) 1min25s015
6. Jenson Button (Brawn GP) 1min25s030
7. Vitantonio Liuzzi (Force India) 1min25s043
8. Fernando Alonso (Renault) 1min25s072
9. Sebastian Vettel (Red Bull) 1min25s180
10. Mark Webber (Red Bull) 1min25s314
11. Jarno Trulli (Toyota)
12. Romain Grosjean (Renault)
13. Robert Kubica (BMW Sauber)
14. Giancarlo Fisichella (Ferrari)
15. Nick Heidfeld (BMW Sauber)
16. Timo Glock (Toyota)
17. Kazuki Nakajima (Williams)
18. Nico Rosberg (Williams)
19. Sébastien Buemi (Toro Rosso)
20. Jaime Alguersuari (Toro Rosso

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nelsinho Piquet não será punido por ter participado de acidente premeditado

O brasileiro Nelsinho Piquet não será punido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por ter participado do acidente premeditado por sua ex-equipe, a Renault, no GP de Cingapura, no ano passado. Como revelou o comentarista da TV Globo, Reginaldo Leme, durante entrevista ao "Jornal Nacional", o piloto recebeu a garantia de que não será punido ao tomar a decisão de fazer a denúncia junto à entidade.

No entanto, isso não significa que o futuro de Nelsinho na Fórmula 1 será de portas abertas. Daqui a 12 dias, a equipe francesa terá que se defender da acusação de ter mandado o brasileiro bater na corrida para beneficiar o espanhol Fernando Alonso.

Rubinho: 'Se alguém tiver a capacidade de fazer isso, não merece estar no esporte'

Após a divulgação do depoimento de Nelsinho Piquet à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) sobre o GP de Cingapura de 2008, Rubens Barrichello teve de responder a perguntas sobre o caso em Monza. O brasileiro da Brawn GP ressaltou o bom relacionamento com o compatriota, mas considerou inaceitável a possibilidade de alguém bater de propósito para beneficiar o companheiro de equipe (no caso, Fernando Alonso, na Renault).

- O Nelsinho sempre foi uma pessoa que, apesar dos problemas que tive com o pai dele, sempre foi honrosa a respeito de não relacionar esses problemas. Uma pessoa pela qual eu tinha muito respeito. Mas, se pensar bem, se alguém tiver a capacidade de fazer isso (sobre Nelsinho forçar a batida), não merece estar no esporte - diz Barrichello, em entrevista aos jornalistas brasileira em Monza.

Alonso não acredita em 'armação' no GP de Cingapura

Fernando Alonso disse que foi surpreendido pelos eventos envolvendo sua equipe, a Renault, nos últimos dias. No entanto, o espanhol disse que está apenas preocupado em fazer um bom trabalho neste fim de semana. O time francês terá de encarar o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pela acusação de ter forçado o acidente de Nelsinho Piquet para que o espanhol fosse beneficiado.

- É claro. Estou muito surpreso. Não posso imaginar esta situação. Por isso, como já disse, estou surpreso e é hora de pensar em outro trabalho, em Monza e na próxima corrida, porque não vou mais perder tempo com isso. Não vou comentar muito isso, porque a equipe disse que não falará sobre o asunto. Para mim não é a hora de pensar ou prestar atenção nisso, porque é difícil, para mim, entender toda a situação e a investigação - diz Alonso, em entrevista à imprensa inglesa - disse Alonso, que continuou:

- É só um outro dia e estou tentando me preparar para a corrida em Monza e conseguir um bom resultado aqui. Por isso, estou completamente concentrado em meu trabalho. Como já disse, não vou gastar todo o tempo da coletiva comentando sobre Cingapura, porque não tenho muito a dizer. Como já disse, estou surpreso, mas o próximo passo é pensar na próxima corrida em Monza e, após a reunião do Conselho Mundial, tudo será esclarecido e será a hora de falar algo. Mas agora não faz sentido.

Quando perguntado se sabia dos planos da Renault para que Nelsinho Piquet batesse durante o GP de Cingapura, Alonso disse:

- Não.

Ele insistiu também que a controvérsia atual não afetará seus planos para 2010.

- Não, sem mudanças.

O bicampeão deixou claro que apoia integralmente Flavio Briatore, seu chefe na Renault.

- É claro. Flavio sempre foi um bom chefe para mim. Ele é um amigo, um chefe. Ele apoiou minha carreira desde a época da Minardi. Penso que Flavio é uma das boas pessoas aqui e ele terá sempre meu apoio.

Em depoimento à FIA publicado por site inglês, Nelsinho Piquet admite 'armação'

Leia abaixo a íntegra do depoimento de Nelsinho Piquet:

1 - "Durante o GP de Cingapura, realizado no dia 28 de setembro de 2008, fui convidado pelo Sr. Flavio Briatore, que é tanto meu 'manager' quanto diretor da equipe Renault, e pelo Sr. Pat Symonds, diretor técnico da mesma equipe, a bater deliberadamente meu carro, a fim de influenciar positivamente o desempenho da Renault no evento em questão. Concordei com esta proposta e conduzi meu carro para acertar o muro, provocando um acidente entre as voltas 13 e 14.

