sábado, 31 de outubro de 2009

Confira o grid de largada para o GP de Abu Dhabi


1. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min40s948
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min41s615
3. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min41s726
4. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 1min41s786
5. Jenson Button (ING/Brawn) - 1min41892
6. Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min41s897
7. Robert Kubica (POL/BMW) - 1min41s992
8. Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min42s343
9. Nico Rosberg (ALE/Williams) - 1min42s583
10. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min42s713
11. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min40s726
12. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min40s777
13. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min40s983
14. Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - 1min41s148
15. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min41s689
16. Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min41s667
17. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min41s701
18. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min41s863
19. Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min41s950
20. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min42s184

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Em seu último GP pela Renault, Alonso diz que será uma corrida emocionante

O espanhol Fernando Alonso está esperando um grande resultado no GP de Abu Dhabi, o último da temporada 2009 da Fórmula 1. Ele acredita que será uma corrida emocionante, pois será sua despedida da Renault, escuderia pela qual foi campeão mundial em 2005 e 2006, antes de ir para a Ferrari em 2010. Ao lado de Felipe Massa, ele pode encerrar sua carreira na F-1.

- Absolutamente, eu gostaria de terminar a temporada e a minha passagem pela Renault com um grande resultado. Vai ser uma corrida emocionante, porque eu passei momentos especiais com esta equipe e deixo aqui muitos amigos. A Renault é uma das grandes equipes da F-1 e estou ansioso para para lutar com eles na pista nos próximos anos - disse o piloto, em entrevista ao site da “AutoSport”.

'Estamos tristes com o fim de nossa parceria'

O diretor da equipe francesa, Bob Bell, elogiou o bicampeão Fernando Alonso. No entanto, lembrou que a chegada de Robert Kubica fará com que a Renault entre em uma nova fase.

- Fernando deu uma contribuição enorme para a equipe, especialmente vencendo dois mundiais. Fará uma grande falta. É costume dizer que ele é o melhor piloto do grid, e eu concordo com isso. Por isso, estamos tristes com o fim de nossa parceria. Mas, também, ansiosos e muito satisfeitos por acolher Robert Kubica na equipe no ano que vem. Ele é um bom piloto e muito veloz, por isso entraremos em uma nova era - explicou Bell.

Kobayashi substituirá novamente Timo Glock na Toyota em Abu Dhabi

O piloto japonês Kamui Kobayashi vai correr pela Toyota na última etapa da temporada da Fórmula 1, neste fim de semana, em Abu Dhabi. Ele substituíra mais uma vez o alemão Timo Glock, que ainda se recupera de uma lesão sofrida na vértebra durante o treino classificatório do GP do Japão.

Kobayashi, de 23 anos, fez sua estreia no Grande Prêmio do Brasil, este mês, quando terminou em nono também substituindo Glock.

- Nos sentimos realmente tristes por Timo que sua temporada, que incluiu dois pódios impressionantes, esteja terminando desta forma - disse o presidente de automobilismo da Toyota, John Howett, em comunicado.

Até a última segunda-feira, a equipe ainda mostrava esperança de Timo Glock voltar às pistas. Mas, por recomendações médicas, foi decidido que ele deve ficar fora também da última etapa do campeonato.

- Tendo discutido a recomendação médica com Timo e sua equipe, a escuderia decidiu não correr riscos e colocar Kamui no carro. Kamui foi bem no Brasil em circunstâncias difíceis, então estamos contentes por colocá-lo mais uma vez como substituto – explicou Howett.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Jackie Stewart lembra: 'Há 40 anos britânicos não venciam em sequência'

A Grã-Bretanha está em festa com o título de Jenson Button. De ex-pilotos a políticos, todos querem parabenizar o novo campeão da Fórmula 1. Dono de três títulos mundiais (1969, 1971 e 1973), Jackie Stewart lembra que desde que comemorou sua primeira conquista na categoria que o país não conquistava dois campeonatos consecutivos.

- Parabéns a Jenson Button, ele fez tudo o que tinha que fazer hoje. Não poderia estar mais feliz por ele. Há 40 anos que dois pilotos britânicos não vencem o campeonato consecutivamente. Na época, eu tirei o título de Graham Hill e agora ele sucede Lewis Hamilton. Button deve estar muito feliz. Acredito que as decepções que ele teve antes na vida e o fato de não ter despontado antes, colocaram Button em uma posição muito confortável agora. Vamos ver muito mais de Button e da Brawn no futuro – disse Stewart ao site inglês "SportingLife".

