quinta-feira, 30 de abril de 2009

FIA anuncia teto orçamentário para equipes na Fórmula 1

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta quinta-feira a criação de um teto orçamentário para as equipes da Fórmula 1 a partir de 2010. De acordo com a regra aprovada entidade, o limite de gastos será de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões) anuais. Atualmente, as maiores equipes gastam pelo menos oito vezes este valor.

As escuderias poderão optar pela adesão ao sistema. Quem adotá-lo terá vantagens técnicas, como motores sem limitação de giros e asas móveis, além de testes ilimitados e uso de túnel de vento em larga escala. Com isso, a FIA pretende equilibrar as forças entre as equipes com orçamentos ilimitados e as que optarem pelo teto.

A entidade esclareceu nesta quinta-feira que gastos com salários de pilotos, compra de motores e marketing não entraram na conta dos R$ 130 milhões. Assim, é possível que equipes consideradas de ponta considerem adotar o teto orçamentário.

Além de conter os gastos das equipes em tempos de crise financeira mundial, a medida aprovada nesta quinta tem como intenção promover a entrada de novas escuderias na Fórmula 1. Para isso, o limite de carros no grid aumentou de 24 para 26, o que abriria lugar para mais três equipes já na próxima temporada. Só 20 carros disputam a temporada deste ano.

Entre os principais interessados em ingressar no Mundial estão a USGPE - equipe norte-americana -, a iSport, da GP2, e a Prodrive, comandada por David Richards, ex-chefe da BAR.

A lista de interessados tende a crescer, sobretudo porque a FOM, empresa comandada por Bernie Ecclestone, já anunciou que haverá incentivos financeiros e técnicos para os interessados em ingressar na categoria. A FIA publicará a lista de novas equipes aceitas no Mundial em dia 12 de junho; o prazo para inscrições será entre 22 e 29 de maio.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

FIA pune McLaren por 3 corridas, mas deixa pena em suspenso

O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) suspendeu hoje a McLaren por três corridas por ter mentido aos comissários do órgão durante o Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, mas a pena não será aplicada de imediato.

Segundo a FIA, a punição entrará em vigor caso apareçam novos elementos relacionados ao caso ou se a McLaren voltar a violar as regras da Fórmula 1 nos próximos 12 meses.

O Conselho Mundial levou em conta a atitude "aberta e honesta" do chefe de equipe da McLaren, Martin Whitmarsh, que expressou à FIA a "mudança de cultura" ocorrida na organização da escuderia.

Único representante da McLaren a ter comparecido perante o Conselho Mundial, Whitmarsh reconheceu ter cometido erros e apresentou suas desculpas à organização.

Diante disso, o Conselho "considera que suspender a aplicação da pena é o apropriado", indicou a FIA em comunicado.

A McLaren respondeu a cinco acusações de violação do regulamento da FIA por ter mentido aos comissários de corrida durante o GP da Austrália, em 29 de março.

Nessa corrida, a escuderia disse que um de seus pilotos, o inglês Lewis Hamilton, não tinha recebido ordens de equipe para ser ultrapassado pelo italiano Jarno Trulli, da Toyota, durante bandeira amarela.

No final da prova, Trulli foi punido pela ultrapassagem e perdeu o terceiro lugar na corrida para Hamilton.

Entretano, as gravações das ordens da McLaren comprovaram que o piloto inglês tinha recebido ordens para deixar Trulli passar, algo que a McLaren negava.

Os comissários devolveram ao italiano seu lugar no pódio e puniram Hamilton.

Finalmente, a escuderia inglesa admitiu a mentira e colocou toda a responsabilidade em seu diretor esportivo, Dave Ryan, que foi demitido do cargo.

Desde então, a McLaren mostrou uma atitude conciliadora e obrigou Hamilton a realizar uma entrevista coletiva para pedir perdão e anunciar que acataria qualquer punição que lhe fosse imposta.

Esta não é a primeira vez que a escuderia passa diante dos juízes da FIA. Há dois anos, a McLaren, ainda dirigida por Ron Denis, recebeu multa de 100 milhões de euros e perdeu todos os pontos do Mundial de Construtores por um caso de espionagem contra a Ferrari.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Presidente da Ferrari afirma que Schumacher não quis ser chefe da equipe

O heptacampeão Michael Schumacher disse não à Ferrari. Calma, o alemão não está desdenhando a equipe pela qual correu 11 temporadas e conquistou cinco títulos. O maior vencedor da história da Fórmula 1 apenas recusou o cargo de chefe de equipe, segundo o presidente da escuderia, Luca di Montezemolo.

- Michael faz parte de nossa história e de nossa família. Ofereci a ele o posto de Jean Todt (que foi chefe da equipe entre 1993 e 2007) e ele disse não. Mas aceitou trabalhar como consultor e para o desenvolvimento dos veículos de rua – afirmou o italiano.

Luca di Montezemolo disse que a fase da Ferrari na atual temporada é um reflexo de o time ter lutado com a McLaren pelo título "até a última curva da última volta" de 2008. Com isso, o tempo para preparar o novo carro ficou curto. Mesmo assim o presidente da Ferrari, que também concentra o título na Associação dos Times de Fórmula 1 (FOTA) e da Fiat, demonstra otimismo e disse que espera ver uma Ferrari no pódio "em breve".

Jenson Button: ‘RBR ultrapassou a gente’

O inglês Jenson Button disparou na liderança do mundial de Fórmula 1. Com a vitória no Bahrein, o piloto da Brawn GP pulou para 31 pontos e abriu 12 de vantagem sobre seu companheiro de equipe, Rubens Barrichello. Apesar da conquista no Oriente Médio, o líder da temporada reconhece que o BGP001 já não é mais o melhor carro do grid.

- Esta vitória (no Bahrein) foi muito boa, porque não esperávamos ganhar depois de uma má classificação no sábado. Todas as equipes melhoraram e eu acho que a RBR, atualmente, nos ultrapassou. Então esta conquista foi ótima e o crédito vai para todos na equipe. Essas semanas longe de casa foram difíceis para todos nós – afirmou.

Button acredita que a Brawn GP pode recuperar a hegemonia do começo do ano na parte europeia da temporada, com a atualização de algumas peças aerodinâmicas.

- Têm partes do carro que já estão ficando muito velhas. Então podemos voltar para a Europa, atualizar esses itens, adicionar um novo kit aerodinâmico e, quem sabe, avançar – analisou.

domingo, 26 de abril de 2009

Confira a classificação GP Bahrein

1. Jenson Button (Brawn), 10 pontos
2. Sebastien Vettel (Red Bull), 8 pontos
3. Jarno Trulli (Toyota), 6 pontos
4. Lewis Hamilton (Mclaren), 5 pontos
5. Rubens Barrichello (Brawn), 4 pontos
6. Kimi Raikkonen (Ferrari), 3 pontos
7. Timo Glock (Toyota), 2 pontos
8. Fernando Alonso (Renault), 1 pontos
9. Nico Rosberg (Williams)
10. Nelson Piquet Jr. (Renaul)
11. Mark Webber (Red Bull)
12. Heikki Kovalainen (Mclaren)
13. Sebastien Bourdais (Toro Rosso)
14. Felipe Massa (Ferrari)
15. Giancarlo Fisichella (Force India)
16. Adrian Sutil (Force India)
17. Sebastien Buemi (Toro Rosso)
18. Robert Kubica (BMW)
19. Nick Heidfeld (BMW)
20. Kazuki Nakajima (Williams, não terminou)

Trulli lamenta: 'A corrida foi boa, mas eu esperava um pouco mais'

Em função do bom desempenho nos treinos classificatórios, a Toyota chegou a ser apontada como a grande favorita para o GP de Bahrein. No entanto, depois de conquistar a pole position, Jarno Trulli lamentou ter ficado "apenas" com o terceiro lugar. De acordo com o italiano, a largada foi determinante para o resultado final.

- Fiquei um pouco desapontado. Eu tive dificuldade na largada e isso me custou algumas posições. Foi uma luta muito grande. Não estava com um carro tão bom quanto no treino classificatório. Agora é ver o que precisa ser melhorado e esperar pela próxima corrida - avaliou Trulli.

Depois de parar nos boxes para reabastecer, Trulli retornou às pistas atrás de Vettel e Button, classificação que se manteve até o fim da corrida.

- Eu larguei bem, mas o motor não respondeu da maneira que eu imaginava e perdi a primeira posição para o Glock. Estava lutando muito com o carro, forcei o motor. A corrida foi boa, mas eu esperava um pouco mais. Eu preciso conversar com meus engenheiros, mas de forma geral foi um ótimo trabalho, tanto que me colocou aqui no pódio. As coisas poderiam ter saído um pouco melhor, mas fizemos o possível - finalizou.

Os carros voltam às pistas no dia 10 de maio para dar início à sequência de provas europeias. A primeira delas será o GP de Barcelona, na Espanha.

Button desbanca Toyota no Bahrein e vibra: 'Foi um prazer correr aqui'

O grande favorito para a conquista do título da temporada 2009 da Fórmula 1 começa a ser definido. Com o triunfo no GP do Bahrein, neste domingo, o inglês Jenson Button, da Brawn, chegou a sua terceira vitória em quatro corridas e lidera com folga o Mundial de Pilotos (31 pontos contra 19 do segundolugar, Rubens Barrichello). O britânico conseguiu superar o favoritismo da Toyota no circuito de Sakhir e não escondeu a alegria com o feito.