2 - A proposta de provocar deliberadamente um acidente me foi feita pouco antes da corrida, quando fui convocado pelo Sr. Briatore e pelo Sr. Symonds no escritório do Sr. Briatore. O Sr. Symonds, na presença do Sr. Briatore, perguntou se eu estaria disposto a sacrificar minha corrida pela equipe por um safety car. Todo piloto sabe que o safety car entra na pista quando há um acidente que a bloqueia ou joga detritos, ou quando há um carro parado onde é difícil resgatá-lo, como foi o caso.

3 - No momento da conversa, estava em um estado mental e emocional muito frágil. Este estado de espírito foi provocado pelo estresse intenso causado pelo fato de que o Sr. Briatore se recusou a informar da existência da renovação de meu contrato de piloto para 2009, como habitualmente ocorre no meio da temporada (entre julho ou agosto). Ao contrário, o Sr. Briatore repetidamente pediu-me para assinar uma "opção", o que significava que eu não estava autorizado a negociar com outras equipes no mesmo período. Ele repetidamente me colocou sob pressão para prolongar a opção que tinha assinado, e iria me chamar regularmente em seu escritório para discutir a renovação, mesmo em dia de corrida - um momento que deveria ser apenas para concentração e relaxamento. Este esforço foi acentuado pelo fato de que, durante o GP de Cingapura, tinha me classificado em 16º no grid, então estava muito inseguro sobre meu futuro na Renault. Quando me pediram para bater o carro e provocar a entrada do 'safety car' a fim de ajudar a equipe, aceitei porque esperava que pudesse melhorar minha posição na equipe neste momento crítico da temporada. Em nenhum momento fui informado por qualquer pessoa que, ao concordar em provocar um incidente, eu teria garantido a renovação de meu contrato ou qualquer outra vantagem. No entanto, no contexto, pensei que seria útil para alcançar este objetivo. Por isso, concordei em provocar o incidente.

4- Após a reunião com o Sr. Briatore e o Sr. Symonds, o Sr. Symonds me puxou para um canto tranquilo e, usando um mapa, apontou-me para a curva exata da pista onde eu deveria bater. Esta curva foi escolhida porque aquele local específico não possui guindastes que permitiriam que um carro danificado pudesse ser rapidamente removido da pista, nem possui entradas laterais, o que permitiria que um fiscal pudesse empurrar rapidamente o carro para fora dela. Assim, considerou-se que um acidente neste lugar específico seria quase certo de provocar uma obstrução da pista e que, portanto, seria necessária a entrada do safety car a fim de permitir que a pista fosse limpa e para assegurar a continuidade da corrida.

5 - O Sr. Symonds também me disse em que volta exata, eu deveria provocar o incidente, de modo a proporcionar a meu companheiro de equipe, o Sr. Fernando Alonso, uma boa estratégia, já que ele faria seu reabastecimento pouco antes da entrada do safety car, durante a 12ª volta. A chave para a estratégia reside no fato de que o conhecimento de que o safety car entraria na pista entre as voltas 13 e 14 permitiu que a equipe fizesse no carro do Sr. Alonso uma estratégia agressiva de combustível, suficiente para chegar a 12 voltas, mas não muito mais. Isso permitiria que o Sr. Alonso ultrapassasse o máximo de carros possível, sabendo que os carros teriam dificuldade em recuperar o tempo perdido depois do pit stop devido à implantação posterior do safety car. A estratégia foi bem sucedida e o Sr. Alonso venceu o GP de Cingapura de F-1 de 2008.

6 - Durante as discussões, não foi feita qualquer menção de quaisquer preocupações no que diz respeito à segurança desta estratégia para mim, para os espectadores ou para os outros pilotos. O único comentário feito neste contexto foi realizado pelo Sr. Pat Symonds, que me alertou para "ter cuidado", dizendo que não deveria me ferir.

7 - Intencionalmente causei o acidente, deixando o carro sair lateralmente pouco antes da curva. A fim de me certificar que eu provocaria o acidente durante a volta certa, perguntei para a minha equipe por diversas vezes, através do rádio, para confirmar o número da volta, algo que não faria normalmente. Não me feri no acidente, nem ninguém.

8 - Após as discussões com o Sr. Briatore e o Sr. Symonds a "estratégia do acidente" nunca foi discutida novamente. O Sr. Briatore discretamente disse "obrigado" após o final da corrida, sem falar mais nada. Não sei se alguém tinha conhecimento da estratégia no início da corrida.

9 - Após a corrida, informei ao Sr. Felipe Vargas, amigo da família, o fato de que o acidente tinha sido intencional. O Sr. Vargas ainda informou meu pai, o Sr. Nelson Piquet, algum tempo depois.