Chefe-executivo da Associação de Automobilismo, Colin Hilton também comemorou a vitória do compatriota e parabenizou os dirigentes da Brwan GP.

- Jenson fez um trabalho fantástico nesse ano e todos estamos encantados com ele. Para nós, que acompanhamos sua carreira, sempre foi claro que ele tinha o necessário para ser campeão. A equipe, obviamente, lhe deu o equipamento certo nesta temporada e ele respondeu espetacularmente. A Brawn alcançar tanto em apenas 12 meses é uma conquista memorável e comprova a eficácia da liderança de Ross Brawn e Nick Fry, além de também ratificar o nível da indústria motora esportiva neste país, uma área que a Grã-Bretanha claramente lidera no mundo.

Ministro do Esporte britânico, Gerry Sutcliffe falou sobre a importância do título de Button para o país e para o desenvolvimento do esporte.

- É uma conquista incrível para Jenson Button, comprovar seu potencial e responder aos críticos para se tornar o décimo britânico campeão da Fórmula 1. Somos privilegiados por ter dois pilotos que competem em alto nível e tantos construtores que mantêm suas sedes na Grã-Bretanha. Espero que novas gerações queiram seguir os passos de Jenson e Lewis.

McLaren e Jarno Trulli são multados pela FIA por incidentes em Interlagos


A McLaren foi multada em 50 mil dólares e o italiano Jarno Trulli, da Toyota, em 10 mil dólares pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) devido aos incidentes em que se envolveram no Grande Prêmio do Brasil, neste domingo.

Na primeira volta um acidente entre Adrian Sutil, da Force India, e Trulli tirou os dois da prova. O safety car teve de entrar na pista devido aos destroços.

A FIA determinou que tudo não passou de um acidente de corrida, mas o fato de Trulli ter discutido com Sutil e de ter se recusado a sair da pista quebrou as regras, de acordo com comunicado divulgado após a investigação do incidente. Ele foi repreendido e multado.


A McLaren recebeu a punição porque o piloto Heikki Kovalainen deixou os boxes em seu primeiro pit stop com a mangueira de abastecimento ainda conectada ao seu carro. Além disso, ele saiu na frente de Kimi Raikkonen, e o acidente poderia ter sido ainda pior já que a Ferrari do finlandês acabou pegando fogo.

Kovalainen deveria ter que cumprir uma passagem pelos boxes, mas como a punição foi dada após o final da corrida ele teve 25 segundos somados ao seu tempo de prova, perdendo três lugares na classificação: pulou da nona para a 12ª posição.

Barrichello não quer saber do 2º lugar: ‘Vice é o primeiro dos perdedores’

O oitavo lugar em Interlagos não só tirou de Rubens Barrichello a possibilidade de título – Jenson Button foi campeão – como o derrubou de segundo para terceiro lugar na classificação geral. O alemão Sebastian Vettel, com a quarta colocação, é o novo vice-líder do mundial de pilotos.

Agora, Button foi a 89 pontos e não pode mais ser alcançado por ninguém. Vettel tem 74 e Barrichello 72. A próxima e última corrida da temporada será no dia 1º de novembro, nos Emirados Árabes.

- O vice-campeão, como já dizia o meu amigo Nelson Piquet, é apenas o primeiro dos perdedores - disse Rubinho.

Após o GP do Brasil, Barrichello parecia sem motivação para correr atrás da diferença aberta por Vettel. Mesmo assim, prometeu empenho em Abu Dhabi.

- É claro que eu vou lugar para ganhar a próxima corrida. É assim que funciona.

Rubens Barrichello é duas vezes vice-campeão mundial: 2002 e 2004.

Com a sombra do título de Button, Webber comemora a vitória no GP do Brasil

Na história da F-1, a vitória de Mark Webber no GP do Brasil pode ficar um pouco apagada com a conquista do título de Jenson Button. Não para o piloto da RBR. O australiano acredita que o resultado é importante para dar ainda mais grandeza ao desempenho de sua equipe ao longo da temporada.