- No começo da corrida eu sabia que a dificuldade seria grande. As Toyotas mostraram muita força no treino classificatório, e eu não tinha ido muito bem. Entretanto, minha largada foi muito boa e eu consegui manter um bom ritmo na frente após a primeira parada nos boxes. Estou muito feliz e acho que a equipe tem de estar orgulhosa com o que fizemos hoje (domingo). Foi um prazer correr aqui (no Bahrein) - vibrou Button, na coletiva oficial transmitida pelo SporTV.

Nelsinho Piquet faz corrida regular e arranca elogios da equipe Renault

Após o décimo lugar no GP do Bahrein, Nelsinho Piquet foi elogiado até pela equipe Renault, que o criticou muito após as duas primeiras corridas. O brasileiro fez uma corrida consistente em Sakhir, sem erros, que o deixaram apenas duas posições atrás do companheiro, o bicampeão Fernando Alonso.

- Nelsinho fez uma excelente corrida hoje, vindo de trás e pilotando agressivamente e com consistência - diz Flavio Briatore, o chefe da equipe.

- Ele sempre virou tempos de volta muito parecidos aos obtidos por Fernando Alonso - completa Pat Symonds, diretor de engenharia.

Aliviado, o brasileiro comemorou o bom resultado na corrida, que tira um pouco da pressão de seus ombros antes do início da temporada européia da F-1.

- Consegui ganhar posições na primeira volta, que era minha meta porque haviam carros mais pesados a minha frente. O ritmo de prova era bom, consegui me defender e atacar nos momentos certos. A equipe trabalhou bem e, considerando que foi uma prova quase sem abandonos, foi uma perfomance sólida. Era justamente o que precisávamos. Agora temos que seguir trabalhando para evoluir o carro para as próximas etapas - diz Nelsinho.

Ultrapassagem sobre Hamilton decide futuro de Button na prova

Na largada, Jarno Trulli, mais pesado, perdeu a liderança para Timo Glock. Mais atrás, Lewis Hamilton usou o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) da McLaren para superar Sebastian Vettel e Jenson Button antes da primeira curva. O líder do campeonato também superou o alemão da RBR. Mais atrás, Felipe Massa era espremido por Kimi Raikkonen e Rubens Barrichello. O brasileiro da Ferrari perdeu um pedaço da asa dianteira, o que forçou um pit stop prematuro e o fim de suas chances na corrida.

Na volta seguinte, Button pressionou Hamilton na reta dos boxes e fez uma brilhante ultrapassagem ao frear mais tarde na primeira curva. O inglês da Brawn, entçao, teve pista livre para reduzir a vantagem das Toyotas de Trulli e Glock. Mais pesado que os rivais, Vettel ficou preso atrás de Hamilton até a primeira rodada de pit stops.

Glock liderou a corrida com facilidade no início, mas seu pit stop, na 11ª volta, o fez voltar no meio do tráfego. O alemão também teve muitas dificuldades com os pneus médios, o que tirou suas chances de vitória. Trulli tinha duas voltas de combustível a mais que o companheiro e perdeu tempo em uma disputa com Fernando Alonso após a parada. Isto tudo ajudou Jenson Button, que voltou à frente após seu pit, na 15ª passagem.

Vettel parou na volta 19, mas sua vantagem foi suficiente apenas para superar Lewis Hamilton. O alemão da RBR voltou atrás de Jarno Trulli, que perdia cerca de um segundo por volta em relação a Button por causa dos pneus médios. Ele não conseguiu ultrapassar o italiano da Toyota, o que deixou o inglês da Brawn com uma distância confortável na liderança da prova.

Após o primeiro pit stop, Rubens Barrichello voltou atrás de Nelsinho Piquet, que estava mais lento e com estratégia diferente. Após uma disputa ferrenha, que incluiu várias reclamações, ele superou o compatriota da Renault. Duas voltas depois foi a vez de Timo Glock ser ultrapassado. O piloto da Brawn era o mais rápido, mas a equipe decidiu mudar a tática para três paradas, o que se revelou um erro.

Mais à frente, Vettel só conseguiria a ultrapassagem sobre Trulli após a segunda rodada de pit stops. No entanto, a vantagem de Button já estava em 12 segundos, o que tornava impossível qualquer tentativa do piloto da RBR. A terceira parada de Barrichello quase colocou o brasileiro em sétimo, mas ele conseguiu manter o quinto lugar após dividir a primeira curva com Kimi Raikkonen. Com isso, Hamilton ficou tranquilo em quarto, sem ser ameaçado.

Nas últimas voltas, Jenson Button apenas administrou a liderança e ainda chegou sete segundos à frente de Vettel. Na briga pela oitava posição, Fernando Alonso conseguiu superar Nico Rosberg no fim e marcou um ponto para a Renault.

Brawn acerta na tática, e Jenson Button vence pela 3º vez em 2009

Mesmo com a ameaça de reação das outras equipes, Jenson Button chegou à sua terceira vitória em quatro provas e reafirmou o domínio da Brawn GP na temporada 2009. Após apostar em uma tática inteligente da equipe, o inglês assumiu a liderança do GP do Bahrein na primeira janela de pit stops e teve pista livre para abrir uma confortável vantagem. Sebastian Vettel, da RBR, lucrou com a aposta em um primeiro trecho mais longo e assegurou a segunda posição. Jarno Trulli, da Toyota, pole position da corrida, completou o pódio, em terceiro.

Lewis Hamilton fez uma corrida conservadora e garantiu a quarta posição, à frente de Rubens Barrichello, da Brawn GP. A equipe apostou em uma tática de três paradas para o brasileiro, que ganhou uma posição em relação à sua largada. No entanto, com a vitória de Button, ele viu sua desvantagem em relação ao companheiro de equipe aumentar de seis para 12 pontos.

- Conseguimos alguns pontos valiosos, mas foi uma corrida dura para mim. Perdi muito tempo atrás de Piquet após meu primeiro pit stop e foi uma pena pois comprometeu meu plano de corrida. Fomos para uma estratégia de três paradas e decidimos antecipar o segundo pit stop pois estava preso atrás de Hamilton. Parece que a sorte está para o lado de Button no momento e parabéns para ele e para o time. Espero que a minha vez chegue logo - diz Barrichello.

Kimi Raikkonen marcou os primeiros pontos da Ferrari com o sexto lugar, mas não impediu o pior início de temporada da história da equipe. O time vermelho precisava, pelo menos, de uma quarta posição, mas o problema com Felipe Massa na largada estragou a estratégia da equipe. O brasileiro foi apenas o 14º na corrida, uma volta atrás.

- Tive vários problemas durante toda a corrida. Minha telemetria não estava funcionando para a equipe nos boxes e meu Kers não estava funcionando. Estava sem ele na largada, por isso acabei no sanduíche entre Rubens Barrichello e Kimi Raikkonen. Perdi um pedaço da asa dianteira, mas não conseguia ver. Troquei a peça, mas a corrida já estava perdida. Não pude fazer muito com o tráfego lá atras - diz Felipe Massa.

Timo Glock, que largou na segunda posição, caiu bastante ao longo da prova e chegou a ficar fora da zona de pontuação durante um bom tempo. O alemão da Toyota conseguiu se recuperar no fim, terminando em sétimo, uma posição à frente do bicampeão Fernando Alonso, que marcou um ponto para a Renault com o oitavo lugar. Nelsinho Piquet, seu companheiro de equipe, fez uma corrida correta, sem erros, e finalizou na décima posição.

- Consegui ganhar posições na primeira volta, que era minha meta porque haviam carros mais pesados a minha frente. O ritmo de prova era bom, consegui me defender e atacar nos momentos certos. A equipe trabalhou bem e, considerando que foi uma prova quase sem abandonos, foi uma perfomance sólida. Era justamente o que precisávamos. Agora temos que seguir trabalhando para evoluir o carro para as próximas etapas - diz Nelsinho.

Após sua terceira vitória em 2009, Jenson Button chegou aos 31 pontos, 12 à frente do companheiro Rubens Barrichello. O brasileiro perdeu terreno em relação à Sebastian Vettel, da RBR, que tem apenas um a menos que ele: 19 a 18. Jarno Trulli tem 14,5 e Timo Glock, ambos da Toyota, 12. A próxima corrida será o GP da Espanha, em Barcelona, no dia 10 de maio.

sábado, 25 de abril de 2009

Confira o Grid de Largada GP Bahrein

1 J. Trulli (ITA) Toyota 1m33s431
2 T. Glock (ALE) Toyota 1m33s712
3 S. Vettel (ALE) RBR 1m34s015
4 J. Button (ING) Brawn 1m34s044
5 L. Hamilton (ING) McLaren 1m34s196
6 R. Barrichello (BRA) Brawn 1m34s239
7 F. Alonso (ESP) Renault 1m34s578
8 F. Massa (BRA) Ferrari 1m34s818
9 N. Rosberg (ALE) Williams 1m35s134
10 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m35s380
11 H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m33s242
12 K. Nakajima (JAP) Williams 1m33s348
13 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m33s487
14 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m33s562
15 N. Piquet (BRA) Renault 1m33s941
16 S. Buemi (SUI) STR 1m33s753
17 G. Fisichella (ITA) Force India 1m33s910
18 M. Webber (AUS) RBR 1m34s038
19 A. Sutil (ALE) Force India 1m33s722 (punido)
20 S. Bourdais (FRA) STR 1m34s159

Massa: 'Foi um pequeno passo à frente'

Felipe Massa acredita que a Ferrari evoluiu um pouco em matéria de desempenho, após conseguir a oitava posição no grid de largada do GP do Bahrein. O brasileiro, no entanto, prefere ser cauteloso e não dar um prazo para o retorno aos bons dias da equipe.