10 - Depois da corrida, vários jornalistas perguntaram sobre o acidente e me questionaram se eu havia feito de propósito, porque sentiram que era "suspeito".

11 - Na minha equipe, o engenheiro do carro questionou a natureza do incidente, porque achou incomum, e respondi que tinha perdido o controle do carro. Acredito que um engenheiro inteligente notaria que os dados de telemetria indicariam que o acidente foi causado de propósito, já que continuei acelerando, enquanto que o "normal" seria frear o mais rapidamente possível.

Declaração de Verdade

Acredito e juro que os fatos citados nesta declaração são verdadeiros.
Este depoimento foi feito na sede da FIA em Paris, no dia 30 de julho de 2009, na presença do Sr. Alan Donnelly (chefe dos comissários da FIA), Sr. Martin Smith e Sr. Jacob Marsh (ambos investigadores da empresa Quest, mantidos pela FIA para ajudar na investigação). As notas foram tomadas pela Sra. Dondnique Costesec (Sidley Austin LLP).

Assinado:

Nelson Piquet Jr."

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domingo, 6 de setembro de 2009

Embaixada brasileira em Roma terá exposição para homenagear Ayrton Senna


Ayrton Senna será homenageado em um evento especial na embaixada brasileira de Roma, no fim de setembro. Neste ano foram completados 15 anos da morte do tricampeão no GP de San Marino de 1994 e uma exposição ficará no local por três dias, com capacetes, macacões e três carros: um Fórmula 1, um Fórmula 3 e um Fórmula Ford.

Além da carreira de Senna nas pistas, a exposição também lembrará o trabalho do Instituto Ayrton Senna, comandado por Viviane, irmã do piloto. Ela e Bruno Senna, sobrinho do tricampeão, estarão presentes à inauguração, no dia 18 de setembro. O evento fica no local até o dia 20.

Nelsinho Piquet teria 'treinado' a batida

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Enquanto não acontece a reunião no Conselho Mundial de Esporte a Motor, marcada para o dia 21 de setembro, as especulações aumentam sobre o possível envolvimento da Renault em um acidente de Nelsinho Piquet, no ano passado. Neste domingo, o programa Esporte Espetacular, da TV Globo, levantou a possibilidade do brasileiro ter, inclusive, "treinado a batida".

O programa recuperou todas as imagens do GP de Cingapura e encontrou uma cena de Nelsinho durante a volta de apresentação que levanta ainda mais suspeitas. Em velocidade baixa, o brasileiro rodou em uma curva e chegou a passar bem próximo do muro de proteção. Segundo o comentarista da TV Globo Reginaldo Leme, a rodada de Nelsinho antes da prova foi em "circunstâncias bem semelhantes a da batida", o que poderia indicar uma espécie de “treino” para realizar o que supostamente foi combinado com a equipe para aquela corrida.

Na ocasião, Fernando Alonso tinha feito uma troca de combustível bem cedo, era o último colocado e estava praticamente sem chances na corrida. A batida de Nelsinho Piquet causou a entrada do safety car, perfeita para Alonso, que conseguiu chegar à primeira posição. A ordem teria sido dada pelo chefe da equipe, Flavio Briatore.

O Esporte Espetacular também fez um levantamento de outras grandes polêmicas que marcaram a Fórmula 1. Um dos escândalos lembrados foi a freada de Rubens Barrichello para que Michael Schumacher vencesse o GP da Áustria, em 2002.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

FIA chama Renault para explicar acidente em Cingapura

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta sexta-feira a convocação da equipe Renault para explicar as acusações de que teria forçado um acidente para levar vantagem no GP de Cingapura de Fórmula 1 em 2008. A entidade não deu mais detalhes sobre a investigação, mas os depoimentos serão ouvidos no dia 21 de setembro, em Paris.

No GP de Cingapura, realizado em 28 de setembro de 2008, o espanhol Fernando Alonso levou a Renault a uma inesperada primeira colocação. Mas, segundo a acusação divulgada no último fim de semana, durante a etapa da Bélgica, a equipe francesa teria mandado seu outro piloto, o brasileiro Nelsinho Piquet, bater o carro para ajudar na vitória de Alonso.

O acidente de Nelsinho Piquet naquela corrida provocou a entrada do safety car na pista de Cingapura, logo depois de Alonso ter feito sua parada nos boxes, bem antes dos demais pilotos. Com isso, o espanhol da Renault levou vantagem sobre os outros participantes e acabou vencendo.

Na época, a suposta fraude da Renault chegou a ser questionada, mas não provocou nenhuma investigação. Agora, no entanto, a FIA resolveu esclarecer o caso. Se a acusação for comprovada, tanto a equipe francesa quanto o piloto brasileiro Nelsinho Piquet podem sofrer duras punições.