- Foi uma temporada muito difícil. Não conseguimos vencer o campeonato, mas, como equipes, estamos orgulhosos. Acho que foi uma temporada muito interessante. A questão do Kers também, a parte da temporada européia, onde tivemos dificuldades. Foi uma temporada de situações distintas. Não é um ambiente fácil, mas acho que consegui recuperar bem depois da lesão que tive no ano passado – disse, referindo-se à grave fratura na perna sofrida em novembro de 2008.

Para o australiano, a série de batidas que marcou a largada da prova prejudicou um pouco seu início de corrida. Ele, no entanto, disse que o safety car acabou beneficiando seu caminho até a vitória.

- Tivemos muita dificuldade no começo da corrida, por causa dos acidentes. A pista estava um pouco suja, mas não estava tão ruim. A entrada do safety no começo dificultou um pouco, mas depois conseguimos ganhar espaço. Então, foi bom para nós. Consegui abrir uma vantagem no início, e isso foi importante para que eu vencesse. Mantive o ritmo depois e cheguei até aqui.

Webber também elogiou o trabalho de Jenson Button, novo campeão mundial de F-1.

- Não há duvida sobre o trabalho de Jenson. Dirigiu muito bem durante todo o ano, fez um trabalho excelente. Claro que cada carro tem suas forças. Queria dar o parabéns para cada equipe. Button estava muito nervoso nas últimas semanas. Acho que agora ele vai poder descansar – afirmou.

Button brilha e festeja o título na casa de Rubens Barrichello

Jenson Button chegou a Interlagos sabendo que ainda tinha duas corridas para administrar a liderança da temporada e garantir o título. Ficou claro, no entanto, que aquele sujeito boa-praça sentado no carro 22 da Brawn estava com pressa. No GP do Brasil, neste domingo, o inglês largou em 14º e não quis saber de cautela. Arrojado, tirou proveito de uma largada caótica, atropelou novatos à sua frente e foi comendo posições até o fim. Cruzou em quinto, mais que o suficiente para levantar a taça no quintal do companheiro Rubens Barrichello, que caiu da pole para o oitavo lugar.

Com Button em quinto, Rubinho precisaria vencer a corrida para levar a decisão do título a Abu Dhabi. Não deu. Sem uma gota de chuva durante a prova, o brasileiro perdeu posições preciosas nos boxes, sofreu até com pneu furado e se viu incapaz de evitar a festa britânica em sua casa.

O australiano Mark Webber, da RBR, cruzou em primeiro, seguido por Robert Kubica, da BMW Sauber, e Lewis Hamilton, da McLaren. Quarto colocado, Sebastian Vettel, também da RBR, ultrapassou Rubinho na classificação do campeonato e assumiu a segunda posição. O vice-campeonato será decidido no GP dos Emirados Árabes, no dia 1º de novembro.

Em Interlagos, Button recebeu a bandeirada de Felipe Massa e, mesmo fora do pódio, vibrou com o título. Cantou "We Are The Champions" pelo rádio, com a afinação que a voz cheia de emoção permitia naquele momento.

- Eu sou o campeão do mundo! Durante a corrida, tentei não pensar muito nisso, tentei controlar o meu trabalho. Só no fim me informaram que eu sou campeão do mundo. Sou campeão do mundo! - repetia o inglês, como um mantra, logo após deixar o carro, sem tirar o sorriso do rosto em nenhum instante.

Ecclestone diz que morte de Ayrton Senna foi boa, pois deu mais visibilidade à F-1

Para Bernie Ecclestone, a morte do ídolo brasileiro Ayrton Senna foi benéfica para a Fórmula 1. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, o todo poderoso da F-1 disse que a tragédia que vitimou Senna, durante o GP de Ímola em 1994, deu mais visibilidade e publicidade à categoria.

- Foi uma infelicidade. Mas a publicidade gerada foi tanta... Foi boa para a F1. É uma pena que tenhamos perdido o Ayrton para isso acontecer. Ele era popular, mas muita gente que não o conhecia soube da Fórmula 1 por conta da publicidade gerada com sua morte - afirmou Ecclestone.