- Foi um pequeno passo à frente, mas sabemos que o caminho é longo. Estou feliz por voltar aos dez primeiros no grid e espero poder pontuar no domingo - diz Massa, por meio da assessoria de imprensa da Ferrari.

Massa aposta que poderá ganhar boas posições fazendo uso do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers), principalmente na largada.

- Estará muito quente na corrida e isto tera um efeito considerável na durabilidade das peças. Precisamos trazer alguns pontos para casa, talvez nos aproveitando do Kers na largada.

Terceiro no grid, Vettel avisa: 'Vou para a corrida pensando na vitória'

Maior promessa da Fórmula 1, o jovem alemão Sebastian Vettel, de apenas 21 anos, teve um bom sábado no circuito de Sakhir. Após ser o mais rápido nas duas primeiras partes do treino classificatório, o piloto da RBR foi superado pelas Toyotas de Jarno Trulli e Timo Glock na superpole. Com isso, Vettel largará em terceiro no GP do Bahrein de Fórmula 1, que acontece neste domingo. Apesar de perder a pole position, o alemão manda um aviso aos rivais.

- Foi um grande treino. O resultado foi ótimo para mim. Vimos que foi tudo muito apertado. Não deu para chegar na pole, mas tudo correu muito bem. Tenham certeza de que vou para a corrida pensando na vitória - disse Vettel, na coletiva transmitida pelo SporTV.

Trulli conquista a pole; Barrichello é o 6º; Masa sai em 8º

O italiano Jarno Trulli, da Toyota, conquistou a pole position para o Grande Prêmio do Barein de Fórmula 1, neste sábado, com seu companheiro de equipe, o alemão Timo Glock, se classificando em segundo e fazendo a primeira dobradinha na história da escuderia.

O jovem e talentoso alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, vencedor do GP da China no final de semana passado, vai largar na terceira colocação para a prova de domingo, com o líder do campeonato Jenson Button, da Brawn GP, ao seu lado.

A pole foi a quarta de Trulli em sua carreira na F1 e a primeira desde a corrida de Indianápolis em 2005, prova que ele sequer começou e se transformou em um fiasco, com apenas seis carros no grid de largada depois que equipes que corriam com pneus Michelin se recusaram a competir naquele dia devido a problemas de segurança.

Desde sua estreia na categoria, em 2002, a Toyota ainda não venceu nenhum dos 126 GPs que já disputou, mas, dependendo da quantidade de combustível com que seus pilotos irão largar para prova, domingo pode representar a melhor chance da equipe de conquistar sua primeira vitória.

O piloto que largou na pole venceu as últimas cinco provas.

O atual campeão do mundo Lewis Hamilton, da McLaren, conseguiu se classificar numa forte quinta colocação. A McLaren corre sério risco de sofrer punições severas em audiência na semana que vem em Paris por ter mentido para os fiscais do GP da Austrália, que abriu a temporada 2009 da F1.

Rubens Barrichello, da Brawn GP, vem logo depois em sexto.

A Ferrari, campeã dos construtores, que ainda não marcou pontos este ano e pode registrar seu pior início de temporada, tem Felipe Massa largando em oitavo e o finlandês Kimi Raikkonen em décimo.

A grande decepção do dia ficou por conta de Mark Weber, da Red Bull, que ficou na última fila após ser bloqueado por Adrian Sutil, da Force India, na primeira sessão de classificação.

"Você normalmente não fica preso no tráfego e aquela foi a pior curva para se ficar bloqueado. Um desastre absoluto, minha corrida está estragada", declarou Weber à BBC.

"Eu não sabia que Mark Webber estava em sua volta rápida. Estava tentando abrir espaço para o Alonso. Acho que houve um pequeno mal-entendido. Teremos de esperar e ver o que acontece", disse Sutil.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Em seis edições de GP da China, Sebastian Vettel foi o sexto vencedor diferente

O GP da China faz parte do calendário da Fórmula 1 desde 2004. Com a vitória do último domingo, Sebastian Vettel tornou-se o sexto piloto diferente a vencer no moderníssimo autódromo de Xangai. A Ferrari foi a única equipe que fez mais de um piloto subir ao degrau mais alto do pódio. Rubens Barrichello entrou para a história ao ganhar a primeira corrida de Fórmula 1 em território chinês da história. A vitória foi a última da carreira do brasileiro e sua última como piloto da escuderia de Maranello.

Em 2005, Fernando Alonso encerrou com chave de ouro o ano de seu primeiro título mundial com o primeiro lugar no GP da China, que foi a última prova daquela temporada. No ano seguinte, Michael Schumacher ganhou a etapa chinesa, em seu ano de despedida. Depois da vitória, o alemão encostou no espanhol Fernando Alonso, mas perdeu o título para o piloto da Renault ao abandonar o GP do Japão, quando liderava. Depois, no Brasil, corrida vencida por Felipe Massa, o alemão precisava vencer e torcer para o Alonso não pontuar.

2007 foi o ano do papelão de Lewis Hamilton. O inglês começou a jogar fora o título de campeão em sua temporada de estréia ao escapar na entrada dos boxes e ficar atolado na brita. Com isso a vitória caiu no colo de Kimi Raikkonen, que acabou vencendo o campeonato por um ponto.

Ano passado, o piloto da McLaren se redimiu e conquistou a vitória que lhe havia escapado na temporada anterior.

Mercedes tem interesse em contar com Sebastian Vettel como piloto da McLaren

Norbert Haug, vice-presidente da Mercedes-Benz Motorsport, demonstrou interesse em contar com o talento do alemão Sebastian Vettel ao volante de um dos carros da McLaren. O contrato do jovem piloto com a RBR vai até o fim da próxima temporada.

- Depois disso (quando terminar o vínculo de Vettel com a equipe austríaca) nós vamos ver. De repente, algum dia ele vai pilotar uma das “flechas de prata” – disse Haug.

A Mercedes-Benz é sócia majoritária da escuderia inglesa, mas tem forte concorrência de outra grande montadora alemã: a BMW. A equipe chefiada por Mario Theissen proporcionou a estreia de Sebastian Vettel na Fórmula 1. O alemão foi piloto de testes do time germânico em 2006 e 2007, ano em que disputou sua primeira corrida, nos EUA, quando substituiu Robert Kubica, que havia sofrido um forte acidente na prova anterior, no Canadá. Além dessa relação dentro da pista, o vencedor do GP da China costuma usar um modelo da montadora de Munique no seu dia-a-dia. Parece que a missão de Norbert Haug não vai ser muito fácil.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vettel é um dos pilotos que conseguiram o 1° pódio para mais de uma escuderia

Sebastian Vettel conquistou ontem, na China, a primeira vitória da equipe Red Bull. Curioso é o fato de que o próprio Vettel já havia dado à Toro Rosso, há pouco mais de seis meses, também sua primeira vitória.

Assim, o jovem alemão ingressou no seleto clube dos pilotos que conseguiram a primeira conquista para mais de um construtor. Como ele, Juan Manuel Fangio também conquistou as vitórias de estreia de dois times: Maserati e Mercedes. E existem outros três pilotos que venceram pela primeira vez para três diferentes construtores: Dan Gurney (Porsche, Eagle e Brabham), Jackie Stewart (Matra, March e Tyrrell) e Stirling Moss (Cooper, Lotus e Vanwall).

Flavio Briatore: ‘É uma pena Nelsinho Piquet não ter usado o difusor na China’

Depois de utilizar seu jato particular para levar o difusor traseiro para ser incorporado no carro de Fernando Alonso no GP da China, Flavio Briatore, chefe de equipe da Renault, reconheceu que o brasileiro Nelsinho Piquet foi prejudicado por não contar com o item no último fim de semana.

- É pena que (Nelsinho) Piquet não pudesse tê-lo (o difusor traseiro) também – declarou o italiano.

A equipe garantiu que para a etapa do Bahrein, próximo domingo, o filho do tricampeão mundial, Nelson Piquet, contará com a peça. Os assentos do jato de Briatore tiveram que ser retirados para deixar espaço para o difusor de Alonso.

O espanhol largou em segundo lugar, mas não foi além da nona colocação na
corrida disputada sob forte chuva.

Ferrari deve usar Kers no GP do Bahrein

A Ferrari deve voltar a utilizar o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) no GP do Bahrei, próximo domingo. Na China, a equipe italiana optou por não usar o sistema para tentar melhorar a distribuição de peso do carro, mas nem assim conseguiu somar os primeiros pontos no campeonato. A volta da bateria que acumula a energia dispersada durante as frenagens é defendida pelo brasileiro Felipe Massa.

- No meu caso (por ser magro), o Kers é uma vantagem. Esta é uma das áreas que precisamos trabalhar e voltar a usar o mais rápido possível – afirmou.

A opinião do brasileiro é compartilhada pelo chefe da equipe, Stefano Domenicali. O italiano disse, porém, que mudanças grandes no carro só serão incorporadas no GP da Espanha, em Barcelona, primeira corrida que será disputada na Europa, dia 10 de maio.

- No Bahrein, o carro vai ser o mesmo do usado aqui (na China). Entretanto, vamos pensar em voltar a correr com o Kers – declarou.

Bruno Senna é cotado para vagas de Nelsinho, Barrichello e Bourdais

Apesar de não estar disputando a temporada da Fórmula 1, o nome de Bruno Senna é um dos mais falados no paddock da categoria. Segundo a imprensa europeia, o vice campeão da GP2 está cotado para ocupar três vagas ocupadas atualmente por Rubens Barrichello, Nelsinho Piquet e Sébastien Bourdais.

