segunda-feira, 30 de março de 2009

Confira o resultado do GP da Austrália

Posição Piloto Equipe Tempo
1º....Jenson Button....... Brawn GP..... .1h34min15s784
2º....Rubens Barrichello.. Brawn GP..... .a 0s8
3º....Lewis Hamilton...... McLaren...... .a 2s9
4º....Timo Glock.......... Toyota....... .a 4s4
5º....Fernando Alonso..... Renault...... .a 4s8
6º....Nico Rosberg........ Williams..... .a 5s7
7º....Sébastien Buemi.... Toro Rosso... .a 6s0
8º....Sébastien Bourdais.. Toro Rosso... .a 6s2
9º....Adrian Sutil.......... Force India.. .a 6s3
10º...Nick Heidfeld....... BMW.......... .a 7s0
11º...Giancarlo Fisichella Force India.. .a 7s3
12º...Jarno Trulli......... Toyota....... .a 26s6
13º...Mark Webber....... Red Bull...... .a 1 volta
14º...Sebastian Vettel.... Red Bull..... Não terminou
15º...Robert Kubica...... BMW.......... Não terminou
16º...Kimi Räikkönen..... Ferrari...... Não terminou
17º...Felipe Massa......... Ferrari...... Não terminou
18º...Nelsinho Piquet..... Renault...... Não terminou
19º...Kazuki Nakajima.... Williams..... Não terminou
20º...Heikki Kovalainen... McLaren..... Não terminou

Kers divide opiniões após primeiro GP

Uma das principais novidades da Fórmula 1 na temporada 2009, o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers, em inglês) dividiu opiniões após o GP da Austrália, a primeira corrida do ano. As informações são do jornal "Folha de S. Paulo".

Atual campeão mundial, o inglês Lewis Hamilton foi um dos grandes beneficiados pelo sistema. Depois de largar em 18º, o titular da McLaren acabou ficando com a terceira colocação da prova.

- Com certeza esta é uma nova Fórmula 1 - afirmou o inglês.

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, foi outro piloto a ficar impressionado com os benefícios do Kers.

- A largada com o Kers melhorou bastante e na relargada ele foi fundamental para eu defender minha posição - explicou ele, que acabou abandonando a disputa por problemas com os pneus.

Já o experiente Rubens Barrichello fez coro com o espanhol Fernando Alonso, para quem o sistema "não fez tanta diferença" como o esperado.



- A corrida foi um pouco estranha por causa do horário (começou às 17h locais), com a visibilidade diminuída e a temperatura em queda, o que prejudicou o desempenho dos pneus - explicou o brasileiro, que não deve usar o sistema por falta de recursos de sua equipe para desenvolvê-lo.

Schumacher questiona punição a Vettel

O heptacampeão mundial da Fórmula 1, Michael Schumacher, defendeu seu compatriota Sebastian Vettel. O alemão se envolveu em um acidente com o polonês Robert Kubica, no último domingo, em Melbourne, e foi punido com a perda de dez posições no grid no GP da Malásia, além de ter sido multado em US$ 50 mil (cerca de R$ 112 mil).

- Ele (Vettel) estava por dentro. Ele não poderia fazer o carro desaparecer - disse Schumi ao jornal alemão “Bild”.

A opinião de Schumacher também foi reforçada pelo campeão da categoria em 1982, Keke Rosberg, que brincou ao afirmar que o excesso de honestidade de Vettel pode ter sido o motivo da punição.

Após o incidente, Sebastian Vettel declarou ter se sentido "um idiota" e pediu desculpas a Robert Kubica e à BMW. O acidente ocorreu a três voltas da prova, quando ele resistia aos ataques do polonês e defendia a segunda posição.

Alonso: 'Se a Corte de Apelações não fizer nada, a Brawn ganhará as 17 provas'

Sexto colocado no GP da Austrália, neste domingo, o bicampeão mundial Fernando Alonso analisou a dobradinha conquistada por Jenson Button e Rubens Barrichello no circuito de Albert Park. Para o piloto da Renault, se o design dos carros da Brawn não sofrer alteração ao longo do ano, a equipe inglesa poderá vencer todas as 17 etapas da temporada 2009.

- Eles (Brawn) estão em outro nível. Se a Corte de Apelações não fizer nada no dia 14, então eu acho que eles vão ganhar as 17 provas - afirmou Alonso, lembrando da investigação sobre os difusores da Williams, da Brawn GP e da Toyota, que acontecerá após o GP da Malásia.

O tricampeão Niki Lauda, por sua vez, preferiu defender os carros da Brawn.

- Dizer que apenas o difusor é o segredo é um completo disparate. Essa é uma desculpa barata. O fato é que Ross Brawn simplesmente tem feito um ótimo trabalho - avaliou o ex-piloto.

Massa: 'Será difícil alcançar a Brawn'

Forçado a abandonar o GP da Austrália quando ocupava a 11ª posição, Felipe Massa admitiu que não será fácil alcançar a Brawn GP, principalmente após a ex-Honda marcar a dobradinha logo na primeira prova da temporada 2009 da F-1.

- Temos que melhorar o carro rapidamente. Com a minha experiência, posso afirmar que não é fácil evoluir um segundo de um dia para o outro. Não sei se isso será possível. Quando estamos três ou quatro décimos atrás podemos encostar, mas um segundo é muito difícil – afirmou Massa, segundo o site da revista inglesa Autosport.


Massa também declarou aos repórteres, na Austrália, que acreditava na possibilidade de duelar com a Brawn GP, mas que os verdadeiros concorrentes durante o GP Melbourne foram os pneus.

- Lutamos muito com os pneus macios e os compostos duros também não ajudaram. Se você analisar a corrida, tivemos a Brawn, que estava em outro planeta, e em seguida a RBR, pois Vettel foi muito forte, mostrando um ritmo melhor que o nosso. Kubica também se mostrou competitivo. Acho que nós estamos (Ferrari) em um meio termo. Somos competitivos, podemos ser um pouco mais, e esperamos ser ainda mais para nos tornarmos uma equipe que irá brigar - avaliou.

Animado, Button diz que Brawn pode evoluir para o GP da Malásia

Jenson Button abraça Ross Brawn em Melbourne

Vem mais por aí. Nesta segunda-feira, o inglês Jenson Button afirmou que a equipe Brawn, sensação da abertura da temporada da Fórmula 1, ainda tem o que melhorar para o GP da Malásia, no próximo domingo, em Sepang.

Button dominou a etapa inicial na Austrália e ainda viu o companheiro Rubens Barrichello chegar na segunda posição, a despeito de um erro na largada.

“Estou ansioso para voltar ao carro e construir algo ainda mais especial, pois não chegamos ao máximo ainda. Não foi perfeito, e não tiramos nosso melhor no fim de semana”, afirmou o britânico ao site “Autosport”.

Button citou a falta de entrosamento nos boxes como algo que precisa ser aperfeiçoado, como algo esperado, já que a equipe nunca havia feito testes de paradas. “Venci a corrida, mas perdi seis segundos no segundo pitstop. Então temos algumas áreas em que somos fracos. Há espaço para melhorias e é isso que estou pensando em atingir.”

O líder do Mundial-2009 espera uma concorrência maior em Sepang. “Não sabemos quem vai ser rápido lá porque é um circuito bem diferente. Dá para dizer que seremos competitivos, mas a questão é quem estará na frente conosco”, disse. “Acho que as pessoas vão começar a dar grandes passos. Quando voltáramos para Barcelona, eles vão ter novos pacotes aerodinâmicos e vão estar atrás de nós.”

Barrichello achava que ficaria fora do pódio

O piloto Rubens Barrichello, que completou a dobradinha da Brawn no GP da Austrália com o segundo lugar conquistado, afirmou após a corrida que não pensava que estaria no pódio.

"Não foi uma corrida fácil, e nunca pensei que poderia terminar no pódio depois da largada", afirmou.

Após apresentar problemas na largada, Rubinho contou que, depois de ter arrancado, "não estava no mesmo ritmo que o resto".

Ao chegar à primeira curva, "fui atingido por trás por uma McLaren, atravessei e cedi a posição para Webber. Pensei que o carro tinha quebrado nesse golpe, mas sobreviveu bastante bem".

"O aerofólio dianteiro tinha quebrado, e isso me fez perder estabilidade na freada, por isso bati em Kimi (Raikkonen), não pude evitar a colisão", explicou o piloto.

"Foi tudo muito emocionante, e o final, fantástico. Comecei em segundo, e só podia melhorar uma posição, mas depois do começo estou feliz por estar aqui com o segundo lugar", afirmou Rubinho.

Button vence e Rubinho é 2º na dobradinha da Brawn no GP da Austrália de F-1

A Brawn mostrou que será uma das forças da temporada 2009 da Fórmula 1 ao levar o inglês Jenson Button ao lugar mais alto do pódio no Grande Prêmio da Austrália, primeira prova do ano.

Rubens Barrichello, também da Brawn, contou com a sorte nas últimas voltas e viu o segundo lugar cair no seu colo.