Ecclestone comentou também sobre os brasileiros que estão na Fórmula 1 atualmente. Mesmo sendo inglês, o chefão da F1 diz que torceu para Felipe Massa superar Lewis Hamilton em 2008. Para a temporada atual, o dirigente não mostrou muita confiança em Rubens Barrichello na briga pelo título.

- Ele foi segundo piloto muito tempo, fez bem isso. Gostaria de vê-lo caminhando com as próprias pernas. Se ele tiver a chance de vencer a corrida e Jenson parar... Quem sabe?
Sobre Nelsinho Piquet, demitido da Renault e com a imagem manchada na categoria após o escândalo do GP de Cingapura de 2008, Ecclestone disse que ficaria feliz se ele voltasse à F-1 na temporada 2010.

- É um menino talentoso, que passou por períodos difíceis. Se eu puder, vou ajudar. Vi o Nelsinho bebê. Sou como seu padrinho.

sábado, 17 de outubro de 2009

Grid de largada GP do Brasil

1 Rubens Barrichello Brawn GP 1:19.576
2 Mark Webber Red Bull 1:19.668
3 Adrian Sutil Force India 1:19.912
4 Jarno Trulli Toyota 1:20.097
5 Kimi Raikkonen Ferrari 1:20.168
6 Sébastien Buemi Toro Rosso 1:20.250
7 Nico Rosberg Williams 1:20.396
8 Robert Kubica BMW 1:20.631
9 Kazuki Nakajima Williams 1:20.674
10 Fernando Alonso Renault 1:21.422
11 Kamui Kobayashi Toyota Q2
12 Jaime Alguersuari Toro Rosso Q2
13 Romain Grosjean Renault Q2
14 Jenson Button Brawn GP Q2
15 Vitantonio Liuzzi Force India Q2
16 Sebastian Vettel Red Bull Q1
17 Heikki Kovalainen McLaren Q1
18 Lewis Hamilton McLaren Q1
19 Nick Heidfeld BMW Q1
20 Giancarlo Fisichella Ferrari Q1

Brasileiro que superou Button no kart há 14 anos torce por Rubinho em Interlagos

Jenson Button, Gastão Fráguas e Kimmo Liimatainen (da esquerda para a direita) no pódio

Neste fim de semana, Rubens Barrichello tentará vencer para impedir que Jenson Button fature o título mundial. Tarefa que outro brasileiro conseguiu há 14 anos, quando o inglês ainda competia no kart. No mundial da modalidade, em 1995, Gastão Fráguas derrotou o piloto da Brawn com uma ultrapassagem a menos de duas voltas do final, e comemorou muito.

- O momento da bandeirada foi uma emoção incrível. Sentir que todo o trabalho do fim de semana estava sendo recompensado com um resultado daquele foi demais.

Button e Fráguas se enfrentaram em Valence, na França, e trocaram de posição durante toda a bateria final. O brasileiro superou o britânico quando faltava apenas uma volta e meia para o fim da corrida, e ficou com o título. Na época, Fráguas já corria o circuito europeu regularmente, e encontrou nas pistas outros pilotos que chegaram à Fórmula 1.

- Na minha primeira corrida na Europa, muita gente ficou surpresa com meu desempenho. Cheguei em segundo, logo atrás do Giorgio Pantano, que mais tarde seria campeão da GP2. Foi nesta ordem, também, que terminamos o campeonato europeu daquele ano.

Antes de superar Button no mundial, ele ainda conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de kart, disputada no Japão. O título foi do inglês Dan Wheldon, posteriormente campeão na Fórmula Indy. Hoje longe das competições, Gastão Fráguas está em Interlagos para acompanhar a prova, e preparou um presente para o líder do mundial de Fórmula 1. Ele vai entregar ao piloto um DVD com imagens da corrida de kart que ambos disputaram há 14 anos. No entanto, a torcida do ex-rival de Button é pelo compatriota Rubens Barrichello, companheiro de equipe do inglês.

- Confio numa vitória do Rubinho aqui. Espero que ele leve a disputa para Abu Dhabi.