A paciência da Renault está se esgotando com Nelsinho Piquet. Em três corridas nesta temporada o brasileiro não passou nenhuma vez à segunda parte do treino de classificação e não vem fazendo corridas que supram a expectativa da equipe francesa.

Dois jornais espanhóis, “Marca” e “As”, afirmam que, apesar de o francês Romain Grosjean ser o terceiro piloto e substituto imediato, a cúpula da Renault se preocupa com a falta de experiência do piloto. Como Senna fez bons testes com a extinta Honda ano passado, seu nome está cotado junto com o do japonês Takuma Sato.

Segundo a agência de notícias alemã “SID”, o fato de Rubens Barrichello não conseguir fazer frente ao inglês Jenson Button poderia abrir espaço para o sobrinho do tricampeão mundial, Ayrton Senna, assumir sua vaga na Brawn GP.

Outro piloto que já viu sua vaga ameaçada pelo jovem brasileiro é Sébastien Bourdais, da STR. O francês tem feito péssimas corridas e está atrás do estreante Sébastien Buemi, seu companheiro de equipe.

Os rumores ganham ainda mais força levando-se em consideração que Bruno negou a proposta da Mercedes para disputar o Campeonato Alemão de Turismo (DTM) pela marca da estrela.

- A Fórmula 1 é minha maior meta e o restante tem de ficar subordinado a isso. Além disso, Bernie Ecclestone (dono da Formula One Management, que detém os direitos da categoria) me disse para eu não me comprometer tanto com nada fora da Fórmula 1 – disse Senna.

Após terceira corrida sem pontuar, Ferrari tem seu pior começo de ano desde 1981

Após três corridas sem pontuar na temporada 2009 da Fórmula 1, a Ferrari voltou a ser motivo de chacota. A equipe, que voltou a ser grande durante a passagem de Michael Schumacher (entre 1996 e 2005), tem seu pior início de ano desde 1981, quando a dupla de pilotos era formada pelo francês Didier Pironi e o canadense Gilles Villeneuve.

Apesar de terem orçamentos e metas totalmente diferentes para o campeonato, Ferrari e Force India tem uma coisa em comum depois de duas corridas disputadas. Elas são as duas únicas equipes que ainda não marcaram pontos em 2009.

Na etapa de abertura, na Austrália, tanto Felipe Massa quanto Kimi Raikkonen abandonaram. O brasileiro teve problemas na caixa de direção e o finlandês bateu. Já a dupla da Force India completou a corrida, mas fora da zona de pontuação. Adrian Sutil foi o nono e Giancarlo Fisichella em 11º.

A cena mais marcante no GP da Malásia foi a de Raikkonen já a paisana, chupando um picolé e tomando um refrigerante enquanto os demais pilotos esperavam uma decisão da direção da prova sobre a continuidade ou não da prova. Parece que, como em 2008, o finlandês continua sem querer saber muito de corrida.

Na China, Felipe Massa estava em terceiro lugar, quando seu motor apagou na reta oposta por causa de um problema eletrônico. Ele foi forçado a abandonar na 20ª volta. Kimi Raikkonen, seu companheiro, ficou em décimo, mas foi ultrapassado seis vezes (quatro por Lewis Hamilton) durante a corrida em Xangai.

Christian Horner diz que primeira vitória não tira peso sobre equipe

A vitória de Sebastian Vettel no aquático GP da China foi a primeira da RBR na Fórmula 1. Desde 2005 na principal categoria do automobilismo mundial, a equipe tinha como melhor resultado três terceiros lugares, nos GPs de Mônaco, em 2006, Europa em 2007 e do Canadá em 2008. O chefe da escuderia, Christian Horner, afirma que quem pensa que o primeiro lugar tira a pressão do time, está enganado.

- Não tira nenhuma pressão. Muito pelo contrário, porque agora precisamos vencer outras vezes. Suas expectativas mudam. Esse resultado nos coloca em destaque e as pessoas agora olham para a gente com seriedade – analisa.

O bom desempenho neste começo de temporada tem levado o RB5 a ser apontado como o carro que pode bater o modelo da Brawn GP, mesmo sem contar com o controverso difusor traseiro.

- O carro tem um grande potencial e pudemos ver isso desde os primeiros testes. Nós sabemos que ainda podemos apresentar mais performance. O assoalho do carro é a parte aerodinâmica mais poderosa e esperamos tirar ainda mais desempenho. Nada é fácil e teremos de integrá-lo (o difusor) no pacote. Mas a corrida de hoje (domingo, na China) mostrou o potencial da equipe – encerrou Horner.

Para a segurança dos pilotos, a largada foi dada com o safety car

Com a chuva forte que começou a cair antes dos preparativos para o grid, a corrida começou com o safety car na pista, por motivos de segurança. Ele ficou por oito voltas na frente do pelotão, enquanto os pilotos das posições intermediárias reclamavam bastante de poças d'água no asfalto e do forte spray vindo dos carros da frente.

Este início foi uma notícia ruim para Fernando Alonso, que largava em segundo após se classificar com pouquíssima carga de combustível. Com a estratégia estragada, a Renault optou por trazer o espanhol aos boxes no fim da entrada do safety car. Quando a corrida finalmente começou, a RBR já tinha seus dois pilotos nas duas primeiras posições, com Vettel em primeiro e Webber em segundo.

Na largada em movimento, Vettel e Webber mantiveram a ponta, mas Barrichello caiu para quarto na 10ª volta, ao escapar na última curva. Com isso, Jenson Button assumiria o terceiro lugar. Na hora dos pit stops programados, quatro passagens depois, o alemão da RBR tinha uma vantagem de seis segundos para o companheiro e de 14 para o inglês da Brawn GP.

Os carros da Brawn GP tinham mais combustível que os da RBR, mas não tiveram ritmo para capitalizar com a segunda entrada do safety car, na 18ª volta, por causa do acidente entre Robert Kubica, da BMW Sauber, e Jarno Trulli, da Toyota. O polonês atropelou o italiano, que teve de abandonar a prova com a asa traseira danificada. Ele continuou, mas teve problemas com a parte dianteira de seu BMW, que parecia solta.

Durante o safety car, Vettel tomou um susto quando Buemi acertou seu pneu traseiro direito. O carro da RBR escapou sem arranhões, enquanto o suíço da STR teve de trocar a asa dianteira. Na relargada, Button se manteve entre as duas RBR após seu pit stop, mas não acompanhou o ritmo do líder da corrida. Então, Webber começou a pressionar o líder do campeonato e conseguiu a ultrapassagem na 28ª volta.

O australiano ainda cometeu um erro três voltas depois e perdeu a posição novamente, mas a recuperou em seguida, por fora, na curva 7. Vettel, na liderança, fez sua última parada cinco voltas antes de Button e voltou logo atrás da Brawn. O alemão ultrapassou o rival com facilidade no hairpin, durante a 40ª volta.

Após sua segunda parada, Button manteve a terceira posição, enquanto Barrichello marcava a melhor volta com a pista secando. Após o pit stop, o brasileiro se estabilizou na quarta posição, apesar da pressão final feita por Heikki Kovalainen, da McLaren.

Vettel vence a segunda corrida da carreira

Com um excepcional desempenho na pista molhada, Sebastian Vettel dominou o GP da China e conseguiu a segunda vitória de sua carreira na Fórmula 1. De quebra, o alemão ainda colocou a RBR no rol das equipes com triunfos e liderou a dobradinha com Mark Webber na segunda posição. A Brawn GP não foi páreo para o time austríaco e terminou a prova em terceiro, com Jenson Button, e quarto, com Rubens Barrichello. Nelsinho Piquet, da Renault, terminou a prova em 16º lugar, a duas voltas do vencedor, e Felipe Massa, da Ferrari, abandonou a prova com problemas eletrônicos na 20ª volta.

As condições da vitória de Vettel se assemelharam muito às de sua primeira, no ano passado, na Itália. Na época, o alemão corria na STR e a prova também teve muita chuva. Ele dominou a corrida desde o início e sequer foi ameaçado na prova em Monza. Em ambas as ocasiões, o piloto marcou a pole position e teve muita facilidade durante a prova.

A Ferrari, mais uma vez, decepcionou. A equipe não marcou pontos de novo, seu pior início de campeonato desde 1981, quando Gilles Villeneuve e Didier Pironi abandonaram as três primeiras corridas. Felipe Massa estava em terceiro lugar, quando seu motor apagou na reta oposta por causa de um problema eletrônico. Ele foi forçado a abandonar na 20ª volta. Kimi Raikkonen, seu companheiro, ficou em décimo, mas foi ultrapassado seis vezes (quatro por Lewis Hamilton) durante a corrida em Xangai.

Heikki Kovalainen, que não tinha completado sequer uma volta na temporada, fez uma corrida regular e conseguiu a quinta posição, um posto à frente de Lewis Hamilton, seu companheiro na McLaren. O inglês, atual campeão do mundo, cometeu vários erros e foi superado pelo finlandês em uma destas falhas.

Timo Glock, que perdeu cinco posições no grid por trocar o câmbio e optou por largar dos boxes, ficou em sétimo lugar com a Toyota. O alemão teve algumas rodadas durante a corrida, precisou colocar uma asa dianteira nova, mas acabou beneficiado pelo acidente do compatriota Adrian Sutil, da Force India, a seis voltas do fim, quando estava em sexto.

Sebastien Buemi, da STR, completou a lista de pilotos na zona de pontuação. O suíço chegou a andar na quarta posição, mas cometeu um erro primário durante a segunda entrada do safety car, por causa do acidente entre Jarno Trulli, da Toyota, e Robert Kubica, da BMW Sauber. Ele acertou o pneu traseiro direito do líder Sebastian Vettel e precisou trocar o bico, perdendo muitas posições.