Os outros brasileiros, Nelsinho Piquet, da Renault, e Felipe Massa, da Ferrari, abandonaram a corrida disputada no circuito Albert Park, em Melbourne.

O italiano Jarno Trulli foi o terceiro, completando o pódio.

Largando em 18º, o atual campeão, o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, fez uma corrida discreta, mas correta. Como prêmio, conseguiu o quarto lugar.

O alemão Timo Glock, da Toyota, foi o quinto, seguido pelo espanhol Fernando Alonso, da Renault. Os dois protagonizaram um belo duelo nas últimas voltas.

Completando a zona de pontuação, o alemão Nico Rosberg, da Williams, foi o sétimo, enquanto o suíço Sebastien Buemi, da Toro Rosso, marcou um ponto em sua estreia, com o oitavo lugar.

A Brawn chegou à corrida com expectativa de dobradinha, com seus dois carros largando na primeira fila e com mais gasolina que a maioria dos adversários.

Na largada, Jenson Button, o pole, foi muito bem e disparou. O alemão Sebastian Vettel, que estreava na Red Bull, teve um ótimo começo e pulou para a segunda posição. Barrichello, no entanto, teve uma péssima largada e caiu para sétimo.

Massa foi bem, pulou para terceiro e mostrou que estava vivo na briga pela vitória.

A situação de Barrichello se complicou em uma das primeiras curvas, quando se envolveu em um grande acidente. O prejuízo poderia ser maior, mas o brasileiro sofreu apenas um pequeno dano na asa dianteira.

A mesma sorte não tiveram Nick Heidfeld, Adrian Sutil e Mark Webber, que foram para os boxes. O maior prejudicado foi o finlandês Heikki Kovalainen, que quebrou a suspensão e abandonou, encerrando um fim de semana discreto. Não parecia ser o dia da McLaren.

Button e Vettel se distanciaram dos demais pilotos e se revezavam nas voltas mais rápidas. O alemão da Red Bull era um pouco mais veloz, mas não conseguia colar no inglês.

Na décima volta, Kimi Raikkonen foi para os boxes. Na seguinte, foi a vez de Massa. Os carros da Ferrari pararam muito antes do previsto, pois não contavam com um desgaste tão grande dos pneus macios.

O vice-campeão mundial, no entanto, conseguiu recuperar algumas posições conforme os carros à sua frente foram parando nos boxes. Na 18ª volta, o brasileiro já era o terceiro.

Naquela mesma volta, Kazuki Nakajima bateu no muro com sua Williams, causando a entrada do safety car. Barrichello aproveitou para trocar o bico de seu carro, ainda pelo problema na largada. Sua parada demorou 21s2 e o brasileiro pôs uma grande quantidade de gasolina.

A segunda largada ocorreu na 25ª volta e Nelsinho Piquet, que fazia boa prova e estava em sétimo lugar, rodou logo na primeira curva. No final da reta, o piloto da Renault arriscou uma ultrapassagem sobre Rosberg, mas teve problemas no freio e acabou saindo da pista.

Massa, ainda terceiro, parou novamente na 32ª volta. O piloto,que caiu para 14º, parecia ter colocado combustível até o final.

Faltando 13 voltas, Vettel voltou dos boxes logo à frente de Barrichello, que ainda teria que parar mais uma vez. No entanto, o alemão conseguiu disparar e se manteve em segundo.

Em um dia ruim, Massa teve problemas com o carro na 46ª volta e abandonou. O brasileiro entrou nos boxes junto com Button, que parava pela última vez.

Já Rubinho parou quando faltavam sete voltas e retornou à pista em quinto, logo atrás de Rosberg.

Os dois travaram um duelo na volta seguinte e o alemão, com pneus muito desgastados, acabou sendo ultrapassado pelo brasileiro.
Vettel também sofria com o desgaste dos pneus e passou a sofrer pressão de Kubica. Faltando três voltas, o polonês arriscou uma ultrapassagem e ambos erraram: o alemão espalhou demais na curva, enquanto o piloto da BMW-Sauber calculou mal a manobra.
Como consequência, ambos perderam as asas dianteiras e foram parar no muro metros depois. Kubica abandonou, mas Vettel insistiu.
Com o safety car na pista, a revelação da F-1 foi ultrapassada por Barrichello e tentou continuar na prova, para conseguir um lugar no pódio.
O piloto da Red Bull, no entanto, parou na última volta.
A prova acabou terminando com bandeira amarela. Button conseguiu sua segunda vitória na carreira e Barrichello, segundo, garantiu a dobradinha da equipe que nasceu do que sobrou da Honda. Trulli, que fez uma corrida correta, também conseguiu um lugar no pódio.

A próxima etapa da F-1 está marcada para o próximo domingo, 5 de abril, na Malásia.

sábado, 28 de março de 2009

Confira o Grid de Largada

1 J. Button (ING) Brawn 1m26s202
2 R. Barrichello (BRA) Brawn 1m26s505
3 S. Vettel (ALE) RBR 1m26s830
4 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m26s914
5 N. Rosberg (ALE) Williams 1m26s973
6 F. Massa (BRA) Ferrari 1m27s033
7 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m27s163
8 M. Webber (AUS) RBR 1m27s246
9 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m25s504
10 F. Alonso (ESP) Renault 1m25s605
11 K. Nakajima (JAP) Williams 1m25s607
12 H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m25s726
13 S. Buemi (SUI) STR 1m26s503
14 N. Piquet (BRA) Renault 1m26s598
15 G. Fisichella (ITA) Force India 1m26s677
16 A. Sutil (ALE) Force India 1m26s742
17 S. Bourdais (FRA) STR 1m26s964
18 L. Hamilton (ING) McLaren punido
19 T. Glock (ALE) Toyota punido
20 J. Trulli (ITA) Toyota punido

Vettel surpreso com 3º posto no grid

Sem poder andar muito antes da classificação, graças a diversos problemas nos treinos livres, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, não escondeu a surpresa por ter conquistado a 3ª posição no grid de largada para o GP da Austrália, prova de abertura da temporada de 2009 da Fórmula 1.

Vítima de uma falha hidráulica na primeira sessão, Vettel rodou no segundo treino livre de sexta-feira e depois teve problemas com os freios na manhã deste sábado (28). Com isso, só conseguiu completar 35 voltas antes do Q1. Mesmo assim, foi o piloto que chegou mais perto do ritmo da Brawn GP e largará na segunda fila.

“Foram dias difíceis antes da classificação. Cometi erros e perdemos muito tempo, mas ainda conseguimos observar as informações e nos preparar para o treino. Acho que fomos bem sucedidos. Cheguei a pensar que ficaria de fora do Q2, mas agora estamos em 3º e ansiosos para a corrida. Foi realmente surpreendente ter ido tão bem”, avaliou o alemão, que promete ser um dos destaques do campeonato.

Polêmica dos difusores da F-1 será julgada no dia 14 de abril, em Paris

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) marcou para o dia 14 de abril a investigação sobre os difusores da Williams, da Brawn GP e da Toyota, contestados pelas equipes Ferrari, RBR e Renault. O caso será levado à Corte de apelações, em Paris na semana do GP de Xangai. A princípio, a FIA não tinha se pronunciado sobre o assunto e liberou o uso dos difusores no GP da Austrália, neste domingo.

As equipes argumentam que os novos difusores da Brawn, da Toyota e da Williams criam vantagens aerodinâmicas para as equipes. Após as verificações técnicas, Renault, Ferrari e RBR apresentaram um protesto contra o uso da peça.

A avaliação do dia 14 de abril deve deixar em aberto o resultado do GP de Melbourne. Há o risco de as equipes conquistaram pontos na pista e perderem no tribunal.

"Se continuar assim, Brawn pode ser campeã no meio do ano" diz Massa.

O piloto brasileiro Felipe Massa, que irá largar na sexta posição neste domingo, em Melbourne, declarou ter se espantado com a superioridade mostrada pela Brawn GP, quarta equipe na história a conquistar a pole em sua estreia, durante o treino classificatório para o GP da Austrália, segundo informações do jornal espanhol “Marca”.

- Se eles continuarem assim, vão ganhar o campeonato no meio do ano - disse.

Massa também manifestou sua decepção com o desempenho conquistado neste sábado.

- Esperávamos um pouco mais, mas não muito. No terceiro treino, vi que ficar no “top” cinco era difícil, mas não impossível. Só que não deu - lamentou.

Por outro lado, o piloto da Ferrari não descartou a possibilidade de obter um bom resultado na prova deste domingo.

- Estou confiante, acredito no meu time. Sei o que precisamos fazer, só precisamos trabalhar duro. Não é fácil, especialmente quando há um monte de carros na sua frente, mas confio em mim – afirmou.

Vettel larga em terceiro, Hamilton abandona na segunda parte do treino.

Sebastian Vettel, da RBR, conseguiu uma terceira posição no final do treino. Ele superou o polonês Robert Kubica, da BMW Sauber, que ficou com o quarto tempo na classificação. O alemão Nico Rosberg, da Williams, melhor em todos os treinos livres, terminou em quinto lugar.