Sob chuva, Barrichello larga na pole em Interlagos e deixa Button para trás

Quanto mais água, melhor. Rubens Barrichello mostrou mais uma vez, neste sábado, que a pista molhada é a sua casa na Fórmula 1. Em um treino dramático, com longas interrupções por causa da chuva e reviravoltas nos minutos finais, o brasileiro da Brawn cravou a pole position do GP do Brasil com o tempo de 1m19s576. Para colorir ainda mais a festa verde-amarela sob o céu cinzento de Interlagos, o inglês Jenson Button, companheiro de equipe de Rubinho e rival na luta pelo título, larga apenas na 14ª posição.

A corrida tem início previsto para as 14h deste domingo, no horário brasileiro de verão. A Rede Globo transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real. Para evitar o título de Button e levar a decisão para o último GP do ano, em Abu-Dhabi, Barrichello precisa chegar no mínimo em quarto e, ainda assim, torcer para Button ficar longe do pódio
Ao lado do brasileiro na primeira fila estará o australiano Mark Webber, da RBR, que fez o tempo de 1m19s668 e só foi superado na última volta do treino deste sábado. Em terceiro, larga Adrian Sutil, da Force India, que cravou 1m19s912, ao lado de Jarno Trulli, da Toyota (1m20s097). Button não conseguiu sequer se classificar para a terceira parte do treino e ficou na 14º posição, com 1m22s504. O alemão Sebastian Vettell, da RBR, ainda tem chances de título, mas suas esperanças sofreram um severo golpe com a 16ª posição no grid.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Confira a Classificação do GP Japão

1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 67 voltas em 1h28min20s443
2°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), a 4s877
3°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 6s472
4°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 7s940
5°. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 8s793
6°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), a 9s509
7°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), a 10s641
8°. Jenson Button (ING/Brawn), a 11s474
9°. Robert Kubica (POL/BMW), a 11s777
10°. Fernando Alonso (ESP/Renault), a 13s065
11°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), a 13s735
12°. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari), a 14s596
13°. Adrian Sutil (ALE/Force India), a 14s959
14°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), a 15s734
15°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), a 17s973
16°. Romain Grosjean (FRA/Renault), a 1 volta
17°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 2 voltas

Não completaram:

Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso), 43 voltas/batida
Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 10 voltas/abandono

Rubinho lamenta problemas no GP do Japão: 'Sofri com o acerto do carro'

Na frieza dos números, fica a impressão que Rubens Barrichello poderia ter tido melhor desempenho no GP do Japão. O piloto brasileiro largou em sexto e chegou em sétimo. No entanto, o mais importante na visão de Rubinho foi terminar a prova à frente do inglês Jenson Button, oitavo em Suzuka. Isso porque a diferença do segundo para o primeiro na classificação final pulou de 15 para 14 pontos- Fui agressivo. Tive uma certa melhora. Terminei na frente do Button. Não faltou nada. Foi a corrida que tinha que ser - afirmou Barrichelo, em entrevista à TV Globo.

Além disso, Rubinho lembrou que teve problemas para terminar a corrida.

- Sofri com o acerto do carro, estava duro - disse.

De acordo com o brasileiro, a batida do espanhol Jaime Alguersuari - pouco minutos antes do fim da prova - influenciou no resultado do GP do Japão.

- O safety car deu uma posição ao Rosberg - concluiu.

Sebastian Vettel domina corrida desde o início e vence o GP do Japão

Em uma corrida tranquila, Sebastian Vettel venceu o GP do Japão, neste domingo em Suzuka. O alemão da RBR dominou desde a largada, não deu chances para os adversários no circuito e chegou ao seu terceiro triunfo na temporada, o quarto de sua carreira. Jarno Trulli, da Toyota, conseguiu o segundo pódio consecutivo da equipe japonesa, com a segunda posição. Lewis Hamilton, da McLaren, suportou a pressão de Kimi Raikkonen nas voltas finais e manteve-se em terceiro.

Na briga pelo título, Jenson Button continuou com boa folga, após a oitava posição na corrida. Rubens Barrichello, seu companheiro na Brawn GP e principal rival, chegou apenas uma posição na frente, em sétimo, e reduziu a vantagem para 14 pontos, com apenas duas corridas para o fim do campeonato. Vettel, com a vitória, está 16 pontos atrás do líder do campeonato.

- Sofri com o acerto do carro, estava duro. Acho que fui agressivo. Tive uma certa melhora e terminei na frente do Button. Não falta nada. Foi a corrida que tinha que ser. O safety car ainda deu uma posição ao Rosberg. É assim que tem que ser - conforma-se Barrichello, em entrevista ao repórter Carlos Gil, da Rede Globo.

