segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Briatore é banido, e Renault recebe suspensão condicional de dois anos

Após o término da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Flavio Briatore foi banido da Fórmula 1 e do automobilismo pelo caso da armação no GP de Cingapura de 2008. A Renault, ex-equipe do dirigente, recebeu uma suspensão de dois anos, mas com sursis: ou seja, o time não cumprirá a punição, a não ser que cometa outra infração grave ao regulamento. Fernando Alonso foi inocentado e Nelsinho Piquet escapou de uma punição por ter colaborado com as investigações.

- Estou aliviado que a investigação da FIA tenha sido concluída. Eu me arrependo amargamente por minha atitude de seguir a ordem que recebi. Penso todo dia que não deveria ter feito isso. Não espero que isto seja esquecido ou perdoado. Tenho consciência de que terei que começar minha carreira do zero, mas tenho esperanças de que uma equipe reconheça o quão pressionado fui na Renault e me dê uma chance - diz Nelsinho, em comunicado oficial nesta segunda-feira.

Briatore, que saiu da Renault no dia 16 de setembro, não poderá ter mais nenhum envolvimento com a categoria e terá de abandonar o posto de empresário de pilotos na F-1. Ele trabalha atualmente com Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean. Pat Symonds, diretor de engenharia, foi suspenso por cinco anos de quaisquer competições organizadas pela FIA.

A equipe Renault admitiu que a equipe conspirou com seu piloto Nelsinho Piquet para causar um acidente deliberado no GP de Cingapura de 2008, infringindo o Código Esportivo Internacional e o Regulamento Esportivo da Fórmula 1. Compareceram à reunião os pilotos Nelsinho Piquet, Fernando Alonso e Bernard Rey, presidente da equipe Renault.

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