Felipe Massa, vice-campeão da temporada 2008, marcou apenas o sétimo tempo, mas foi beneficiado pela punição à dupla da Toyota e sai em sexto. O brasileiro da Ferrari foi oito décimos mais lento que Jenson Button, mas superou seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen. O "Iceman" larga apenas em sétimo, 130 milésimos pior.

Timo Glock e Jarno Trulli, que tinham marcado o sexto e o oitavo tempos, tiveram seus tempos excluídos do treino porque o aerofólio traseiro dos dois Toyotas infringia as regras de flexibilidade. Com isso, a dupla sairá nas últimas posições do grid de largada.

Atual campeão é eliminado na segunda parte do treino

A McLaren confirmou as expectativas e não conseguiu que nenhum de seus dois pilotos passasse à superpole. Atual campeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton vai largar apenas em último, sem marcar tempo no Q2, após um problema de câmbio que o forçou a trocá-lo. Heikki Kovalainen, seu companheiro de equipe, sai apenas à frente do inglês na Austrália, no 12º lugar.

Kazuki Nakajima, da Williams, decepcionou e marcou apenas o 11º tempo. Ele foi amplamente superado por Nico Rosberg, seu companheiro de equipe, melhor nos três treinos livres em Melbourne e que avançou à superpole. O alemão vai largar na quinta posição neste domingo.

Nelsinho Piquet, da Renault, foi eliminado ainda na primeira parte do treino (Q1) e vai largar apenas na 14ª posição. O brasileiro andou meio segundo mais lento que Fernando Alonso, seu companheiro, que caiu no Q2. O detalhe é que a distância do primeiro colocado no início da sessão - Rubens Barrichello - e o último - Sebastien Bourdais - ficou em apenas 1s9.

Piloto brasileiro não esconde alegria por largar na primeira fila


Rubens Barrichello era um sorriso só após obter o segundo melhor tempo no treino classificatório para o Grande Prêmio da Austrália, neste sábado, em Melbourne. Ele não se esqueceu que foi considerado por muitos como um ex-piloto nos últimos meses e parabenizou a todos da Brawn GP pela dobradinha com Jenson Button, o pole position.

- Os últimos três ou quatro meses foram críticos, esperando por notícias. Por isso, estou muito, muito feliz por estar aqui. Não tenho nada de veterano - disse o piloto brasileiro.

Brawn GP faz dobradinha na primeira largada de sua história na Fórmula 1


Na primeira largada da história da Brawn GP, a equipe já conseguiu uma dobradinha. Jenson Button vai sair na pole position do GP da Austrália, que será disputado neste domingo, e Rubens Barrichello será o segundo colocado no início da corrida em Melbourne. Ambos superaram a concorrência com folgas, por mais de seis décimos.

De quebra, o inglês ainda encerrou um jejum pessoal de exatos três anos. Button não marcava uma pole position desde o GP da Austrália de 2006, quando ainda corria na Honda. Barrichello, por sua vez, não saía em uma primeira fila em um grid de largada na Fórmula 1 desde o GP do Brasil de 2004, quando foi o pole. Desde então, o brasileiro passou por 72 GPs sem conseguir largar em primeiro ou segundo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Conheça os carros e as duplas de pilotos das equipes de Fórmula 1

McLarenCarro: MP4/24
Motor: Mercedes-Benz FO108W
Chefe de equipe: Martin Whitmarsh
Sede: Woking (Inglaterra)
Primeira temporada: 1966
Títulos mundiais: 8
GPs: 648
Vitórias: 162
Poles: 141
Voltas mais rápidas: 136
Pilotos:
1 - Lewis Hamilton (ING)
2 - Heikki Kovalainen (FIN)

FerrariCarro: F60
Motor: Ferrari 056
Chefe de equipe: Stefano Domenicali
Sede: Maranello (Itália)
Primeira temporada: 1950
Títulos mundiais: 16
GPs: 776
Vitórias: 209
Poles: 203
Voltas mais rápidas: 218
Pilotos:
3 - Felipe Massa (BRA)
4 - Kimi Raikkonen (FIN)

BMW SauberCarro: F1.09
Motor: BMW P86/9
Chefe de equipe: Mario Theissen
Sede: Munique (Alemanha) e Hinwil (Suíça)
Primeira temporada: 2006
Títulos mundiais: 0
GPs: 53
Vitórias: 1
Poles: 1
Voltas mais rápidas: 2
Pilotos:
5 - Robert Kubica (POL)
6 - Nick Heidfeld (ALE)

Renault Carro: R29
Motor: Renault RS27
Chefe de equipe: Flavio Briatore
Sede: Enstone (Inglaterra)
Primeira temporada: 1977
Títulos mundiais: 2
GPs: 245
Vitórias: 35
Poles: 50
Voltas mais rápidas: 27
Pilotos:
7 - Fernando Alonso (ESP)
8 - Nelsinho Piquet (BRA)

ToyotaCarro: TF109
Motor: Toyota RVX-09
Chefe de equipe: Tadashi Yamashina
Sede: Colônia (Alemanha)
Primeira temporada: 2002
Títulos mundiais: 0
GPs: 122
Vitórias: 0
Poles: 2
Voltas mais rápidas: 1
Pilotos:
9 - Jarno Trulli (ITA)
10 - Timo Glock (ALE)

Toro RossoCarro: STR4
Motor: Ferrari 056
Chefe de equipe: Franz Tost
Sede: Faenza (Itália)
Primeira temporada: 2006
Títulos mundiais: 0
GPs: 53
Vitórias: 1
Poles: 1
Voltas mais rápidas: 0
Pilotos:
11 - Sebastien Bourdais (SUI)
12 - Sebastien Buemi (FRA)

Red BullCarro: RB5
Motor: Renault RS27
Chefe de equipe: Christian Horner
Sede: Milton Keynes (Inglaterra)
Primeira temporada: 2005
Títulos mundiais: 0
GPs: 71
Vitórias: 0
Poles: 0
Voltas mais rápidas: 0
Pilotos:
14 - Mark Webber (AUS)
15 - Sebastian Vettel (ALE)

WilliamsCarro: FW31
Motor: Toyota RVX-09
Chefe de equipe: Frank Williams
Sede: Grove (Inglaterra)
Primeira temporada: 1975
Títulos mundiais: 9
GPs: 504
Vitórias: 113
Poles: 125
Voltas mais rápidas: 129
Pilotos:
16 - Nico Rosberg (ALE)
17 - Kazuki Nakajima (JAP)

Force IndiaCarro: VJM02
Motor: Mercedes-Benz FO108W
Chefe de equipe: Vijay Mallya
Sede: Silverstone (Inglaterra)
Primeira temporada: 2008
Títulos mundiais: 0
GPs: 18
Vitórias: 0
Poles: 0
Voltas mais rápidas: 0
Pilotos:
18 - Adrian Sutil (ALE)
19 - Giancarlo Fisichella (ITA)

Brawn GPCarro: BGP001
Motor: Mercedes-Benz FO108W
Chefe de equipe: Ross Brawn
Sede: Brackley (Inglaterra)
Primeira temporada: 2009
Títulos mundiais: 0
GPs: 0
Vitórias: 0
Poles: 0
Voltas mais rápidas: 0
Pilotos:
20 - Jenson Button (ING)
21 - Rubens Barrichello (BRA)

Começa temporada 2009 de Fórmula 1


O primeiro Grande Prêmio de Fórmula 1, previsto para começar as 03H00 de domingo em Melbourne, na Austrália, marcará o início de um Campeonato Mundial 2009 muito disputado, com metade das escuderias se apresentando com chances reais de brigar pelo título.
De fato, o novo regulamento técnico - nova aerodinâmica, pneus 'slicks', utilização do sistema Kers, que transforma a energia estocada durante a freagens em cavalos suplementares - modifica profundamente o equilíbrio de forças.

"Brawn GP, Ferrari, BMW, Toyota...Há tantas opções!", exclamou nesta quinta-feira o espanhol Fernando Alonso, da Renault. "Isso torna o campeonato mais aberto e mais empolgante", acrescentou.

Entre os favoritos, a surpreendente Brawn GP quer ser a "revelação do ano", como afirmou o brasileiro Rubens Barrichello.

Criada há apenas um mês pelo ex-diretor técnico da Honda F1, Ross Brawn, a Brawn GP cravou os melhores tempos de todos os treinos livres dos quais participou.

"A Brawn GP está um passo à frente das demais escuderias. Talvez tenhamos que nos conformar em brigar pelo terceiro lugar", admitiu o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari.
O inglês Jenson Button, companheiro de Rubinho na Brawn GP, tratou de rejeitar este rótulo de favorito. "Em 2006, na Honda, também tínhamos ido bem nos testes, mas quando chegou a hora das corridas, fomos destruídos pela Ferrari. E não havia a Toyota. Sei que não seremos lentos, mas não sei o quanto seremos rápidos", alertou.

Sem fazer alarde, a BMW também vai começar a temporada com metas elevadas. "Em 2009, queremos brigar pelo título", anunciou o patrão da escuderia, Mario Theissen.