Nico Rosberg, da Williams, foi o principal beneficiado pelo safety car causado por Jaime Alguersuari, da STR, a nove voltas do fim da prova, e ganhou a quinta posição da corrida. Nick Heidfeld, da BMW Sauber, chegou em sexto, logo à frente da dupla da Brawn GP na corrida.

A próxima corrida da temporada, a penúltima de 2009, será o GP do Brasil, disputado em Interlagos, no dia 18 de outubro. O circuito paulista pode presenciar a uma decisão de campeonato pelo quinto ano seguido. Jenson Button precisa apenas de um terceiro lugar para ser campeão independente dos resultados de Rubens Barrichello e Sebastian Vettel, ou apenas chegar na frente deles. Ele pode ainda se dar ao luxo de marcar quatro a menos que o brasileiro e seis que o alemão.

Incidentes na corrida favorecem Jenson Button
Na largada, Rubens Barrichello, que saía em sexto, preferiu ser conservador e manter a sexta posição, logo atrás de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O brasileiro chegou a se animar e tentar pressionar o finlandês na curva 1, mas recolheu e se manteve em uma posição de menos riscos. Vettel manteve a ponta, seguido por Hamilton, Trulli e Heidfeld.

Jenson Button, que largava na décima posição, sofreu com o ataque de Heikki Kovalainen, que tem o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) em seu carro. Com mais força, o finlandês superou o líder do campeonato e assumiu a nona posição, logo à frente de Robert Kubica. O inglês da Brawn GP caiu para 11º.

Mark Webber, da RBR, que largou dos boxes, após trocar o chassi, teve problemas ainda na segunda volta. O australiano voltou aos boxes, completou o tanque e trocou os pneus. No entanto, na passagem seguinte, fez mais uma parada, desta vez para acertar a proteção de cabeça do cockpit de seu carro, e perdeu uma volta. JJenson Button começou a se recuperar no fim da quarta volta, quando ultrapassou Robert Kubica, da BMW Sauber, na freada antes da chicane Triangle. Logo em seguida, Sebastien Buemi, da STR, superou Romain Grosjean, da Renault, que largou com a tática de apenas um pit stop em Suzuka. Mark Webber, da RBR, fez sua terceira parada na sexta volta.

Sebastian Vettel continuava a abrir na primeira posição, enquanto Lewis Hamilton e Jarno Trulli tentavam se aproximar do líder, mas sem sucesso. A equipe mandou o alemão, que já tinha três segundos de vantagem, economizar combustível para manter a volta de parada da estratégia programada antes da corrida em Suzuka.

Na 14ª volta, Jenson Button ganhou duas posições de uma só vez, após o toque entre Heikki Kovalainen e Adrian Sutil na chicane Triangle, um dos únicos pontos de ultrapassagem do circuito. Os dois perderam muito tempo, e o líder do campeonato subiu para a oitava posição na corrida em Suzuka.

A primeira rodada de pit stops começou com Lewis Hamilton, na 15ª volta. Em seguida, foi a vez de Jarno Trulli e de Sebastian Vettel. Os três continuaram na mesma ordem nas primeiras posiçõses da corrida, com o alemão na liderança, seguido pelo inglês e pelo italiano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Confira o Grid de largada para o GP do Japão

Grid atualizado após as punições

1º Sebastian Vettel Red Bull 1:32.160
2º Jarno Trulli Toyota 1:32.220
3º Lewis Hamilton McLaren 1:32.395
4º Nick Heidfeld BMW 1:32.945
5º Kimi Räikkönen Ferrari 1:32.980
6º Nico Rosberg Williams 1:31.482
7º Robert Kubica BMW 1:32.341
8º Adrian Sutil Force India 1:32.466*
9º Rubens Barrichello Brawn GP 1:32.660*
10º Jaime Alguersuari Toro Rosso sem tempo
11º Jenson Button Brawn GP 1:32.962*
12º Giancarlo Fisichella Ferrari 1:31.704
13º Heikki Kovalainen McLaren sem tempo*
14º Sébastien Buemi Toro Rosso sem tempo*
15º Kazuki Nakajima Williams 1:31.718
16º Fernando Alonso Renault 1:31.638*
17º Romain Grosjean Renault 1:32.073
18º Vitantonio Liuzzi Force India 1:32.087*
19º Timo Glock Toyota sem tempo
20º Mark Webber Red Bull sem tempo

