quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

MEMÓRIA: Cinco momentos memoráveis da carreira de Niki Lauda

No próximo domingo, dia 22, o tricampeão mundial Niki Lauda comemora 60 anos de idade. Para celebrar a data, vamos relembrar cinco dos momentos mais memoráveis do lendário piloto austríaco:

5. O primeiro triunfo após o retorno com a McLaren
Após anunciar a aposentadora de forma súbita em 1979, Lauda abandonou a Fórmula 1 para cuidar da sua companhia aérea, a Lauda Air. Entretanto, o austríaco não mostrou como empresário a mesma habilidade que tinha como piloto. Sem dinheiro, foi forçado a retornar à F-1 e aceitou uma proposta da equipe McLaren, recém-comprada pelo jovem e ambicioso Ron Dennis. As dúvidas sobre a capacidade de Lauda se dissiparam logo em sua segunda corrida, o GP de Long Beach, que o austríaco dominou e venceu quase de ponta a ponta:


4. A vitória com o Brabham "ventilador"
Em 1978, a Brabham estava em desvantagem em relação a Lotus e Ferrari. Para mudar o panorama, o genial engenheiro Gordon Murray projetou o Brabham BT46B, apelidado de "carro-ventilador" ou "fan car". O modelo tinha um exaustor abaixo do aerofólio traseiro que, além de cumprir sua função principal, também criava um fluxo de ar que colava o carro no chão e permitia mais velocidade em curva. Lauda correu com o BT46B apenas no GP da Suécia de 1978. O austríaco venceu a corrida e o carro foi declarado ilegal dias depois:


3. A perda do título em meio ao aguaceiro de Fuji
Depois de quase morrer num acidente no GP da Alemanha, Lauda estava determinado a não dar outra chance para o azar. Na finalíssima do campeonato de 1976, o GP do Japão, o austríaco tinha três pontos de vantagem para o inglês James Hunt. Mas chovia forte na hora da largada e Lauda não quis se arriscar. Na segunda volta, encostou o carro nos boxes e explicou: "A Ferrari me paga para correr, não para me jogar da janela". Hunt terminou em terceiro lugar e levou o título com um ponto de vantagem para Lauda:


2. O tricampeonato por meio ponto
Na mais apertada decisão de título da história, Lauda derrotou o companheiro de equipe Alain Prost por apenas meio ponto em 1984. A finalíssima do campeonato foi o GP de Portugal, no Estoril. Enquanto Prost disparava na liderança, Lauda fazia lenta corrida de recuperação. O austríaco só precisava terminar no segundo lugar, e foi isso o que ele fez. Com uma ultrapassagem sobre Ayrton Senna e contando com a quebra de Nigel Mansell, Lauda chegou à posição que precisava e foi tricampeão:


1. O acidente quase fatal em Nurburgring
Por mais vitórias que Lauda tenha tido na carreira, não há como negar que o acidente quase fatal no GP da Alemanha de 1976 foi o momento marcante da trajetória do austríaco. Com o carro em chamas, Lauda sofreu queimaduras fortíssimas e foi levado ao hospital em estado crítico, mas sobreviveu. Semanas depois, já estava de volta para terminar num bravíssimo quarto lugar no GP da Itália. A experiência quase fatal mudou a postura de Lauda, que nunca mais se arriscou além do necessário numa pista de corrida:

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