Como sempre, a Ferrari tem o mesmo objetivo. Infeliz no ano passado, quando perdeu o título por um ponto na última curva da última corrida, Massa preferiu adotar uma atitude prudente. "O que aconteceu em 2008 é passado, Agora, temos 20 pilotos brigando pelo título. Todo mundo voltou à estaca zero. Sabemos que a temporada é longa", declarou o brasileiro.

Em atitude radicalmente oposta, Alonso, bicampeão mundial em 2005 e 2006 mas fora da briga pelo título em 2008, afirmou recentemente à televisão espanhola que tinha "70% de chances" de faturar o Mundial de Pilotos em 2009.
"Se mantivermos uma certa regularidade, poderemos brigar pelo título", ponderou nesta quinta-feira.

Somente o atual campeão mundial, o inglês Lewis Hamilton, mostrou pessimismo. O britânico disse que ficará feliz se faturar um ponto domingo em Melbourne, explicando que seu carro é "menos competitivo" que em 2008.

De fato, a McLaren foi a grande decepção dos treinos livres, ficando sempre nos dois ou três últimos lugares.

No entanto, um elemento externo pode acabar mudando todos os prognósticos. Nesta quinta-feira, Ferrari, Renault e BMW Sauber emitiram uma queixa formal contra Brawn GP, Toyota e Williams, culpadas segundo elas de interpretação errônea do novo regulamento aerodinâmico.

A demanda inicial foi rejeitada, mas as três escuderias recorreram da sentença. Assim, os primeiros pontos marcados neste início de temporada serão sujeitos à interpretação da corte de apelações internacional da FIA, que deverá dar seu parecer daqui a algumas semanas.

sábado, 21 de março de 2009

Ecclestone aposta em Massa para 2009

Brasileiro é novamente o favorito para o chefão da F1

No ano passado, o título da Fórmula 1 ficou com o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, mas ficou claro que os erros da Ferrari, principalmente na parte final do campeonato, atrapalharam os planos de Felipe Massa de ser campeão (o brasileiro perdeu por apenas 1 ponto).

Assim como em 2008, o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, aposta novamente no piloto da Ferrari para o título da temporada 2009 da F1.

“A Red Bull pode ser uma grande surpresa com o Sebastian Vettel. Se o colocassem em um Ferrari, ele andaria tão bem quanto qualquer outro competidor. A Brawn também parece estar em uma boa fase, mas eu apostaria meu dinheiro em Felipe Massa novamente. No ano passado, ele foi o mais rápido, mas os erros da Ferrari custaram-lhe o título”, disse o dirigente ao jornal Daily Express.

FIA diz que pode adiar novo sistema de pontos da F1 até 2010



A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) disse nesta sexta-feira que pode adiar até a temporada de 2010 a implantação do controverso novo sistema que dará o título de pilotos àquele que tiver vencido o maior número de corridas.

"Se, por algum motivo, as equipes da F1 não estão de acordo com o novo sistema, a implementação poderá ser atrasada até 2010", disse a FIA em comunicado.

Em nota divulgada na sexta-feira, as equipes disseram que a entidade que controla a Fórmula 1 agiu fora das regras quando decidiu alterar o sistema de pontuação para a temporada 2009.
A FIA anunciou na terça-feira que o piloto com o maior número de provas vencidas conquistará o título, ao invés de premiar aquele com a maior pontuação.
Mas a associação das equipes de Fórmula 1 (Fota, na sigla em inglês), disse que as escuderias "concordaram por unanimidade em questionar a validade da decisão".

"É tarde demais para a FIA impor uma mudança para a temporada de 2009 sem acordo unânime de todos os competidores propriamente inscritos no campeonato 2009 da F1", disse o comunicado.

O conselho da FIA rejeitou esta semana uma proposta apresentada pela Fota para alterar a estrutura de pontuação para 12-9-7-5-4-3-2-1 dos atuais 10-8-6-5-4-3-2-1.

A Fota, no entanto, disse que as equipes estão preparadas para trabalhar com a FIA para um novo sistema de pontuação para a temporada de 2010.
A mudança nas regras foram recebidas com reações mistas. O campeão mundial Lewis Hamilton disse ter dúvidas sobre o novo sistema.

"Acho que é uma vergonha o que está acontecendo na Fórmula 1", disse o piloto britânico, de 24 anos, em comunicado.

"É difícil acreditar que as decisões recentes causarão melhorias para os espectadores nos circuitos e na TV, que devem ser sempre a nossa prioridade número um, mas creio que teremos que esperar para ver".

quinta-feira, 19 de março de 2009

CURIOSIDADE: Hamilton pilota seu McLaren através de controle remoto.

Esse vídeo é supostamente uma propaganda viral da Vodafone que mostra o campeão Lewis Hamilton pilotando sua McLaren por controle remoto. A ideia teria partido da cabeça de dois torcedores do time prateado. Confira:

Alonso diz qual é a ordem das equipes para o GP da Austrália

Baseado nos testes de Barcelona, na semana passada, o bicampeão Fernando Alonso fez sua previsão sobre qual é a ordem das equipes para o GP da Austrália. Segundo o espanhol, a Brawn GP é a mais forte do grid. A BMW seria a segunda favorita, seguida pela Ferrari. Na sequência viriam, pela ordem, Toyota, Renault, Red Bull, McLaren, Williams, Toro Rosso e Force India. Confira:

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mudanças na F1 estimularão disputa, diz Ecclestone


A nova regra da Fórmula 1 que prioriza o número de vitórias em detrimento da pontuação dos pilotos irá estimular a competição na categoria, segundo o dirigente Bernie Eclestone.

A FIA (entidade que dirige a F1) adotou a mudança na terça-feira, para valer já na temporada de 2009, que começa no dia 29 com o GP de Melbourne (Austrália). O campeão será o piloto com mais vitórias, mas a pontuação continuará sendo usada para definir as demais posições e o Mundial de Construtores.

Ecclestone havia proposto um quadro de medalhas, igual ao sistema olímpico. Por esse método, o campeão de 2008 teria sido o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, que venceu mais GPs do que o campeão Lewis Hamilton, britânico da McLaren.

Em entrevista à BBC, Ecclestone se disse satisfeito com o acordo final. "É uma espécie de modificação da minha ideia das medalhas, que eu queria que fosse até o bronze para o terceiro lugar, mas é um bom começo", disse Ecclestone.

"A ideia é colocar as pessoas para correr, de modo que se alguém estiver em segundo vai tentar ganhar, em vez de pensar que se por acaso vencer vai conseguir só dois pontos (a mais que o segundo colocado). Essa não é uma grande motivação para fazer alguma coisa para tentar ultrapassar alguém."

Ecclestone disse que as queixas sobre a falta de ultrapassagens na Fórmula 1 se devem, por um lado, à mentalidade dos pilotos e ao sistema de pontuação e, por outro, ao projeto dos carros e ao traçados dos circuitos.

"Acho que afinal isso tem muito a ver com os pilotos que estão de fato guiando os carros. Se você estivesse em primeiro e eu estivesse em segundo, eu acharia que seria um risco ultrapassá-lo, não me preocuparia em fazê-lo."

O britânico, que controla os direitos comerciais da categoria, disse que a mudança foi aceita unanimemente pelo conselho desportivo da FIA, e que a reação inicial dos pilotos foi positiva.

"Os caras que sabem que vão vencer estão bastante contentes, e os que não vão vencer não ligam, então é uma ótima situação."

terça-feira, 17 de março de 2009

Vitórias decidirão Mundial da F-1 em 2009


Paris, 17 mar (EFE).- A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que o Mundial da Fórmula 1 de 2009 será decidido por número de vitórias em vez de pontos - formato que daria o título ao brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, ano passado.

Massa terminou a temporada com seis vitórias em 2008, contra cinco do inglês Lewis Hamilton, que acabou campeão pela McLaren. Na classificação por pontos, ele acabou com 98, contra 97 do brasileiro.

O critério de pontos servirá como desempate apenas em caso de igualdade nas vitórias, segundo decisão do conselho mundial da FIA. Não haverá medalhas para os três primeiros colocados. EFE

CURIOSIDADE: O dia em que um chaveiro derrotou José Carlos Pace

No GP da África do Sul de 1975, um problema ridículo tirou a vitória de Moco (Foto: F1-Facts.com / sem crédito divulgado)

Algumas das histórias de azar mais bizarras que já aconteceram na Fórmula 1 tiveram o brasileiro José Carlos Pace como protagonista. Enquanto o compatriota Emerson Fittipaldi parecia primar pela sorte, "Moco" era o oposto. Já em seu primeiro ano na Fórmula 1, por exemplo, ele terminou em último no GP de Mônaco por causa de um problema inacreditável.

Naquela temporada, choveu como nunca antes havia acontecido no Principado. "Deveriam cancelar a corrida e promover uma regada", ironizou o bicampeão Graham Hill. Pois bem: Moco fez um treino razoável, largou no meio do grid e vinha fazendo corrida mediana até que simplesmente perdeu a viseira do capacete em meio ao dilúvio. O resultado foi desastroso e ele finalizou a prova oito voltas atrás do líder.