A quarta etapa do Mundial de Fórmula 1 será o GP do Bahrein, no próximo fim de semana. Jenson Button, da Brawn GP, continua na liderança do campeonato, com 21 pontos, seis à frente do companheiro Rubens Barrichello. O alemão Sebastian Vettel, vencedor na China, assumiu o terceiro posto, com dez, empatado com o compatriota Timo Glock, mas ganhando nos critérios de desempate.

Confira o Grid de Largada GP China

Piloto Equipe Tempo

1 S. Vettel (ALE) RBR 1m36s184
2 F. Alonso (ESP) Renault 1m36s381
3 M. Webber (AUS) RBR 1m36s466
4 R. Barrichello(BRA) Brawn 1m36s493
5 J. Button (ING) Brawn 1m36s532
6 J. Trulli (ITA) Toyota 1m36s835
7 N. Rosberg (ALE) Williams 1m37s397
8 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m38s089
9 L. Hamilton (ING) McLaren 1m38s595
10 S. Buemi (SUI) STR 1m39s321
11 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m35s975
12 H. Kovalainen(FIN) McLaren 1m36s032
13 F. Massa (BRA) Ferrari 1m36s033
14 K. Nakajima (JAP) Williams 1m36s193
15 S. Bourdais (FRA) STR 1m36s906
16 N. Piquet (BRA) Renault 1m36s908
17 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m36s966
18 A. Sutil (ALE) Force India 1m37s669
19 T. Glock (ALE) Toyota 1m36s066 (câmbio)
20 G. Fisichella(ITA) Force India 1m37s672

sexta-feira, 17 de abril de 2009

FOTO: Lotus amarela de Ayrton Senna é destaque de exposição em São Paulo


Lotus amarela pilotada por Ayrton Senna na temporada de 1987 é um dos destaques da exposição Vitória, que será inaugurada na segunda-feira, em São Paulo. Também poderão ser conferidas mais de cem fotos da trajetória de Senna, além de troféus, macacões e capacetes do piloto. A mostra é uma homenagem aos 15 anos do Instituto Ayrton Senna. No dia 1º de maio, a morte do tricampeão mundial completará 15 anos.

Ex-chefe, Ron Dennis diz que Hamilton voltará a ser campeão nos próximos anos

Ex-chefe da McLaren, Ron Dennis acredita que Lewis Hamilton poderá ganhar mais campeonatos no futuro com a equipe. O dirigente anunciou na quinta-feira seu afastamento da Fórmula 1, mas negou que o jovem inglês, atual campeão mundial, vá sair da equipe em um futuro próximo.

- Lewis tem um contrato e ele é longo. Ele teve muita sorte de sempre estar em uma McLaren competitiva. Às vezes, as empresas te dão um carro competitivo e outras vezes não - diz Dennis, em entrevista à imprensa inglesa.

No entanto, Ron Dennis admitiu que o MP4/24 dificilmente terá chances de lutar pelo título mundial na temporada 2009.

- As pessoas parecem esquecer que temos os números um e dois nos nossos carros. Podemos não conseguir agora, mas faremos de tudo para fazer de novo nas próximas duas temporadas.

Felipe Massa: 'Não temos o mesmo carro do ano passado'

Com a mensagem "Abruzzo nel cuore" (Abruzzo no coração, em português) em seus carros, a Ferrari presta sua homenagem às vítimas do terremoto que atingiu a região central da Itália na semana passada

Felipe Massa disse, após os treinos livres de sexta na China, que a Ferrari vai evitar a complacência que o deixou no fim do grid do GP da Malásia e começará a trabalhar de forma diferente neste fim de semana. O brasileiro ficou eliminado ainda na primeira parte do treino em Sepang, há duas semanas.

- Aprendemos que não temos o mesmo carro do ano passado. Não podemos entrar na primeira parte do treino pensando que avançaremos facilmente. Precisamos trabalhar duro no Q1 para entrar no Q2 e ainda mais duro para estar na superpole. Precisamos usar todas as possibilidades, mais jogos de pneus. Foi um erro, mas não o repetiremos - diz Massa, em entrevista à imprensa inglesa.

A Ferrari decidiu não usar o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) na China, por causa de problemas de confiabilidade nas duas primeiras corridas de 2009. Massa admitiu que o Kers está longe da perfeição, mas sugeriu que o F60 será mais lento sem ele.

- O equilíbrio era mais complicado, mas sem o Kers será ainda pior para o nosso carro porque perderemos desempenho. Sem ele, daremos um passo atrás, mesmo após fazermos algumas modificações no F60.

O brasileiro não espera muita coisa deste fim de semana na China. Mas ele afirma que fará o máximo possível para conseguir o melhor resultado possível.

- Acho que não podemos esperar muito. Não tivemos uma grande sexta-feira, então a expectativa não é muito alta. Mas sou profissional e farei o melhor para conseguir um bom resultado neste sábado.

FOTO: McLaren estreia difusor no carro de Lewis Hamilton no GP da China

Este é o novo difusor da McLaren, colocado no carro de Lewis Hamilton. A peça tem um discreto orifício em curva no centro dela, com o mesmo conceito das adotadas por Brawn GP, Toyota e Williams.

Barrichello diz que Briatore é "mau perdedor"


O piloto brasileiro Rubens Barrichello, da Brawn GP, disse que Flavio Briatore, diretor da escuderia Renault, é um mau perdedor, após as críticas feitas pelo italiano sobre a atual evolução da temporada da Fórmula 1.
"Há um montão de gente boa no paddock e também um monte de maus perdedores", disse Barrichello.

O companheiro de equipe do brasileiro, o inglês Jenson Button, também respondeu hoje às declarações feitas na quinta-feira por Briatore, que acusava o piloto de estar na temporada passada "mais parado que outra coisa", lembrando que o italiano quis contratá-lo para este ano.

Briatore disse ontem que "os pilotos que temos na equipe são campeões do mundo e, dos que estão em outra, um se aposentaria (em referência a Rubens Barrichello) e Button, que estava mais parado que outra coisa, são os que disputam o Mundial, e não vejo onde está a credibilidade".

"Ele (Briatore) precisa lembrar que tentou me contratar para esta temporada. Ele obviamente está muito zangado depois que confirmaram que os difusores são legais e decepcionado por não ter feito um carro tão competitivo quanto o nosso", disse Button.

"Trabalhamos muito, muito duro e em circunstâncias muito difíceis, e é muito injusto", ressaltou o piloto inglês, "que Flavio faça esses comentários, porque está um pouco amargurado, e não deve esquecer que também tentou me contratar para esta temporada".

Sobre qual era a resposta da Brawn GP aos comentários de Briatore, Button disse que, "basicamente, rir".

Button é o mais rápido nos treinos livres da China; Barrichello é terceiro

O britânico Jenson Button (Brawn-Mercedes) foi o mais rápido na segunda sessão de treinos livres do Grande Prêmio da China, terceira prova do Mundial de Fórmula 1, esta sexta-feira no circuito de Xangai. O brasileiro Rubens Barrichello, também da Brawn, foi o terceiro mais rápido.
A seguir os resultados dos treinos de sexta-feira:

Segunda sessão de treinos livres:
01. Jenson Button (GBR/Brawn-Mercedes) 1:35.679(média: 205,098 km/h)
02. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) 1:35.704
03. Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) 1:35.881
04. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) 1:36.105
05. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1:36.167
06. Jarno Trulli (ITA/Toyota) 1:36.217
07. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) 1:36.377
08. Timo Glock (ALE/Toyota) 1:36.548
09. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) 1:36.674
10. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari) 1:36.800
11. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) 1:36.829
12. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1:36.847
13. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) 1:36.941
14. Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) 1:37.054
15. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) 1:37.219
16. Nelson Piquet Jr (BRA/Renault) 1:37.273
17. Robert Kubica (POL/BMW-Sauber) 1:37.491
18. Nick Heidfeld (ALE/BMW-Sauber) 1:37.544
19. Fernando Alonso (ESP/Renault) 1:37.638
20. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Mercedes) 1:37.750

Primeira sessão de treinos livres:
01. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) 1:37.334(média: 201,610 km/h)
02. Jenson Button (GBR/Brawn-Mercedes) 1:37.450
03. Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) 1:37.566
04. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) 1:37.672
05. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) 1:37.752
06. Jarno Trulli (ITA/Toyota) 1:37.764
07. Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) 1:37.860
08. Timo Glock (ALE/Toyota) 1:37.894
09. Fernando Alonso (ESP/Renault) 1:38.089
10. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari) 1:38.195
11. Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) 1:38.223
12. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1:38.274
13. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) 1:38.307
14. Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) 1:38.319
15. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1:38.418
16. Nick Heidfeld (ALE/BMW-Sauber) 1:38.456
17. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari) 1:38.460
18. Robert Kubica (POL/BMW-Sauber) 1:38.463
19. Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) 1:38.730
20. Nelson Piquet Jr (BRA/Renault) 1:38.825

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ron Dennis deixa a escuderia McLaren-Mercedes

O presidente da McLaren-Mercedes, Ron Dennis, oficializou nesta quinta-feira sua saída da McLaren Racing, uma das divisões do Grupo McLaren que inclui a escuderia de Fórmula 1 McLaren-Mercedes, na qual será substituído por Whitmarsh.

Dennis havia anunciado em janeiro que cederia seu lugar a Martin Whitmarsh para assumir o comando da McLaren Automotive, outra filial do grupo, que nos próximos meses lançará uma série de automóveis esportivos de luxo.