Punidos, Barrichello, Button, Sutil, Alonso e Buemi perdem cinco posições no grid


Após uma longa reunião dos comissários de pista do GP do Japão, Rubens Barrichello, Jenson Button, Adrian Sutil, Fernando Alonso e Sebastien Buemi (que também foi advertido verbalmente) perderam cinco posições no grid de largada por infrações durante o tumultuado fim da segunda parte do treino classificatório.

De acordo com os comissários, quatro pilotos (Barrichello, Button, Sutil e Alonso) não tiraram o pé do acelerador suficientemente na hora do acidente de Buemi, que espalhou detritos pela pista. O suíço da STR foi advertido também por voltar aos boxes com o carro danificado e por bloquear outros pilotos.

Barrichello cairá para nono, Button para 11º, Alonso para 17º, Sutil para oitavo e Buemi para 14º no grid de largada após as punições

Acidentes de Glock e Alguersuari preocupam no Q2

A segunda parte do treino classificatório (Q2) foi marcada por dois fortes acidentes, que provocaram duas bandeiras vermelhas. Primeiro, o espanhol Jaime Alguersuari, da STR, escapou na curva Degner e acertou a barreira de pneus de frente. Ele demorou a sair do carro, mas não teve problemas e foi levado ao centro médico do autódromo apenas para exames de rotina.

O segundo acidente do Q2 foi mais grave. Timo Glock, da Toyota, saiu da pista na última curva antes da reta dos boxes e acertou a barreira de pneus de frente, com muita força. Ele foi levado ao centro médico do autódromo de ambulância, após uma demorada remoção do carro. Após os exames, os médicos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiram removê-lo para um hospital próximo ao circuito de Suzuka. O alemão tinha um corte na perna e dores nas costas.

No fim do Q2, Nico Rosberg, da Williams, Fernando Alonso, da Renault, e Robert Kubica, da BMW Sauber, acabaram eliminados na segunda parte do treino classificatório. Além deles, Glock e Alguersuari também ficaram fora da superpole por causa dos acidentes.

Em treino acidentado, Sebastian Vettel faz a pole position do GP do Japão

Em um treino muito acidentado, com três bandeiras vermelhas, Sebastian Vettel marcou a pole position do GP do Japão, que será disputado neste domingo. O alemão da RBR marcou 1m32s160, apenas 60 milésimos à frente do italiano Jarno Trulli, da Toyota, o segundo. Lewis Hamilton, da McLaren, ficou com a terceira posição no grid de largada em Suzuka.

Rubens Barrichello, da Brawn GP, ficou com a quinta posição no treino, logo atrás de Adrian Sutil, da Force India, o quarto. O brasileiro superou Jenson Button, seu companheiro de equipe e líder do campeonato, por duas posições no grid de largada. O inglês, que tem 15 pontos de vantagem sobre o rival, sai na sétima colocação. Nick Heidfeld, da BMW Sauber, conseguiu o sexto tempo.

No entanto, Barrichello e Button foram punidos após marcarem seus tempos no fim da segunda parte do treino (Q2) sob bandeira amarela. Os pilotos da Brawn GP escaparam do acidente de Sebastien Buemi, da STR, no minuto final do trecho em questão, mas não diminuiram a velocidade no setor da pista onde o suíço acertou o guard rail. O brasileiro sai em nono e o inglês, em 11º. Além deles, o próprio Buemi, Adrian Sutil e Fernando Alonso também perderam cinco postos na largada.

Kimi Raikkonen, da Ferrari, apostou em um carro mais pesado e sai na quinta posição do grid, logo à frente de Nico Rosberg, da Williams. Sebastien Buemi, da STR, bateu na curva Spoon no fim do Q2 e não entrou na pista na parte final do treino. Ele vai largar em 14º após receber uma punição. Heikki Kovalainen, da McLaren, sofreu um acidente no início da superpole, vai trocar o câmbio e não conseguiu marcar tempo. Ele vai largar em 13º após todas as punições.