Mais incrível ainda aconteceria no GP da África do Sul de 1975, quando Moco já estava na equipe Brabham. Semanas antes da prova de Kyalami, ele havia vencido o GP do Brasil, em Interlagos, e se credenciava como um forte candidato à vitória. Nos treinos para o GP da África do Sul, Moco mantém um ritmo muito competitivo e marca a pole position com autoridade. Seria a primeira e única de toda a sua carreira.

Na largada, Moco segura a liderança e fica por aí até a terceira volta. Então, é facilmente ultrapassado pelo heroi local Jody Scheckter e logo vai perdendo várias posições. Por algum motivo, Moco chegava sempre ao fim da reta numa velocidade claramente reduzida, como se o motor estivesse com os giros reduzidos. Sem alternativa, Moco prossegue na corrida e termina num suado quarto lugar.

Já nos boxes, depois da prova, Moco e seus mecânicos tratam de investigar o que havia dado errado. E logo descobrem. O ridículo problema era um molho de chaves de mão que algum mecânico distraído simplesmente esquecera dentro do cockpit. O chaveiro ficou preso embaixo do acelerador e limitava o curso do pedal. Assim, Moco não conseguia pisar fundo em nenhum momento.

"Perdi para um chaveiro!", brincou Moco após a corrida. De fato, aquele não era o seu dia.

Imagens dos testes coletivos desta segunda em Jerez

O último teste coletivo da pré-temporada acontece ao longo desta semana em Jerez de la Frontera. Nesta segunda, o espanhol Fernando Alonso foi o mais rápido, seguido por Rubens Barrichello. Confira imagens dos ensaios:

Alonso desbanca Brawn GP e lidera segundo dia de testes em Jerez

Bicampeão cravou melhor tempo do dia a poucos minutos do fim da sessão (Foto: Divulgação / Fernando Alonso)

Depois de manter um desempenho discreto ao longo de quase toda a pré-temporada deste ano, o bicampeão Fernando Alonso reagiu e finalizou o segundo dia de testes em Jerez de la Frontera na liderança. Em sua melhor performance em testes desde o lançamento do novo carro da Renault, Alonso superou em apenas cinco centésimos o brasileiro Rubens Barrichello, da Brawn GP, que ficou na vice-liderança. Mais atrás, os ingleses Jenson Button e Lewis Hamilton foram terceiro e quarto, respectivamente, enquanto o alemão Nico Rosberg ocupou o sexto posto.

Os testes desta segunda-feira transcorreram sem maiores problemas, num dia quente e ensolarado. O líder Alonso completou 103 voltas e experimentou as últimas novidades aerodinâmicas da Renault antes do GP da Austrália. "Estou feliz com o dia que tivemos. Superamos o número de 100 voltas, o que era o nosso objetivo. Essa foi a primeira vez que andamos em temperatura realmente quente e a informação que obtivemos será muito útil para as corridas iniciais, que geralmente apresentam clima semelhante", disse Alonso, que tomou a ponta numa de suas últimas voltas rápidas.

Nesta terça-feira, o brasileiro Nelsinho Piquet assume os trabalhos pela Renault. Alonso já terminou sua participação e agora já espera pelo GP da Austrália. "Estou um pouco triste porque esse foi o último treino do ano com a equipe de teste, mas vou vê-los na fábrica em breve. Quero agradecê-los pelo trabalho incrível que fizeram neste inverno porque estamos muito bem preparados para a nova temporada. Podemos viajar para a Austrália com a consciência de que aproveitamos o tempo ao máximo", completou o espanhol.
Os testes em Jerez continuam nesta terça e vão até a próxima quinta-feira. Logo abaixo, confira os tempos desta segunda:

1. Fernando Alonso / Espanha / Renault, 1:18.343 (103)
2. Rubens Barrichello / Brasil / Brawn, 1:18.398 (62)
3. Jenson Button / Inglaterra / Brawn, 1:18.892 (12)
4. Lewis Hamilton / Inglaterra / McLaren, 1:19.513 (87)
5. Nico Rosberg / Alemanha / Williams, 1:19.783 (123)

Chefe da Ferrari indica que carro da Brawn pode estar fora do regulamento

Difusor da equipe estreante seria a causa da controvérsia (Foto: BrawnGP.com / Divulgação)

Grande destaque da pré-temporada, a Brawn GP pode estar com o carro fora do regulamento. Ao menos, é isso que o deu a entender o chefe de equipe da Ferrari, Stefano Domenicali. Em entrevista ao jornal Express, o dirigente italiano indicou que a Brawn GP fez uma interpretação "diferente" para as regras sobre os limites do difusor traseiro.

"A FIA precisa dissipar qualquer dúvida. Espero que façam isso de forma rápida e clara", disse Domenicali. O chefe da Ferrari dividiu as equipes em dois campos. Algumas, incluindo a Ferrari, seguiram o regulamento "ao pé da letra", enquanto outras optaram por uma "postura alternativa". Entre as equipes supostamente fora das regras, estariam a Brawn GP, a Williams e a Toyota.

De acordo com o jornal Express, o difusor traseiro do novo modelo BPG001 da Brawn GP foi desenhado de maneira curvada e é ligado diretamente ao assoalho do carro, o que resultado num grande aumento de "downforce". A reclamação da Ferrari e do chefe de equipe da Renault, Flavio Briatore, é que esta interpretação do regulamento é irregular. Entretanto, caso a FIA considere o desenho legal, as demais equipes devem logo adotá-lo.

Ross Brawn deseja parceiros de longo prazo

Em entrevista à revista Auto Motor und Sport, o chefe de equipe da Brawn GP, Ross Brawn, garantiu que o desempenho da escuderia na pré-temporada não é artificial e revelou que procura apenas parceiros de longo prazo. De acordo com Brawn, a equipe não tem interesse em patrocinadores interessados apenas em aproveitar a boa fase do time.

"Estou procurando parceiros para um longo período, e não anunciantes que queiram comprar um espaço no carro só por causa dos tempos rápidos", declarou Brawn. Segundo o dirigente, a Brawn GP não está correndo abaixo do peso mínimo permitido apenas para liderar os testes coletivos.

Com Rubinho, Brawn GP mantém boa forma e inicia testes de Jerez na ponta

Piloto brasileiro foi o mais rápido no primeiro de ensaios no circuito espanhol (Foto: Divulgação / Rubens Barrichello)

As equipes da Fórmula 1 saíram de Barcelona para Jerez de la Frontera e a surpreendente Brawn GP, mais uma vez, dominou a classificação. Neste domingo, apenas três escuderias foram para a pista e Rubens Barrichello terminou com o melhor tempo, seguido pelo espanhol Fernando Alonso, da Renault, e pelo alemão Nico Hulkenberg, da Williams. A diferença de Rubinho para Alonso foi de pouco mais de meio segundo, enquanto Hulkenberg ficou a cerca de oito décimos do líder.

No total, o piloto brasileiro completou 107 voltas e não teve nenhum tipo de problema mecânico. Rubinho trabalhou acertos, avaliou o desempenho dos pneus, simulou largadas e, ao que parece, não forçou o carro até o limite. "Tivemos um bom dia de testes. Aqui é mais quente do que em Barcelona e a temperatura se aproxima mais do que vamos encontrar nas primeiras corridas, então foi uma boa preparação para mim e para o equipamento. O carro andou muito bem de novo e estamos aprendendo mais sobre ele a cada dia", afirmou Rubinho.

Apenas em sua quinta volta, Fernando Alonso cometeu um erro e bateu o carro da Renault. Mesmo assim, ainda deu 40 giros e finalizou em segundo. "Infelizmente, cometi um erro de manhã e perdemos muito tempo de pista, mas isso acontece quando você está buscando os limites do carro. À tarde, a equipe consertou o dano e tentamos completar a prioridade do dia, que era experimentar algumas peças novas. No fim, conseguimos fazer isso e estou satisfeito com os resultados. Amanhã, vamos tentar recuperar o tempo perdido", declarou o bicampeão.

MEMÓRIA: Cinco memoráveis corridas da Fórmula 1 nos anos 80

5. Espanha/1986 - Senna vence Mansell por 14 milésimos
A temporada de 1986 foi uma das mais memoráveis da história da Fórmula 1 e teve disputas históricas entre o quarteto formado por Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet e Ayrton Senna. No GP da Espanha, segunda prova do ano, Mansell precisou ir ao box para trocar pneus e voltou num ritmo frenético. O inglês ultrapassou Prost e foi para cima do líder Senna. Os dois entraram colados na última curva e Mansell tentou a manobra na linha de chegada. Foi por pouco: Senna venceu por apenas 14 milésimos.