- Admito que não foi fácil trabalhar com a equipe. Admito que sempre lutei pela McLaren na Fórmula 1. Duvido que Max Mosley ou Bernie Ecclestone fiquem decepcionados com a minha decisão. Mas ninguém me pediu isso. Fui o arquiteto da reestruturação do Grupo McLaren, diz Ron Dennis

A transferência de poderes estava prevista inicialmente para 1º de março, mas só foi oficializada nesta quinta-feira em uma entrevista coletiva em Woking, a sede da McLaren nas proximidades de Londres.

"Como diretor executivo da McLaren Automotive, Ron Dennis participará no desenvolvimento da nova divisão de automóveis esportivos. A partir deste dia, Ron Dennis cede suas responsabilidades de presidente da McLaren Racing a Martin Whitmarsh, que será responsável pelas atividades da McLaren Racing, além de ser diretor da escuderia McLaren-Mercedes", informa a McLaren em um comunicado.

Briatore reclama das decisões da FIA

O italiano Flavio Briatore, diretor da Renault, que tem o brasileiros Nelsinho Piquet como piloto, disse hoje no circuito de Xangai, cenário do Grande Prêmio da China neste fim de semana, que, dentro de três ou quatro corridas, o Mundial de Fórmula 1 estará decidido.

"É impossível recuperar a distância que temos destas equipes, dentro de três ou quatro Grandes Prêmios o mundial estará decidido, e não vejo o interesse das televisões e dos espectadores quando Button tiver 60 pontos, Nakajima tiver 50 e outro tiver 80", disse.

Esta foi a resposta de Briatore ao ser perguntado pela decisão da Corte de Apelação da FIA de legitimar os difusores da Brawn GP, da Williams e da Toyota, e a vantagem que estas equipes tiveram e terão durante algum tempo.

"Os pilotos que temos na equipe são campeões do mundo e, dos que estão em outra, um se aposentaria (em referência a Rubens Barrichello) e Button, que estava mais parado que outra coisa, são os que disputam o Mundial, e não vejo onde está a credibilidade", disse.

Briatore comparou a atual edição do Mundial de Fórmula 1 com o Campeonato Italiano: "é como se voltasse à Itália após um ano, comprasse o jornal e visse na classificação que o primeiro é o Reggina, depois o Lecce, Bologna, Torino, e embaixo a Inter, Juventus e Milan, não tem nenhum sentido".

Também se referiu às despesas que serão provocadas pela decisão da Corte de Apelação da FIA, quando o presidente da mesma, o britânico Max Mosley, pretende impor na próxima temporada um limite orçamentário.

"No momento em que se fala de diminuir os orçamentos para 30 milhões de libras (34 milhões de euros), foram 15 milhões no KERS e 10 milhões em difusores, com isso só nos restam 5 milhões para as viagens e para pagar os empregados, por isso acho que esse orçamento de 30 milhões é totalmente irrealizável".

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Chefe da BMW e membro da RBR afirmam que difusor atrapalha ultrapassagens

O veredicto da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) legalizando os difusores traseiros das equipes Brawn GP, William e Toyota continua repercutindo no mundo da Fórmula 1. Mario Theissen, chefe da equipe BMW, e Helmut Marko, conselheiro da RBR, afirmam que a decisão da FIA diverge da intenção original do regulamento técnico de 2009.

- Temos de aceitar a sentença da Corte de Apelações. Esta decisão significa que agora temos clareza quanto à aplicação do regulamento. Entretanto, (o veredicto a favor dos difusores) vai contra a redução de aderência e de velocidade de curva pretendida pelo Grupo de Trabalho para Ultrapassagens (OWC, sigla em inglês de Overtaking Working Group criado pela FIA para reduzir a carga aerodinâmica pela metade) quando o regulamento foi criado – afirmou Theissen, que continuou.

Derrotada, Ferrari se prepara para tentar alcançar as rivais

A aprovação dos difusores usados pelas equipes Brawn GP, Williams e Toyota pela Corte de Apelações da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) fará com que as equipes que reclamavam da peça se mexam para alcançar a “gangue dos difusores”.

O chefe da equipe Ferrari, Stefano Domenicali, afirmou que, por causa da decisão da FIA, a escuderia italiana terá de fazer mudanças importantes na aerodinâmica do carro.

- Infelizmente essa decisão nos força a intervir em partes fundamentais do design do carro para que possamos competir com as outras equipes em pé de igualdade do ponto de vista do regulamento técnico. E isso vai nos custar tempo e dinheiro - analisou.

Apesar do mau começo de temporada por parte da Ferrari, Domenicali garantiu que não faltarão esforços do time para colocar Felipe Massa e Kimi Raikkonen na briga por vitórias.

- Agora vamos redobrar nossos esforços para colocá-los de volta ao nível mais alto de competitividade - disse.

Ross Brawn celebra decisão da FIA sobre a legalidade dos difusores traseiros

O inglês Ross Brawn, dono da escuderia que leva seu sobrenome, declarou sua satisfação com a autorização dos difusores traseiros pelo Tribunal de Apelação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

- A decisão da Corte de Apelações coloca um ponto final no caso e estamos ansiosos para continuar na pista o desafio que tem sido este grande início de temporada - disse Brawn em comunicado.

O inglês ressaltou que os difusores contam agora com a aprovação do departamento técnico da FIA, dos comissários das corridas da Austrália e da Malásia, as duas disputadas até agora no Mundial de 2009, e agora dos cinco juízes do Tribunal de Apelação da FIA. No entanto, ele disse que os rivais tiveram todo o direito de protestar.

- Respeitamos o direito de nossos concorrentes de discordar de qualquer desenho ou conceito utilizado em nossos carros por meio dos instrumentos disponíveis - encerrou o dirigente.

FIA considera legais os difusores de Brawn GP, Williams e Toyota

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) declarou nesta quarta-feira legais os questionados difusores que melhoram a aerodinâmica dos carros das escuderias de Fórmula 1 Brawn GP, Williams e Toyota. A entidade rejeitou assim os recursos de apelação de Renault, RBR e Ferrari.

Em comunicado, a FIA diz que decidiu rejeitar as apelações baseando-se nos argumentos ouvidos e evidenciados que provam que os carros em questão cumprem as regras da categoria.

"A Corte de Apelação da FIA decidiu rejeitar as apelações apresentadas contra as decisões 16 e 24 adotadas pelo painel de comissários em 26 de março no Grande Prêmio da Austrália e que eram válidas para o restante do Mundial-2009 de Fórmula 1. Com base nos argumentos ouvidos, a Corte conclui que os comissários tinham razão ao considerar que os carros em questão estavam de acordo com o regulamento aplicado", afirma a FIA em um comunicado.

Com o tão aguardado veredicto, o piloto britânico da Brawn GP Jenson Button foi confirmado como o líder do Mundial, depois de vencer as duas primeiras corridas da temporada na Austrália e na Malásia. O brasileiro Rubens Barrichello, também da Brawn, tem confirmada sua vice-liderança no Mundial, com 10 pontos, cinco a menos que Button. O italiano Jarno Trulli e o alemão Timo Glock, da Toyota, aparecem logo depois, com 8,5 e 8 pontos, respectivamente. Quanto ao Mundial de Construtores, a Brawn lidera com 25 pontos, seguida da Toyota, com 16,5 pontos. A decisão foi anunciada depois que um painel de cinco juízes da Corte de Apelação da FIA ouviu na terça-feira as alegações contra os difusores, visíveis na parte posterior dos carros. O objetivo da peça é fazer o ar circular e dar mais aderência ao carro.

Renault, RBR e Ferrari alegavam que as três equipes questionadas haviam interpretado de maneira errada o novo regulamento sobre aerodinâmica ao utilizar os difusores, apesar de a FIA ter considerado os dispositivos legais em um questionamento antes do início da temporada 2009. Porém, após a decisão da FIA, o mais provável é que as demais escuderias adotem difusores idênticos a partir do próximo fim de semana, quando será disputado em Xangai o Grande Prêmio da China.

Enquanto o futuro do ítem era decidido nos tribunais, dentro da pista as corridas a Fórmula 1 vivem um de seus melhores começos de temporada nos últimos anos. As corridas estão bem mais emocionantes. As mudanças aerodinâmicas e o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) estão surtindo efeito e o público tem visto muitas ultrapassagens ao longo das corridas.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lewis: o novo Dick Vigarista?

Desde que largou no GP da Austrália de 2007 passando por fora Fernando Alonso, seu então companheiro de equipe na McLaren e vencedor dos dois campeonatos anteriores, Lewis Hamilton sempre foi inevitavelmente comparado a Michael Schumacher.

Os que acompanharam aquela corrida e o desenvolvimento do inglês no ano dividiram-se em correntes que viam em Hamilton o mais forte candidato a quebrar o recorde de sete títulos mundiais de Schumacher e outros que preferiam esperar um pouco mais, afinal, promessas furadas como Jean Alesi, Heinz-Harald Frentzen e Giancarlo Fisichella alertavam para a necessidade de cautela. Ninguém discordava, porém, que Lewis era um cara acima da média e extremamente competente para alguém com sua idade e - falta de - experiência. Como Michael em seus primeiros anos na Benetton.

