quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Dirigentes apresentam USF1 e equipe se prepara para estrear na F-1 em 2010

Equipe chega para reaproximar os Estados Unidos e a Fórmula 1 (Foto: Toyota F1 World)

Agora é oficial: os Estados Unidos vão ter uma equipe na Fórmula 1 em 2010. Nesta terça-feira, o jornalista Peter Windsor e o engenheiro Ken Anderson anunciaram oficialmente os planos da nova equipe USF1 em entrevista ao Speed Channel e confirmaram que o time vai estrear na categoria no ano que vem. De acordo com Windsor, a crise econômica não será um obstáculo para a nova escuderia.

"Nós temos o orçamento para levar o projeto adiante e a recessão até nos ajudou de certa maneira. Para aqueles que perguntam 'onde está o dinheiro?' ou 'onde está a grande fábrica da USF1?', eu respondo que a nossa equipe será diferente. Temos uma postura diferenciada e que só com o passar do tempo ficará mais clara. Não existe um livro sobre como ser dono de equipe na Fórmula 1. Vamos fazer as coisas do nosso jeito", disse Windsor.

A base da nova USF1 vai ficar no estado da Carolina do Norte, perto da cidade de Charlotte. Para Ken Anderson, o fato de a equipe ser baseada fora da Europa não será uma desvantagem. "Muito da tecnologia da Fórmula 1 vem dos Estados Unidos. Como metade das corridas não será mais na Europa, há menos razões para se basear lá. O custo de ficar nos Estados Unidos é significativamente mais barato e há muita gente boa aqui. A logística é até simples", garantiu Anderson.

Motores e pilotos indefinidos

Por enquanto, a USF1 ainda não tem acordo firmado com nenhuma montadora para receber fornecimento de motores. "Vamos enviar propostas a todas elas. Queremos avisá-las de que estamos aqui", disse Ken Anderson". "Temos um cronograma para decisões como essa. São coisas que a equipe precisa fazer de qualquer maneira. Mas não acho que teremos muita dificuldade. Temos um orçamento e vamos usá-lo da melhor forma possível", completou Peter Windsor.

Embora a USF1 seja uma equipe dedicada a promover a Fórmula 1 nos Estados Unidos, o time pode ter pilotos estrangeiros. "Talvez a equipe contrate alguém experiente para a nossa primeira temporada e esse piloto, por definição, não precisa ser americano. Essa possibilidade é pequena, mas existe", disse Windsor. Apesar disso, o jornalista ressaltou que os pilotos americanos terão prioridade. "Todos aqueles que têm potencial para correr na F-1 estão na nossa lista. Danica Patrick é um nome que vamos observar. Ela tem talento", afirmou.

Além de Danica, outros pilotos cogitados são Scott Speed, A.J. Allmendinger, Conor Daly e também uma das maiores estrelas da Nascar, Kyle Busch.

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