4. Hungria/1986 - A antológica ultrapassagem de Piquet sobre Senna
Em 1986, o travado circuito de Hungaroring foi usado pela primeira vez na Fórmula 1. Desde o início, o traçado não agradou aos pilotos, que diziam ser quase impossível ultrapassar. Na corrida, porém, Nelson Piquet encontrou uma maneira de superar Ayrton Senna por fora, no fim da reta de largada, naquela que é considerada por muitos a ultrapassagem mais espetacular que a Fórmula 1 já teve. Piquet venceu a corrida e Senna precisou aceitar a segunda posição. O duelo entre os dois ficou marcado.

3. Mônaco/1984 - O primeiro show de Senna na Fórmula 1
Antes do GP de Mônaco de 1984, Ayrton Senna ainda era um desconhecido para grande parte do público da Fórmula 1. Tudo mudou após a sensacional performance do brasileiro em meio ao temporal de Monte Carlo. Largando de 13º, Senna fez várias ultrapassagens e terminou a corrida em segundo. Ele perdeu a vitória para Alain Prost em virtude de uma controvertida decisão do diretor de prova Jacky Ickx, que decidiu encerrar a corrida antes do tempo. Em terceiro, o alemão Stefan Bellof, que havia largado de último, também teve uma performance magnífica.

2. Japão/1989 - O polêmico acidente entre Prost e Senna


1. Austrália/1986 - Pneu furado tira título de Mansell

domingo, 15 de março de 2009

Massa espantado com ritmo da Brawn: "Ninguém pode alcançar o tempo deles"

Piloto brasileiro afirmou que Brawn GP é a favorita para a vitória no GP da Austrália (Foto: Ferrari Media Center)


Sensação da pré-temporada, a Brawn GP já pode ser considerada a grande favorita para a vitória no Grande Prêmio da Austrália. Ao menos, essa é a opinião do vice-campeão mundial Felipe Massa. Em entrevista ao site Grande Prêmio, o piloto da Ferrari não escondeu seu espanto com o desempenho impressionante da Brawn e afirmou que a equipe novata está um degrau acima da concorrência.

"Ninguém pode alcançar o tempo deles. Muita gente andou com pouco combustível, não apenas eles. Eu posso dizer que o melhor tempo deles está abaixo do que todos podem fazer. Você pode imaginar como eles seriam rápidos se tivessem o KERS? Eu acredito que podemos lutar com eles no começo e, depois, vamos rezar volta a volta para nos mantermos na frente", disse Massa, que fez o quinto melhor tempo na classificação acumulada dos testes de Barcelona.

"Antes de Barcelona, me sentia muito confiante, mas depois dos testes, fiquei surpreso com a Brawn. Posso dizer que antes éramos muito competitivos e que agora ainda estamos bem, mas atrás da Brawn", completou o piloto brasileiro.

Além disso, Massa também admitiu surpresa com o desempenho ruim da rival McLaren. "Para ser honesto, em muitos anos eu nunca vi a McLaren tão mal. Mas é uma equipe que temos de respeitar sempre. Eles têm muita capacidade e ainda poderão evoluir bastante. Com certeza, é uma surpresa, mas precisamos esperar até o início da temporada para ter uma ideia clara", afirmou.

Vettel e Alonso também elogiam Brawn GP

Não é apenas Felipe Massa que se mostra impressionado com o desempenho da Brawn GP. Para o alemão Sebastian Vettel, a equipe novata é a favorita se o panorama não mudar nas próximas semanas. "Se continuar assim, a Brawn GP ficará entre as primeiras colocadas no GP da Austrália", declarou Vettel à revista Auto Motor und Sport.

Já o bicampeão Fernando Alonso garantiu que não ficou surpreso com a performance da equipe de Ross Brawn. "Não é uma grande surpresa para mim porque sabia que eles estavam preparando o carro há muito tempo. Eles fizeram um grande trabalho aerodinâmico", reconheceu o espanhol.

Rubinho elogia trabalho "fantástico" e diz que Brawn já é "surpresa do ano"

Veterano afirmou que está "muito feliz" com o progresso da recém-criada equipe (Foto: Divulgação / Brawn GP)

Após terminar em primeiro nos testes coletivos de Barcelona, Rubens Barrichello está entusiasmado com o promissor desempenho da Brawn GP. Sem sofrer nenhum problema mecânico, Rubinho cravou 1:18.926 nos ensaios desta quinta-feira e baixou em um segundo e meio o melhor tempo no treino classificatório do GP da Espanha de 2008, marcado por Felipe Massa. Para o veterano, a semana de testes em Barcelona foi animadora.

"Estou muito satisfeito com a quilometragem que acumulamos hoje e por ter completado a distância de uma corrida inteira sem ter problemas. Os exercícios de classificação também foram bem úteis para que eu chegue ao máximo de velocidade antes do GP da Austrália. O carro provou ser rápido e confiável ao longo da semana. Por isso, vamos para os testes de Jerez, na semana que vem, com um sentimento positivo e encantados com os resultados das nossas primeiras experiências", disse Rubinho em comunicado oficial da equipe.

Em entrevista ao site Grande Prêmio, o piloto mostrou ainda mais motivação. "Eu esperei este momento por muito tempo. Não ganhamos nenhum corrida ainda, mas a equipe fez um trabalho fantástico. Estou muito feliz. No momento, tudo que posso dizer é que estou pressionando a mim mesmo para as primeiras corridas, mas tudo que eu posso confirmar é que temos um bom carro, um bom motor e um grande grupo", declarou.

"É um pacote bem feito e eu acho que, como muita gente tem perguntado, esse carro já é a surpresa do ano. Temos que entender se a equipe vai conseguir progredir, como a Ferrari ou a McLaren, mas, com certeza, é um carro que já surpreende. Falta só andar em outra pista para saber se continua competitivo, mas, por enquanto, é um carro que estou amando", acrescentou.

Ross Brawn também não esconde felicidade

O chefe de equipe Ross Brawn também não escondeu sua felicidade com o ótimo desempenho do novo modelo BGP001. "Estamos extrememente satisfeitos com o teste inaugural do novo carro. A equipe teve um início tardio para a pré-temporada, com apenas sete dias de ensaios antes da primeira corrida. Assim, nosso foco foi a confiabilidade e tentamos acumular o máximo possível de quilometragem. Esses objetivos foram alcançados com sucesso nesta semana", afirmou Brawn.

"O carro se mostrou muito confiável logo de início e isso é uma recompensa para a forte equipe que temos na nossa fábrica em Brackley, que fez um ótimo trabalho durante um período muito difícil. O equipamento é tão bom quanto esperávamos e nossos pilotos têm dado um retorno positivo. Os dois completaram distâncias completas de corrida. Ainda temos mais três dias de testes em Jerez na semana que vem para finalizar nossa preparação e estou ansioso para ver como o carro vai evoluir a partir daqui", completou.

Kubica contém entusiasmo e garante que BMW não está entre favoritas

Polonês declarou que testes de Barcelona mostraram adversários mais fortes do que a equipe alemã (Foto: BMW Motorsport Press Club)

A bateria de testes coletivos em Barcelona, disputada na semana passada, foi o ponto final da pré-temporada da BMW. A partir de agora, a equipe alemã já concentra todas as suas atenções para o GP da Austrália do próximo dia 29 de março e não vai realizar nenhum outro treino até a corrida de Melbourne. Apesar do bom nível de confiabilidade e da alta quilometragem acumulada com o novo carro, o polonês Robert Kubica admitiu que a BMW não é a equipe mais forte do grid.

"Eu não diria que estamos entre as favoritas. Nos testes, todos estão tentando ter alguma ideia de quem está melhor, embora você nunca saiba o que os outros estão fazendo. Mas, em Barcelona, havia carros mais fortes do que o nosso", revelou Kubica ao jornal La Gazzetta dello Sport. Na classificação acumulada da semana, o polonês ficou em sexto lugar entre 20 pilotos, enquanto o companheiro Nick Heidfeld ocupou a oitava posição.

Em entrevista ao site oficial da Fórmula 1, Kubica fez uma análise um pouco mais detalhada sobre o novo carro da BMW e manteve um tom mais confiante. "No geral, estou bem satisfeito com o balanço do carro e com a sensação de pilotá-lo. É claro que a aderência nunca é suficiente por causa das novas regras, mas nosso principal objetivo foi melhorar nesse ponto. O carro responde bem às mudanças de acerto e isso me deixa feliz, então posso dizer que o sentimento geral é bom".

Para Kubica, Brawn GP não está blefando

O piloto polonês também comentou o impressionante desempenho da nova Brawn GP em Barcelona e opinou que a recém-criada equipe não está blefando. "De um lado fico feliz, e de outro surpreso de ver a Brawn GP. Eles estão tendo uma performance realmente boa. Há especulação sobre o fato de estarem andando muito leves, mas não acho que é o caso. Eles simplesmente parece muito competitivos. Mas os testes podem sempre enganar. Em duas semanas, todo o falatório vai acabar e o treino classificatório do GP da Austrália vai mostrar onde cada um está", afirmou.

Apesar da cautela sobre as suas chances para a próxima temporada, Kubica mantém a esperança de brigar pelo título. "Espero chegar muito perto de ganhar o campeonato. Acredito que não tive essa oportunidade no ano passado, embora eu tenha chegado a ser líder num certo momento. Você nunca sabe quando terá uma chance. Espero que seja neste ano".