Em apenas duas temporadas, polêmicas na pista não faltaram no currículo do primeiro negro a ocupar um lugar no grid da F1. Naquele GP da Hungria de 2007, pouca gente lembra, mas a atitude de Alonso (deixar o carro parado no pit mais tempo que o necessário para que Hamilton não conseguisse dar sua última volta rápida no treino e roubar a pole de Fernando) foi apenas um troco à quebra de acordo de Hamilton, que saiu antes do espanhol para a pista, diferentemente do combinado. E foi ali que ambos romperam, Ron Dennis entrou no meio, Alonso ameaçou "dedar" a McLaren, Dennis entregou tudo a Max Mosley (presidente da FIA) antes que Fernando o fizesse e deu no que deu. Culpa indireta, portanto, de Lewis.

Depois ainda houve as acusações de excesso de agressividade na pista - mais falta de agressividade dos outros que deslealdade de Hamilton, acredito eu -, o desfecho melancólico do primeiro ano e a quase perda do título no segundo campeonato. Problemas que, até aí, só afetaram o próprio piloto, até então dissociado da fama de trapaceira da McLaren.

Mas no mesmo circuito de Melbourne que Hamilton impressionou o mundo positivamente dois anos atrás, deixou decepcionados seus defensores e deu uma bela mancada com Jarno Trulli, um cara que, para a F1, está como um gentleman da estirpe de Leonardo (apesar da cotovelada) para o futebol.

Lewis mentiu. Mentiu orientado pela McLaren? Sim, mas mentiu. Quando Jarno escapou sob bandeira amarela, o inglês perguntou à equipe se deveria deixá-lo passar novamente. Seu staff disse que sim, permitisse a passagem do italiano. Hamilton deixou. Depois, a McLaren acusou Trulli de ter passado em condições ilegais. Resultado: o piloto da Toyota perdeu o terceiro lugar que conquistara, mas, depois que um vídeo amador mostrou o que realmente ocorreu, os pontos foram devolvidos ao italiano. Gente boa o pessoal da McLaren, não?

O fato é que, perguntado sobre o ocorrido, Hamilton mentiu à FIA, que acreditou em sua palavra e puniu Trulli num primeiro momento, sem checar outras fontes e apenas crendo no que disse o inglês. O "rebú" atingiu tal ponto que provocou a demissão do cara que mandou Hamilton mentir, mas já era tarde demais. Amanhã, 14 de abril, a McLaren será julgada no tribunal da FIA em Paris e corre o risco, mais uma vez, de ser excluída do Mundial. Tudo porque quis dar uma de "espertona", como fez quando milagrosamente os projetos da Ferrari surgiram nas pranchetas de seus engenheiros.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Em má fase, Ferrari afasta Schumacher das próximas duas corridas

Criticada pela estratégia adotada nos dois primeiros GPs, a Ferrari agiu nesta quinta-feira e afastou o heptacampeão e ex-piloto da escuderia, o alemão Michael Schumacher, das próximas duas corridas, que serão realizadas na China e em Bahrein.
Muitos especialistas acusaram o heptacampeão de sugerir a utilização dos pneus de chuva no carro do finlandês Kimi Raikkonen, quando a pista na Malásia ainda estava seca. Devido ao erro de estratégia, Raikkonen terminou o GP apenas na 14ª posição, atrás do seu companheiro de equipe, Felipe Massa, que chegou na nona colocação.

Na corrida com pista seca, o carro de Raikkonen sofreu com o desgaste dos pneus para chuva muito rapidamente e, por outro lado, os demais carros seguiam com os pneus slicks e realizando voltas em um menor tempo. Entretanto, a forte chuva prevista por Schumacher ocorreu, mas a posição do ferrarista no Grande Prêmio não permitia uma reação e um resultado melhor por parte do finlandês.

Sobre o assunto, a Ferrari procurou se distanciar durante esta semana e evitou qualquer comentário sobre um possível afastamento de Schumacher. Contudo, nesta quinta-feira, o comportamento dos italianos mudou. "Ele não estará nestas próximas corridas", afirmou um porta-voz da escuderia ao jornal alemão Bild.

Em má fase neste início de temporada, a Ferrari não somou nenhum ponto no Mundial de Construtores e vê a Brawn GP, de Jenson Button e Rubens Barrichelo, disparar no início do ano e despontar como principal favorita ao título. A McLaren, sua principal rival nos últimos anos, também sofreu nestas duas primeiras corridas e somou apenas um ponto, com o sétimo lugar do britânico Lewis Hamilton no GP da Malásia, no circuito de Sepang.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Nelsinho Piquet afirma que Alonso tem sorte e reclama de sua maré de azar

Nelsinho Piquet deixou claro que não está nem um pouco satisfeito com os resultados que tem obtido, em entrevista ao jornal espanhol “Marca”. O piloto brasileiro disse que seu companheiro de equipe Fernando Alonso tem sorte e que, para ele, só sobram as coisas ruins.

- Toda a m... acontece comigo, e ele tem sorte. Como nos testes de pré-temporada deste ano - desabafou o piloto.

O brasileiro está desconfortável na posição de segundo piloto da Renault, ao lado do espanhol.

- Tenho um companheiro de equipe que é bastante forte, e a equipe está focada nele. Eu gostaria de uma situação em que a equipe focasse em mim – disse.

Nelsinho, que ainda não marcou nenhum ponto nesta temporada, também reclamou da prioridade que o piloto espanhol teve para testar o carro na pré-temporada.

- Alonso testou a maior parte do tempo, pois a equipe acreditava que ele pudesse fazer o carro se desenvolver mais rápido.

Bernie Ecclestone: ‘McLaren pode ser banida da Fórmula 1’

O “escândalo da mentira”, como a imprensa internacional tem chamado o caso envolvendo a McLaren e o xodó Lewis Hamilton, não para de ganhar novos capítulos. Nesta quinta-feira, o chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou que suspensão da equipe “pode acontecer”.

- Precisamos investigar direito o que se passou. (O caso) É sobre roubar posição e pontos, mas isso significa dinheiro, então é uma fraude, basicamente. Entretanto, tenho certeza de que começou de maneira inocente. Existem muitas opções, mas, se a acusação realmente se comprovar, seria terrível que qualquer equipe fosse banida. Mas pode acontecer – analisa.

Ecclestone lembra do caso de espionagem envolvendo a McLaren, em 2007, quando o ex-projetista do carro obteve informações sigilosas do carro da Ferrari. Na época, o escândalo também terminou no Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a equipe de Woking foi excluída do mundial de construtores e teve de pagar uma multa de US$ 100 mi.

- Não faz muito tempo que a McLaren esteve em frente ao Conselho e nunca é bom para ninguém quando se volta para algo semelhante – afirma.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Potências de 2008 preparam difusor genérico para GP da China

Mauro Theissen, chefe esportivo da BMW
Os braços dos chefes das principais equipes de Fórmula 1 de 2008 não ficaram cruzados à espera do parecer judicial sobre o difusor utilizado pela Brawn GP. De acordo com Mauro Theissen, chefe da BMW, todas as equipes do grid já estão desenvolvendo um outro equipamento capaz de concorrer com a polêmica peça aerodinâmica montadora sensação da temporada.

Embora Theissen não revele, especula-se que além da BMW, os engenheiros de Ferrari, McLaren e Renault também estão trabalhando em um difusor alternativo, semelhante àquele menor utilizado por Brawn, Toyota e Williams - que será julgado na próxima semana pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Os poderosos times da F-1 do ano passado esperam ganhar cerca de 0,5s por volta.

"Não podemos ficar sentados enquanto esperamos uma decisão do TAS", declarou Theissen à agência Reuters. "Duas das três equipes com o difusor diferente estão mais rápidas. A Brawn é a principal, seguida pela Toyota, e eles continuam desenvolvendo os carros mesmo assim", declarou.

O apelo inicial feito pelas equipes de F-1, contudo, foi dado como improcedente pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O recurso será julgado na próxima semana pela Corte do Esporte, embora a tendência é que o ganho de causa seja, mesmo, Brawn GP, Toyota e Williams.

Brawn: "Ferrari e McLaren estão pagando o preço dos títulos"

Ross Brawn tem uma explicação simples para o sucesso da Brawn GP neste início da temporada. Como a Honda teve um desempenho pífio nos dois últimos anos da Fórmula 1, a montadora teve tempo de sobra para se adaptar às mudanças que entraram em vigor neste início de ano na categoria. Enquanto isso, as duas últimas campeãs capengantes em 2009 estão vivendo a 'ressaca' das duas últimas conquistas.
Mas o ex-chefe da Ferrari sabe que tanto a escuderia italiana como a McLaren estão apenas tendo problemas neste início de temporada. E não se arriscou a questionar o poderio de recuperação das duas equipes no restante deste ano.

"Acho que Ferrari e McLaren estão apenas pagando o preço pelos últimos campeonatos", iniciou Brawn, que viu seu time vencer as duas primeiras corridas de 2009, ambas com o inglês Jenson Button. "Era difícil para essas duas equipes dizerem no ano passado 'olhe, vamos colocar o pé no freio na briga pelo título porque precisamos nos preparar para a temporada seguinte'", considerou o chefão.

"Além disso, geralmente as equipes que venciam os campeonatos aproveitavam boa parte do carro de uma temporada para a outra. Não se perdia tantas coisas. Mas agora temos novas regras aerodinâmicas, pneus diferentes. Praticamente se jogou fora o que foi feito em 2008", emendou Brawn.

Enquanto isso, a extinta Honda que abriu espaço para o fenômeno de 2009 apenas voltou suas atenções nas duas últimas temporadas para as novas mudanças nas regras. Afinal, até mesmo pontuar era questão complicada para a montadora japonesa.

"Tivemos uma decisão acertada. Não tínhamos um carro muito bom nas duas últimas temporadas, então por que perder tempo nele?", questionou. "Para McLaren e Ferrari está sendo muito complicado, mas são dois times muito fortes que com certeza se recuperarão", concluiu.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Confira as classificações do GP da Malásia

A corrida foi suspensa com bandeira vermelha na volta 33 do total de 56, por isso, para a classificação final, foram consideradas as posição de duas voltas antes da interrupção, a 31.

- Classificação do GP da Malásia (31 voltas = 171,833 km).

.1. Jenson Button (ING) Brawn GP 55min30s662.
.2. Nick Heidfeld (ALE) BMW Sauber a 22s722.
.3. Timo Glock (ALE) Toyota a 23s513.
.4. Jarno Trulli (ITA) Toyota a 46s173.
.5. RUBENS BARRICHELLO (BRA) Brawn GP a 47s360.
.6. Mark Webber (AUS) Red Bull Racing a 52s333.
.7. Lewis Hamilton (ING) McLaren a 60s733.
.8. Nico Rosberg (ALE) Williams a 1min10s576.
.9. FELIPE MASSA (BRA) Ferrari a 1min16s932.
10. Sebastien Bourdais (FRA) Toro Rosso a 1min42s164.
11. Fernando Alonso (ESP) Renault a 1min49s442.
12. Kazuki Nakajima (JAP) Williams a 1min56s130.
13. NELSINHO PIQUET (BRA) Renault a 1min56s713.
14. Kimi Raikkonen (FIN) Ferrari a 2min22s841.
15. Sebastian Vettel (ALE) Red Bull Racing a 1 volta.
16. Sebastian Buemi (SUI) Toro Rosso a 1 volta.
17. Adrian Sutil (ALE) Force India a 1 volta.
18. Giancarlo Fisichella (ITA) Force India a 2 voltas.

--- ABANDONOS VOLTA.

. . Robert Kubica (POL) BMW Sauber 1.

. . Heikki Kovalainen (FIN) McLaren-Mercedes -.

- Média do vencedor: 185,730 km/h.

- Volta mais rápida: A 18ª de Jenson Button em 1min36s641 a 206,483 km/h.

- Líderes sucessivos: volta 1 a 15, Nico Rosberg; 16, Jarno Trulli; 17 a 19, Jenson Button; 20, Rubens Barrichello; 21 a 31, Jenson Button;

- Corrida suspensa com bandeira vermelha por causa da chuva na volta 33, por isso se toma a classificação oficial de duas voltas antes, a 31. Por não terem sido completados 75% da distância, foi atribuída metade de pontos nas classificações de pilotos e construtores.

- Classificação do Mundial de pilotos:

.1. Jenson Button (ING) 15.
.2. RUBENS BARRICHELLO (BRA) 10.
.3. Jarno Trulli (ITA) 8,5.
.4. Timo Glock (ALE) 8.
.5. Nick Heidfeld (ALE) 4.
.6. Fernando Alonso (ESP) 4.
.7. Nico Rosberg (ALE) 3,5.
.8. Sebastian Buemi (SUI) 2.
.9. Mark Webber (AUS) 1,5.
10. Lewis Hamilton (ING) 1.
11. Sebastien Bourdais (FRA) 1.
12. Adrian Sutil (ALE).
13. FELIPE MASSA (BRA).
14. Giancarlo Fisichella (ITA).
15. Kazuki Nakajima (JAP).
16. Sebastian Vettel (ALE).
17. NELSINHO PIQUET (BRA).
18. Kimi Raikkonen (FIN).
19. Robert Kubica (POL).
20. Heikki Kovalainen (FIN).

- Classificação do Mundial de construtores:

.1. Brawn GP 24.
.2. Toyota 16,5.
.3. BMW Sauber 4.
.4. Renault 4.
.5. Williams 3,5.
.6. Toro Rosso 3.
.7. Red Bull Racing 1,5.
.8. McLarens 1.
.9. Force India.
10. Ferrari.

‘Para quem recebe por ponto, é ruim receber metade’ - diz Rubens Barrichello

O fim precoce do GP da Malásia de Fórmula 1, com menos de 66% das voltas completadas, deu apenas metade dos pontos aos pilotos que terminaram na zona de pontuação. Pior para Rubens Barrichello.

Para fechar contrato com a Brawn GP, o brasileiro aceitou uma drástica redução salarial, mas com uma cláusula de rendimento. Isto significa que a cada ponto somado, Rubinho ganha um bônus salarial.

- Para quem ganha por ponto, é um mau negócio (receber apenas metade dos pontos que deveria) (risos). Mas para o campeonato é, até, um grande negócio – afirma em entrevista.

Jenson Button lidera a temporada com 15 pontos, cinco a mais que o brasileiro. Caso a pontuação da Malásia fosse inteira, o inglês teria 20, e Barrichello estaria oito pontos atrás.

BMW é primeiro carro sem difusor a subir no pódio esta temporada

Heidfeld (centro) conquista primeiro pódio do ano para carro sem difusor
Depois de disputados os GPs da Austrália e da Malásia, parece que o difusor traseiro das equipes Toyota, Williams e Brawn GP realmente tem feito diferença. Pelo menos esta é a avaliação que pode ser feita se levarmos em conta os pódios das duas etapas. Cinco, dos seis pilotos que subiram ao pódio dirigem carros com a peça.
Na abertura da temporada os três primeiros colocados, Jenson Button, Rubens Barrichello (ambos da Brawn GP) e Jarno Trulli (da Toyota), pilotam carros com o controverso item.

A hegemonia da “gangue do difusor”, como o trio foi chamado por Flavio Briatore, foi quebrada na prova malaia com a presença de Nick Heidfeld na segunda colocação.
No dia 14 de abril a Corte de Apelações da Federação Internacional de Automobilismo vai julgar a legalidade do difusor traseiro das equipes Brawn GP, Toyota e Williams. Mesmo antes do veredicto a Ferrari, McLaren, Renault, RBR e BMW já estão trabalhando no desenvolvimento da peça, caso não seja proibida.

Schumacher teria mandado colocar pneus de chuva em Raikkonen antes da hora

Michael Schumacher observa céu nublado durante o GP da Malásia

Um dos erros da Ferrari durante o GP da Malásia teria sido provocado pelo maior ídolo recente da equipe italiana. Segundo a imprensa alemã, Michael Schumacher estaria envolvido na decisão de colocar pneus para chuva no carro de Kimi Raikkonen quando a pista ainda estava basicamente toda seca.
O finlandês andou cerca de cinco voltas antes da chuva cair para valer, mas já era tarde, pois seus compostos já estavam muito desgastados.
O chefe do time vermelho, Stefano Domenicali, e o ex-companheiro, Felipe Massa, trataram de proteger o alemão. Ambos garantem que Schumacher não participou da escolha.

- Não teve nada a ver com o Michael (Schumacher) – assegura o brasileiro.

Quando perguntado pelo jornal alemão “Bild” se havia participado da decisão, o heptacampeão preferiu não falar nada a respeito do tema.

- Não gostaria de responder a esta pergunta. É um assunto interno da equipe – desconversa.

Para o terceiro piloto da Brawn GP, Alexander Wurz, parecia que a Ferrari estava brincando de apostar.

- Parecia que estavam apostando em um número no cassino.

Chuva e falta de luz natural torna corrida caótica em Sepang

Pilotos aguardam no grid após interrupção da corrida

A corrida começou com pista seca, mas nuvens ameaçadoras cercavam o circuito de Sepang. Na largada, Nico Rosberg pulou de quarto para primeiro enquanto Jenson Button, Jarno Trulli e o surpreendente Fernando Alonso dividiam a primeira curva.

Ainda na primeira volta, Button repassou Alonso rapidamente. O espanhol tinha um carro muito pesado por causa da gasolina e estava segurando o ritmo dos pilotos que estavam atrás dele. Rubens Barrichello, que pulou para quinto na largada, ficou preso atrás do bicampeão durante um tempo precioso.

Na frente, Rosberg e Trulli estavam mais leves que a dupla da Brawn. Button e Barrichello eram terceiro e quarto, respectivamente, e aproveitaram as voltas com pouco combustível para ganhar tempo em relação aos primeiros. Após a primeira rodada de pit stops, o inglês assumiu a liderança e o brasileiro colou no italiano da Toyota.

O céu ficou bem escuro e, na volta 18, a Ferrari decidiu colocar pneus de chuva no carro de Kimi Raikkonen, mesmo com poucas gotas no circuito. A mudança se revelou prematura e o finlandês perdeu mais de 20 segundos por volta.

Algumas voltas depois, a chuva caiu com mais força e todos os pilotos tiveram de entrar nos boxes. Apenas Glock optou pelos pneus intermediários, a aposta mais correta naquele momento. O alemão começou a escalar o pelotão e chegava a ser quase dez segundos mais rápido por volta que os líderes.

O alemão assumiu a liderança quando Button parou para colocar os intermediários. No entanto, o inglês recuperou a posição com facilidade, na volta em que retornou dos boxes. Quando todos decidiram trocar novamente os pneus, abandonando os de chuva, a tempestade caiu de vez em Sepang.

A corrida viu mais uma rodada de pit stops, com todos os pilotos voltando para os pneus de chuva forte. Mas a chuva já era bem intensa e tornou a pista impraticável em Sepang. O safety car entrou na pista na 31ª volta e a direção de prova interrompeu a corrida na passagem seguinte, com a bandeira vermelha.

Todos os carros ficaram parados na reta dos boxes, enquanto aguardavam uma decisão da direção. Após quase uma hora de paralisação, a corrida foi encerrada pelos comissários, principalmente pela falta de luz natural, porque a chuva já tinha diminuído sua intensidade.