Ferrari adota cautela e afirma que novas regras são "pequena desvantagem"


Chefe de equipe Stefano Domenicali evitou fazer previsões sobre o próximo campeonato (Foto: Ferrari Media Center)

O pacote de mudanças no regulamento técnico para 2009 forçou as equipes a desenharem os novos carros praticamente do zero e as escuderias que começaram o trabalho mais tarde vão ficar em prejudicadas no início deste ano. O prognóstico é do chefe de equipe da Ferrari, Stefano Domenicali. O dirigente ferrarista admitiu que as novas regras representam uma certa desvantagem para o time de Maranello.

"As equipes que, como nós e a nossa principal adversária, ficaram trabalhando até o último momento no desenvolvimento do carro de 2008, devem ter uma pequena desvantagem em relação aos adversários que desistiram da última temporada e se dedicaram totalmente ao projeto deste ano", afirmou Domenicali, numa clara referência ao bom desempenho da Brawn GP nesta pré-temporada. A equipe estreante, que herdou o espólio da antiga Honda, já vinha desenvolvendo o novo carro desde maio do ano passado.

Sobre a próxima temporada, Domenicali adotou a cautela e evitou previsões. "Não quero que pensem que estou evitando uma resposta, mas é mais difícil do que nunca dizer qualquer coisa sobre a performance das equipes. Até alguns dias atrás, havia um grande equilíbrio. Então, apareceu a Brawn GP. A performance deles foi incrivelmente surpreendente e eles precisam ser observados com cuidado. Acredito que estamos entre os times mais competitivos, mas há fatos a considerar e precisamos esperar o GP da Austrália", completou.

McLaren admite insatisfação com testes

Na McLaren, já não existe mais segredo: o novo carro da equipe, de fato, está decepcionando a escuderia nesta pré-temporada. "Os primeiros testes do MP4/24 transcorreram de acordo com as nossas expectativas de desenvolvimento iniciais. Nesta semana, o carro andou em Barcelona com um pacote aerodinâmico revisado, como havíamos planejado. Uma queda de performance foi identificada e estamos trabalhando duro para resolvê-la", reconheceu o diretor-executivo da McLaren, Martin Whitmarsh.

Em entrevista à agência Deutsche Presse, o diretor de competições da Mercedes, Norbert Haug, foi bem mais enfático. "Estamos lentos demais no momento, mas vamos trabalhar duro para voltar à ponta", admitiu.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Brawn GP mantém ritmo impressionante e lidera testes em Barcelona com Button


Piloto inglês foi o mais rápido desta quarta-feira no circuito espanhol (Foto: Brawn GP / Divulgação)

A recém-criada BrawnGP continua sendo a grande sensação dos testes coletivos de Barcelona. Depois de ficar sempre entre os líderes nos dois primeiros dias de ensaios, a equipe de Ross Brawn terminou na primeira posição nesta quarta-feira com Jenson Button. O piloto inglês não só finalizou a sessão na ponta como também impôs um segundo de vantagem para o brasileiro Felipe Massa, que foi o vice-líder. Na sequência, o polonês Robert Kubica obteve a terceira posição.

Para Button e a Brawn GP, o dia foi realmente animador. O inglês completou 130 voltas num ritmo rápido e consistente, sem enfrentar nenhum problema mecânico. "Foi mais um ótimo dia e um teste bem positivo. É muito bom concluir um dia inteiro de testes, incluindo uma simulação de corrida, sem ter nenhuma quebra. Completar todas essas voltas foi fantástico. Depois dos desafios que enfrentamos, chegar aqui e começar de forma tão encorajadora é tudo que precisávamos. Todo o nosso esforço foi recompensado e todos na equipe podem ficar orgulhosos", disse Button.

Assim como o inglês, Felipe Massa também conduziu uma simulação de corrida, mas ficou parado na pista pela manhã com um problema hidráulico. À tarde, o vice-campeão mundial não teve dificuldades e deu 109 giros ao longo do dia. Já o polonês Robert Kubica testou soluções mecânicas e aerodinâmicas, além de experimentar diferentes tipos de pneus da Bridgestone. "Hoje tivemos um dia produtivo. Finalizamos o programa que não conseguimos concluir em Jerez por causa do mau tempo. É claro que o objetivo é a preparação para o GP da Austrália", afirmou Kubica.

Os testes de Barcelona terminam nesta quinta-feira. Logo abaixo, os testes desta quarta:

1. Jenson Button / Inglaterra / Brawn GP, 1:19.127 (130)
2. Felipe Massa / Brasil / Ferrari, 1:20.168 (109)
3. Robert Kubica / Polônia / BMW, 1:20.217 (114)
4. Timo Glock / Alemanha / Toyota, 1:20.410 (132)
5. Fernando Alonso / Espanha / Renault, 1:20.863 (107)
6. Sebastian Vettel / Alemanha / Red Bull, 1:21.165 (102)
7. Nico Rosberg / Alemanha / Williams, 1:21.324 (89)
8. Giancarlo Fisichella / Itália / Force India, 1:21.545 (97)
9. Sebastien Buemi / Suíça / Toro Rosso, 1:21.569 (145)
10. Lewis Hamilton / Inglaterra / McLaren, 1:21.657 (86)

Trulli afirma que Toyota está pronta para se estabelecer nas primeiras posições


Piloto italiano mostrou otimismo com resultados da pré-temporada (Foto: Toyota F1 World)

O italiano Jarno Trulli acredita que a Toyota está pronta para enfrentar as favoritas Ferrari e McLaren na próxima temporada da Fórmula 1. Em entrevista reproduzida no site Autosport, o piloto italiano mostrou otimismo com os resultados dos treinos coletivos e afirmou que a Toyota tem condições de se estabelecer nas primeiras posições.

"Certamente podemos competir com as equipes de ponta. Nosso objetivo é estar entre as três ou quatro melhores escuderias no início da temporada. Estamos definitivamente otimistas, mas somente os resultados das corridas vão nos contar a realidade. Este é um dos melhores carros que a Toyota já fez e estou confiante de que vamos estar no topo", disse Trulli.

Sobre a próxima temporada, o italiano evitou previsões. "É difícil ter uma ideia clara. A Ferrari parece competitiva, assim como a BMW. A Renault também não está mal. Hoje fiquei impressionado com a Brawn, que foi rápida desde o início. Isso é positivo para a Fórmula 1 e estou feliz por todos da equipe, que passaram por momentos difíceis. A Red Bull parece bem, mas precisamos esperar. A McLaren não parece particularmente rápida, só que é preciso admitir que eles são um time experiente e que pode se recuperar a qualquer momento".

Glock quer ver Toyota próxima do pódio


O alemão Timo Glock manteve a postura confiante de Trulli, mas foi um pouco mais cauteloso. "É difícil dizer onde estamos. Espero que a equipe esteja próxima do pódio e vamos tentar concluir nos pontos com frequência. Isso seria um bom começo. Mas preciso dizer que estou bem mais confiante do que no ano passado. Tivemos muito mais problemas com o carro de 2008. O retorno dos pneus slicks está tornando as coisas mais fáceis e a pista molhada faz com que o carro combine mais com o meu estilo de pilotagem. Estou esperançoso para o GP da Austrália", afirmou Glock.

"Até agora, tudo tem corrido bem, mas você ainda não sabe onde está, tudo permanece misturado. Cada vez que você senta no carro, as condições mudam e não dá para fazer uma comparação boa com os outros times. Isso é muito interessante e estou ansioso para o GP da Austrália, onde vamos ver nossa posição", completou.

Ron Dennis nega crise na McLaren e garante que equipe vai lutar pelo título


Chefe do time prateado garantiu que a McLaren não está perdida (Foto: McLaren Media Center)

Enquanto a Brawn GP é considerada a grande surpresa dos testes coletivos de Barcelona , a McLaren parece ser a maior decepção. Campeã no ano passado com Lewis Hamilton, a escuderia prateada ainda não mostrou um desempenho promissor nos testes e vem ocupando as últimas posições na tabela de tempos com bastante frequência. Em entrevista à rede BBC, porém, o chefe de equipe Ron Dennis negou que a McLaren esteja em crise e garantiu que o time vai lutar pelo título.

"Qualquer que seja o nível de performance da McLaren nos testes, temos certeza de que seremos competitivos. Isso significa que vamos lutar pelo título. Enquanto nossos adversários encerram a pré-temporada dentro de dois dias, nós ainda vamos treinar em Jerez na semana que vem. Esperamos que o nosso carro ande mais rápido a cada GP e pretendemos manter uma performance que nos permita ganhar o campeonato", disse Dennis.

Nos testes de pré-temporada, a McLaren utilizou por bastante tempo o aerofólio traseiro de 2008, numa escolha que gerou boatos de que a equipe estaria enfrentando dificuldades com a peça projetada para este ano. Entretanto, Dennis garantiu que não há problemas. "Andamos com o aerofólio do ano passado porque ele é mais relevante em sua performance do que a asa que vamos usar no GP da Austrália. Não estamos perdidos e temos consciência da escolha que fizemos".

Diretor da Mercedes admite preocupação

Apesar das palavras de Dennis, o clima na McLaren não é tão tranquilo assim. Em entrevista ao jornal Bild, o diretor de competições da Mercedes, Norbert Haug, reconheceu que a marca alemã está preocupada com o baixo rendimento da McLaren nos testes. O dirigente afirmou que a equipe inglesa parece estar atrasada em sua programação.

"Com certeza, ainda não estamos onde gostaríamos de estar", afirmou Haug. Mesmo se a McLaren começar a temporada atrasada, o diretor da Mercedes acredita que ainda há chance de se recuperar. "A proibição dos testes vai deixar o desenvolvimento do carro durante a temporada mais difícil, mas de nenhuma maneira vai tornar isso impossível".

Chefe da Renault acusa três equipes de estarem fora do regulamento deste ano


Flavio Briatore disse que Renault está sendo prejudicada por seguir as regras à risca (Foto: Divulgação / Fernando Alonso)

O principal dirigente da Renault, Flavio Briatore, apareceu de surpresa nos testes coletivos de Barcelona e acusou três equipes de estarem fora do regulamento técnico deste ano. O chefe da escuderia francesa não citou nomes, mas afirmou que a Renault seguiu as regras à risca e que a equipe está sendo prejudicada por não explorar brechas como as adversárias. A reclamação de Briatore tem a ver com os limites do tamanho do difusor traseiro, que teriam sido ultrapassados por algumas adversárias.

"Aparentemente, há duas regras: uma que permite que uma equipe tenha um difusor de certa maneira e outra que resulta no componente sendo banito por ser ilegal. Não era o que eu esperava. Queremos regras que sejam preto no branco, o mesmo para todos. Pelo menos três equipes não estão no regulamento. Não quero que essa história termine como na época do congelamento de motores. Naquela ocasião, nós respeitamos as regras e acabamos com 50 cavalos a menos do que a concorrência. Agora é a mesma coisa de novo", reclamou Briatore.

O chefe da Renault deu a entender que pode entrar com um protesto até o fim do mês e não quis revelar quais equipes estariam fora do regulamento, mas suspeita-se que Briatore estaria se referindo a Williams, Toyota e BMW. Coincidência ou não, as três equipes foram investigadas nesta semana pelo inspetor-chefe da FIA, Charlie Whiting. O comissário da entidade vistoriou o difusor traseiro da Toyota e as aletas instaladas por BMW e Williams ao redor do cockpit. Whiting não revelou os resultados da inspeção e nem se pediu mudanças nos carros.

Nelsinho nega preferência da Renault por Alonso

Nos testes coletivos de Barcelona, que estão sendo realizados ao longo desta semana, o espanhol Fernando Alonso foi o único piloto escalado para treinar durante mais de dois dias. O bicampeão assumiu o carro da Renault na terça-feira e permanece no comando das atividades até a próxima quinta. Por sua vez, Nelsinho Piquet trabalhou apenas na sessão da última segunda. Em entrevista ao jornal Diario Sport, o brasileiro negou que a Renault esteja dando preferência para Alonso.

"É normal que Fernando seja escalado para mais testes nessa altura. Ele tem muita experiência e as informações que ele passa são muito valiosas para a equipe", afirmou Nelsinho.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Confiante, Kovalainen afirma que pode brigar pelo nessa temporada

Finlandês disse que tem "toda chance" de entrar na disputa pelo campeonato (Foto: McLaren Media Center)

No ano passado, o finlandês Heikki Kovalainen venceu o GP da Hungria e conquistou três pódios ao longo da temporada, mas finalizou o campeonato num decepcionante sétimo lugar. Ao mesmo tempo, o companheiro de equipe Lewis Hamilton se sagrou campeão e obteve cinco triunfos. Embora seja considerado por muitos uma espécie de segundo piloto da McLaren, Kovalainen se recusa a assumir o papel de escudeiro de Hamilton e garante que tem potencial para disputar o título.

"Ainda é cedo para dizer, mas espero estar pronto para lutar pelo campeonato. Sou um piloto de Fórmula 1 e preciso entrar em toda temporada com o pensamento de ser campeão. Do contrário, não haveria motivo para estar aqui. Acredito totalmente que começo o ano com toda chance de brigar pelo título. Aprendi muito no ano passado, cresci como pessoa e piloto, e sei que terei uma oportunidade se o carro for bom. Se isso acontecer, espero disputar o troféu de campeão", disse Kovalainen ao site oficial da Fórmula 1.

O finlandês também reconheceu que teve dificuldades para se adaptar à equipe McLaren. "Acho que comecei o ano de 2008 com um pensamento muito forte e me sentindo bem positivo. Mas, olhando para trás, talvez tenha demorado mais do que eu esperava para aprender sobre o time. Também coloquei pressão demais sobre mim quando as coisas não foram bem e aprendi a não me preocupar tanto com isso. Quero me divertir dentro da pista. Sinto-me muito melhor preparado do que estava no ano passado".

Diretor da Mercedes minimiza desempenho discreto

Até agora, a McLaren vem tendo uma performance abaixo do esperado nos testes de pré-temporada, mas o desempenho discreto não assusta os dirigentes da equipe. Em entrevista à revista Auto Motor und Sport, o diretor de competições da Mercedes, Norbert Haug, deu a entender que o time prateado ainda não mostrou todo o seu potencial.

"Toda as vezes que as condições da pista eram as mais rápidas e os outros faziam os melhores tempos, nosso carro estava nos boxes", afirmou Haug. Na semana passada, o australiano Mark Webber, da Red Bull, declarou que as equipes adversárias não estão subestimando a McLaren. "No ano passado, eles não aparecem muitos nos testes. Então, quando chegamos ao GP da Austrália, eles já foram muito, muito rápidos".

Toro Rosso apresenta novo carro e encerra temporada de lançamentos

Modelo da escuderia italiana foi o último a ser revelado antes do início da temporada 2009 (Foto: Divulgação / Toro Rosso Image Bank)

A temporada de lançamento dos novos carros da Fórmula 1 está encerrada. Nesta segunda-feira, a Toro Rosso, única equipe que ainda não havia revelado sua máquina para 2009, apresentou o modelo STR4 no circuito de Barcelona e deu fim ao período de apresentações dos bólidos para 2009. O carro da escuderia italiana foi baseado no modelo da co-irmã Red Bull e será empurrado por motores Ferrari neste ano. Segundo o chefe de equipe Franz Tost, o objetivo é manter a performance da última temporada, mas a Toro Rosso sabe que não será fácil.

"A temporada 2008 foi boa em termos de desempenho em pista, que excedeu as nossas expectativas. Quebramos nosso recorde de pontos, fizemos uma pole e vencemos o GP da Itália. Será difícil manter esse nível neste ano. Nossa meta é deixar cada circuito no domingo à noite com o sentimento de que demos o máximo. Os resultados vão depender do que os outros fizeram. O carro parece bom e mostra uma performance muito promissora", afirmou Tost.

O diretor técnico da Red Bull, Giorgio Ascanelli, garantiu que o modelo STR4 não é uma simples cópia do RB5 da Red Bull. "A fábrica da Red Bull Technology trabalha de forma significativa nas características essenciais do carro, incluindo sua largura e distribuição de peso. Entretanto, num modelo da Fórmula 1, o pacote gira em torno do motor e de peculiaridades dos pilotos. Como temos um motor diferente, nosso sistema de combustível e o tanque são diferentes. Assim, nosso carro é completamente diferente do modelo da Red Bull e foi desenhado por nós", disse Ascanelli.

Dupla titular mantém postura realista

Das dez equipes da Fórmula 1, a Toro Rosso é apenas uma de duas que promoveram mudanças em sua dupla titular em 2009. O novato suíço Sebastien Buemi, de 20 anos recém-completados, chega para substituir o alemão Sebastian Vettel, que assumiu a vaga do aposentado David Coulthard na Red Bull. O outro cockpit da Toro Rosso será mais uma vez ocupado pelo francês Sebastien Bourdais.

Em sua temporada de estreia, o novato Buemi tenta não criar expectativas exageradas. "É claro que desejamos melhorar e não queremos dar um passo para trás. Precisamos ter em mente o que alcançamos no ano passado. Acredito que podemos fazer um bom trabalho, mas temos de ser realistas. Minha meta é lutar contra meu companheiro de equipe e provar o meu talento neste ano. Estou realmente ansioso", declarou Buemi.

Por sua vez, Bourdais revelou ter tido uma boa primeira impressão do novo carro. "Acredito que a base dele é muito forte. Parece ser um carro bem balanceado. Tem sido um início encorajador, mas definitivamente há muitas coisas a fazer e será uma temporada de muito trabalho para a equipe. Faremos o nosso melhor. Se conseguirmos igualar o resultado do ano passado e eu somar mais pontos, estarei bem feliz".

Logo abaixo, confira mais fotos do novo modelo STR4: